ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE ILUMINAÇÃO EM AMBIENTES INTERNOS
Por: Natália Nunes • 3/1/2018 • Trabalho acadêmico • 1.119 Palavras (5 Páginas) • 155 Visualizações
ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE ILUMINAÇÃO EM AMBIENTES INTERNOS
INTRODUÇÃO
Neste trabalho foi realizada a análise do sistema de iluminação de um ambiente a escolha do grupo. A análise se deu por meio de verificações perceptivas e instrumentadas que aconteceram em diversas visitas feitas ao local e por meio de entrevista com os usuários.
Após esta etapa de constatação e medidas, foi montado um modelo tridimensional do ambiente escolhido na plataforma Dialux e os resultados obtidos pelo software foram comparados aos obtidos nas medições.
O edifício escolhido para Análise das Condições de Iluminação em Ambientes Internos foi a papelaria Paper & Company que se localiza na Avenida Osvaldo Aranha, n° 210, nas proximidades da Faculdade de Arquitetura da UFRGS. O edifício foi escolhido não só pelas suas pequenas dimensões, que propiciaram uma dinâmica adequada para prática desse exercício, como também por ser acessível para todos os integrantes do grupo.
A loja Paper & Company é uma papelaria muito procurada por alunos da UFRGS, isto foi constatado durante as visitações para medições, nas quais era constante a presença desses usuários no lugar. Os materiais que ali são vendidos – papéis, canetas, pastas e presentes – ficam sempre ao alcance dos clientes, expostos em prateleiras horizontais no centro da loja e verticais nas paredes. A única atendente da loja trabalha atrás do balcão de atendimento que fica no fundo da loja - espaço do caixa e acesso ao depósito do pavimento superior -, contudo suas atividades fazem com que se desloque até os clientes para auxiliar na explicação dos produtos e organizar os materiais nas prateleiras.
As dimensões da loja são pequenas, 9,5 m x 3,2 m, e o espaço é longitudinal. A única iluminação natural se dá através da vitrine e da porta de entrada envidraçada. A necessidade de luz artificial é constante para suprir a falta dessa luz. Para este fim, é utilizado um conjunto de luminárias compostas por duas lâmpadas fluorescentes tubulares de luz branca.
ENTREVISTA
Foi realizada uma entrevista com a funcionária responsável pelas atividades da papelaria e com quatro clientes de idades variadas.
A funcionária, que está há sete anos trabalhando no local, se diz confortável com a luz no ambiente. Ela declara que a iluminação do espaço é agradável à permanência e suficiente para realizar todas suas tarefas visuais. Também foi afirmativa a resposta quando questionada sobre a capacidade de observar a passagem do dia de dentro da loja.
Os clientes responderam de maneira semelhante às perguntas. Todos afirmaram que a iluminação do ambiente é suficiente para realizar suas compras, sendo possível analisar os detalhes necessários nos materiais a serem escolhidos. Uma cliente de 44 anos respondeu “a luz é boa. Não tá forte demais, nem ruim de enxergar”. Um dos clientes, de 20 anos, quando questionado sobre a sua sensação em relação ao ambiente respondeu “Agradável. Tá tudo bem claro e dá pra ver tudo tranquilo. A luz é bem branca”. Outro cliente, de 12 anos, respondeu que a luz deixa o ambiente calmo. Ao questionamento sobre a capacidade de se enxergar bem as cores dos objetos expostos, a resposta de todos entrevistados foi positiva.
PERCEPÇÃO DO GRUPO
A percepção geral do grupo foi de que em certos locais da loja a iluminação é suficiente, porém em diversos pontos há uma penunbra que cobre certos materiais tornando a experiência espacial de caminhar pela loja menos prazerosa.
Também houve um acordo entre os integrantes do grupo de que a loja poderia oferecer uma melhor experiência aos seus clientes se houvesse uma distribuição de iluminações cênicas que dessem destaque a algumas prateleiras ou materiais específicos.
Nos gráficos 1 e 3 foram expressadas as medições realizadas na fileira de número 4 - em frente à porta -. Dá esquerda para a direita o gráfico expressa as medidas da porta em direção aos fundos da loja. Observando esses valores fica claro que os níveis de iluminâncias proximos à porta são maiores que os demais.
Já nos gráficos 2 e 4 se percebe que no sentido transversal da planta não há maiores padrões nos valores obtidos, sendo eles - excluíndo o fato de serem menores que os das colunas das pontas
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