ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Por: Vitória Cunha • 4/7/2018 • Seminário • 4.101 Palavras (17 Páginas) • 210 Visualizações
ALUNOS:[pic 1]
HELOÍSA OLIVEIRA SILVA
MILENA JONAS BEM
MATEUS RANIERO ZAMPAR
VITÓRIA ARDNT CUNHA
Prof. Dr. Igor J. B. Valques
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
MARINGÁ
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................................
ESTUDO DE CASO..............................................................................
CONCLUSÃO .....................................................................................................
REFERÊNCIAS.....................................................................................................
INTRODUÇÃO
A água encontra-se disponível sob diversas formas e é uma das substâncias mais comuns existentes na natureza, cobrindo cerca de 70% da superfície do planeta. É encontrada principalmente no estado líquido, constituindo um recurso natural renovável por meio do ciclo hidrológico.
Na atualidade a água pode atuar como um recurso estratégico pois a ausência desta ou a sua presença em quantidade ou qualidade inadequada têm sido um dos principais fatores limitantes ao crescimento social e econômico de várias regiões do Brasil e do mundo.
Neste trabalho, é abordada a questão do abastecimento de água na cidade de Maringá e as razões e consequências da ausência de água na cidade em 2016. O estudo foi elaborado através de visitas a Estação de tratamento de água, a SANEPAR, onde coletou-se dados sobre o assunto a ser abordado. Além disso, foram realizadas entrevistas com pessoas que foram afetadas diretamente com a falta de água em 2016. Nesse caso, o estudo evidenciou a falta de alternativas para abastecimento caso haja problemas no sistema de captação ou distribuição. Verificou-se também que, em virtude do custo elevado e da falta de investimentos por parte dos órgãos públicos em alternativas secundárias, a população conta com o acaso.
ESTUDO DE CASO
Estima-se que 97,5% da água existente no mundo é salgada e não é adequada ao nosso consumo direto nem à irrigação da plantação. Dos 2,5% de água doce, a maior parte (69%) é de difícil acesso, pois está concentrada nas geleiras, 30% são águas subterrâneas (armazenadas em aquíferos) e 1% encontra-se nos rios. Logo, o uso desse bem precisa ser pensado para que não prejudique nenhum dos diferentes usos que ela tem para a vida humana.
A água não está limitada às fronteiras políticas dos países, razão pela qual quase metade da superfície terrestre é conformada por bacias hidrográficas de rios compartilhados por dois ou mais países. O Brasil compartilha cerca de 82 rios com os países vizinhos, incluindo importantes bacias como a do Amazonas e a do Prata, além de compartilhar os sistemas de aquíferos Guarani e Amazonas. Esse cenário se traduz em diferentes e oportunas possibilidades para a cooperação e o bom relacionamento entre os países.
Um Sistema de Abastecimento de Água caracteriza-se pela captação de água da natureza e posterior tratamento da mesma para que possa ser fornecida à população em quantidade compatível com as suas necessidades (consumo doméstico, serviços públicos, consumo industrial e outros). Um sistema de abastecimento pode apresentar diferenças construtivas significativas, consoante a dimensão do aglomerado populacional que se pretende abastecer. A importância e o enorme valor da água para consumo é por demais evidente, sendo que o estudo e a compreensão do funcionamento dos sistemas de abastecimento de água permitem produzir e/ou manter efeitos em áreas fundamentais como aspectos sociais, sanitários e econômicos.
Em áreas com maior dinamismo econômico e produtivo, como as regiões metropolitanas, o desafio do abastecimento está relacionado com a frequente utilização da mesma fonte hídrica para diferentes usos, o que resulta em conflitos ligados à quantidade e à qualidade da água. Além disso, o aproveitamento desses mananciais para o abastecimento dos grandes centros urbanos se dá, usualmente, por meio de sistemas que atendem várias cidades de forma simultânea e interligada. Consequentemente, o planejamento, a execução e a operação da infraestrutura hídrica, nessas regiões, são ações mais complexas e exigem maiores investimentos.
De acordo com o último censo demográfico realizado no Brasil no ano de 2010 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 82,85% da população conta com o sistema de abastecimento público e recebe água tratada. O maior índice encontrado é o do Distrito Federal, inclusive maior do que a média nacional, visto que 95,11% das casas contam com a água da rede geral de abastecimento, e o menor valor foi encontrado em Rondônia, onde apenas 38,50% da população recebe água tratada.
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM MARINGÁ
A oferta de água para abastecimento tem sido apontada como um dos grandes problemas do século XXI. Em nível mundial, de acordo com Sherbinin (1997), o crescimento demográfico e a crescente urbanização na segunda metade do século XX elevaram a demanda por recursos hídricos de tal modo que a população mundial está usando mais da metade da água superficial disponível, e estima que, por volta de 2025, essa proporção alcance 70%. Como conseqüência, haverá uma redução da quantidade e da qualidade da água dos ecossistemas aquáticos, responsáveis por variadas funções necessárias à vida.
Do ponto de vista qualitativo da água, muitos autores vêm tratando desse tema e evidenciando essa problemática. Dentre eles, Lvóvich e Rossolimo (1976) apontam que um dos problemas que se torna cada vez mais agudo é o esgotamento qualitativo das águas superficiais, causado por sua progressiva contaminação. O principal motivo dessa situação é que os rios foram utilizados para evacuação e diluição das águas residuais urbanas e industriais. Asseguram, ainda, que nem os procedimentos mais sofisticados de depuração das águas residuais vão excluir totalmente a contaminação, porque nelas permanecem substâncias dificilmente elimináveis. Por conseguinte, apesar dos gastos enormes, o esgotamento qualitativo só terá seu prazo retardado.
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