ARQUITETURA E URBANISMO: CIDADE E DESIGUALDADES

ARTIGO

ARQUITETURA E URBANISMO: CIDADE E DESIGUALDADES

GRUPO: DANIEL MARQUES /JAQUELINE SOARESJESSICA APARECIDAREILLA INGRYD RENATA CAMILA

TURMAS: ARQUITETURA E URBANISMO /AU8Q30/ AU8P30

ARQUITETURA E URBANISMO: CIDADE E DESIGUALDADES

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP – CAMPOS BRASÍLIA

SILVA, Daniel Marques 1

SOARES, Jaqueline 2 

VENÂNCIO, Jessica Aparecida 3

                                                                                                                 MEIRELLES, Renata Camila 4

PEDROSO, Reilla Ingryd 5

RESUMO

O assunto que trataremos nesse artigo chama-se “Cidade e Desigualdades”, um tema que envolve a humanização da profissão, levando questões sociais para o dia a dia das pessoas. As desigualdades são notadas a partir da infraestrutura urbana, principalmente das grandes cidades, onde se possui um grande centro urbano com infraestrutura de serviços, cultura e lazer, e logo à alguns quilômetros de distância nas periferias existe uma infraestrutura diferenciada sem esses tipos de serviços para as pessoas de baixa renda, que geralmente não tem a facilidade de acessos em relação as pessoas que moram próximo ou até mesmo dentro desses centros. Esse tipo de planejamento urbano favorece classes com maior informação e poder financeiro desencadeando fatores como a separação de classes e separação de raças, concebendo uma arquitetura apenas para os grupos economicamente maiores. O objetivo geral desse artigo é estimular a discussão sobre a necessidade de mudança na infraestrutura das grandes cidades tendo como parâmetro as a valorização das classes socias mais pobres e qualidade de vida.

Palavras-chave: Cidade; Desigualdade; Infraestrutura urbana

ABSTRACT

The subject we will address in this article is called "City and Inequalities," a theme that involves the humanization of the profession, bringing social issues to people's daily lives. Inequalities are noticed from urban infrastructure, especially from large cities, where there is a large urban center with infrastructure for services, culture and leisure, and a few kilometers away on the outskirts there is a differentiated infrastructure without these types of services for low-income people who generally do not have the ease of access to people who live near or even within these centers. This type of urban planning favors classes with greater information and financial power, triggering factors such as class separation and race separation, designing an architecture only for economically larger groups. The general objective of this article is to stimulate the discussion about the need to change the infrastructure of large cities based on the valuation of poorer social classes and quality of life.

Keywords: City; Inequality; Urban infrastructure

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1Graduando do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIP – Campos Brasília, [e-mail];  2Graduanda do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIP – Campos Brasília, [e-mail]; 3Graduanda do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIP – Campos Brasília, [e-mail];  4Graduanda do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIP – Campos Brasília, [e-mail]; 5Graduanda do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIP – Campos Brasília, [e-mail]; Professora orientadora: Liliane Pimentel

1–INTRODUÇÃO

As grandes cidades tem grandes problemas a serem resolvidos, um desses problemas são os que estruturam na formação social que está ligada na infraestutura urbana. Os problemas de planejamento urbano nas cidades afetam fortemente as classes mais baixas, devido a grande concentração de serviços, cultura, e lazer localizado nos centros das cidades, enquanto as periferias não recebe esse tipo de tratamento, assim dificultando o acesso desses serviços para os moradores. A segregação urbana  está quase sempre conectada com o processo de separação de classe e raça em que a população mais pobre tende a morar em áreas mais distantes e menos acessiveis dos grandes centros.

2–CENTROS URBANOS

   Com o passar do tempo, esses centros vão se tornando carregados devido ao crescimento da população fazendo com que novos subcentros são criados, estes vão se valorizando, o preço do terreno no entorno desses subcentros se tornam caros, e consequentemente é ocupada pela população mais rica e assim criando o aumento na desigualdade social. O estado oferece uma boa infraestrutura pra esses centros  com maior diversidade de transporte, praças áreas de lazer... etc. Dessa forma o crescimento se torna maior ainda, porque proporciona mobilidade e atividades em seus espaços, incluindo trabalhadores das grandes periferias que precisam se deslocar para exercerem suas atividades.

3– ARQUITETOS E URBANISTA E PLANEJAMENTO

O papel do arquiteto e urbanista, neste sentido, é de reconhecer essa problemática e atuar profissionalmente buscando mudanças, para JOICE BERTH (2017), Arquiteta e urbanista de formação e pós-graduada em Direito, colunista do site Justificando, da revista Carta Capital:

“Pensando na raiz das desigualdades,

se consegue ter uma atuação profissional mais

 ampla no sentido de propor estratégias de urbanização

 e planejamento urbano que vão melhorar isso”

Arquitetura e urbanismo compreende o uso do espaço urbano como um lugar onde o homem apresenta seu comportamento, religião, condição física ou sócio econômica, pelo menos deveria ser assim mas, a diversidade acabou por ser a principal fonte da segregação urbana. Sobre a questão social, já que as casas ficam  afastadas dos grandes centros, e na questão racial que vem de consequencias desse afastamento e outros fatores urbanos, “uma solução seria comecar a abarcar a divecrsidade entre os profissionais que atuam no planejamento das cidades para que sejam pessoas mais periféricas que tragam essa visão a parti das suas próprias vivências” destaca JOICE (2017)