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A evolução do tipo arquitetônico museu na arquitetura moderna, pós moderna e contemporânea

Por:   •  7/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  664 Palavras (3 Páginas)  •  199 Visualizações

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A EVOLUÇÃO DO TIPO ARQUITETÔNICO MUSEU NA ARQUITETURA MODERNA, PÓS MODERNA E CONTEMPORÂNEA

Rafaele Aparecida Figueiredo Gomes - Discente no curso de Arquitetura e Urbanismo na Faculdade Santa Maria (rafa.tec.edificacoes@hotmail.com)

Flora Oliveira de Souza Cardoso - Docente no curso de Arquitetura e Urbanismo na Faculdade Santa Maria (flordeoliveira@gmail.com)

INTRODUÇÃO

A presente pesquisa bibliográfica relaciona-se com a atividade de monitoria da disciplina de Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e do Paisagismo 4, tendo como objetivo analisar a evolução do tipo arquitetônico Museu na Arquitetura Moderna, Pós-moderna e Contemporânea.

METODOLOGIA

Foram realizadas leituras de livros e artigos acadêmicos, elaborados fichamentos e resumos voltados ao tema proposto e, a partir disso, buscou-se detectar tipologias e suas principais características, elegendo museus que melhor representam essa evolução.

RESULTADOS E ANÁLISES

Apesar dos museus serem locais tão antigos quanto a história da humanidade, segundo Kiefer (2000), os museus com a conformação que conhecemos atualmente surgiram apenas no século XVIII e consistiam em tipologias de Palácios (Figura 1 e 2).

[pic 1]  [pic 2] [pic 3]

No final do século XIX, os movimentos de vanguarda passaram a criticar os museus antigos, pela sua imagem de lugar conservador e fechado. Por isso, no período moderno, surgiram inovações para os museus, tendo como precursor Le Corbusier, com o projeto do Museu Sem Fim, Paris (Figura 3), no século XX (KIEFER, 2000).

[pic 4] [pic 5]

Mesmo não tendo sido construído, serviu como base para tipologias diferenciadas como a de “caixa fechada” + planta livre (Figura 4), e a de espaços envidraçados + planta livre (Figura 5), constituindo os modelos iniciais que incitaram propostas (FISCHMANN, 2003).

[pic 6] [pic 7]

Figuras 4 e 5: Museu de Ahmedabad e Galeria Nacional de Berlim, respectivamente.

Fonte: https://br.pinterest.com.

Com relação ao pós-moderno, os museus tornaram-se um fenômeno de massa. Surgiram tanto tipologias voltadas à tecnologia (Figura 6), representativo da evolução da tipologia de “caixa fechada” para “caixa hightech” (KIEFER, 2003), como outros mais voltados a projetos de ampliação, integrando presente com o passado, fazendo conviver o tradicional com novos trechos (Figura 7), tipologia chamada “museu colagem” (MONTANER, 2003).

[pic 8] [pic 9]

Figuras 6 e 7: Centro Cultural de Pompidou e Museu Staatsgalerie, respectivamente.

Fontes: https://www.dicasparis.com.br/ e http://architectuul.com/.

Na contemporaneidade, vê-se iniciar um período de intensa construção de museus emblemáticos (Figura 8), de caráter iconográfico e midiático, reforçando a imagem urbana e turística das cidades.

[pic 10]

Figura 8: Museu Guggenheim, Bilbao.

Fonte: http://megaengenharia.blogspot.com.br

Ainda assim, surgem museus que, apesar de iconográficos, preocupam-se em integrar as coleções com o espaço arquitetônico, onde o visitante torna-se um protagonista (Figura 9) e outros que, apesar de emblemáticos, preocupam-se em manter um vestíbulo branco e simples (minimalista), incentivando a exploração dos objetos expostos (Figura 10).

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