Teoria da Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo
Por: Carol Mello • 25/5/2018 • Seminário • 3.771 Palavras (16 Páginas) • 475 Visualizações
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Seminário
Teoria da arquitetura, urbanismo e paisagismo
Alunos: Ana Elisa, Caroline Mello, João Nelson e Viviane Raite
28 de março de 2018
Sumário
Sobre a autora................................................................................................................2
Sobre a obra...................................................................................................................3
Plantas.................................................................................................................4
Fachadas..............................................................................................................5
Programa.............................................................................................................6
Exigência artística.....................................................................................6
Exigência utilitária....................................................................................7
Meios de composição..........................................................................................8
Meios estéticos..........................................................................................8
Meios de edificação...................................................................................9
Expectativas.................................................................................................................10
Funcionais.........................................................................................................10
Bioclimáticas.....................................................................................................10
Econômicas.......................................................................................................10
Sociológicas......................................................................................................11
Afetivas..............................................................................................................11
Simbólicas.........................................................................................................11
Estéticas.............................................................................................................11
Bibliografia..................................................................................................................12
Sobre a autora
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Archilina de Enrico Bo, conheciada com Lina Bo Bardi, nasceu na Roma e se formou na Faculdade de Arquitetura da Roma em 1939.
No ano de 1940, Lina mudou-se para Milão, onde passa a atuar no estúdio "Bo Pagani" com o arquiteto Carlos Pagani.
Em 1946, Lina retornou para a Roma, onde se casou com Pietro Maria Bardi. Nesse mesmo ano, o casal visitou o Brasil e tiveram contato com vários artistas como: Oscar Niemeyer, Lucio Costa, Athos Bulcão e Portinari.
No ano seguinte, 1947, Pietro é convidado por Assis Chateaubriand para fundar e dirigir o Museu de Artes de São Paulo (MASP), o qual foi projeto por Lina, e por conta disso o casal se muda para o Brasil.
Em 1951, com a seguinte frase:
"Quando a gente nasce, não escolhe nada, nasce por acaso. Eu não nasci aqui, escolhi este lugar para viver. Por isso, o Brasil é meu país duas vezes, é minha 'Pátria de Escolha', e eu me sinto cidadã de todas as cidades, desde o Cariri, ao Triângulo Mineiro, às cidades do interior e às da fronteira."
Lina é naturalizada brasileira. Ainda nesse ano, Lina constroi a sua residência, a Casa de Vidro, na qual morou até a sua morte, em 1992.
Antes de sua morte, a casa foi tombada pelo CONDEPHAAT e a partir de 1990 se tornou o Instituto Bardi, que busca incentivar a arquitetura, o design, o urbanismo e a arte popular brasileira. 2
Sobre a obra
Local de construção: terreno pertencente a antiga Fazenda de Chá Muller Carioba, no bairro Morumbi, em São Paulo.
Descrição da obra: Em sintonia com outras casas de vidro pelo mundo, tais como a Casa Farnsworth (de Mies van der Rohe), a Casa de Vidro é um ícone da arquitetura moderna e um grande exemplo da experimentação que marcou a época. Nas áreas privadas, como quartos, banheiros e closets, os materiais são opacos, contudo, a grande sala de convivência é inteira de vidro, fundindo o interior com a floresta que o cercava.
A iluminação durante o dia é inteiramente natural e, durante a noite, vem de luzes no piso azul e de luminárias nas paredes desenhadas pela própria Lina. Para completar, ela coloca móveis com pés azuis em sua sala, para transmitir a ideia de suspensão e leveza.
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Plantas
Terreno
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Piso térreo
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Piso superior
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Fachadas
Frontal
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Lateral
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Posterior
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Programa
Lina Bo Bardi foi quem projetou sua casa e deu nome a ela de Casa de Vidro devido a sua imponente fachada de vidro, facilmente notada por quem passava pelo local. Como qualquer programa arquitetônico tem exigências, a casa de Lina não deixaria de ter.
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