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ASPECTOS HISTÓRICOS, ARQUITETÔNICOS E CONSTRUTIVOS DAS TERMAS

Por:   •  8/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.234 Palavras (5 Páginas)  •  334 Visualizações

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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

ADRIANA GEMAQUE DINIZ BIANCA BRAGA FLEXA

BRUNA RAYSSA OLIVEIRA DE SOUZA CÁSSIO ALEXANDRE AYRES DA SILVA LUIZ FELIPE MONTEIRO DE MELO

ASPECTOS HISTÓRICOS, ARQUITETÔNICOS E CONSTRUTIVOS DAS TERMAS

MACAPÁ 2014


ADRIANA GEMAQUE DINIZ BIANCA BRAGA FLEXA

BRUNA RAYSSA OLIVEIRA DE SOUZA CÁSSIO ALEXANDRE AYRES DA SILVA LUIZ FELIPE MONTEIRO DE MELO

ASPECTOS HISTÓRICOS, ARQUITETÔNICOS E CONSTRUTIVOS DAS TERMAS

Trabalho apresentado a disciplina Teoria, História e Crítica da Arquitetura e Urbanismo I do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro de Ensino Superior do Amapá sob orientação do professor Leonardo Beltrão.

MACAPÁ 2014


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        04

TERMAS        05

ANEXOS        10

CONCLUSÃO.        16

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        17


INTRODUÇÃO

A arquitetura romana foi a grande manifestação artística dos romanos, que privilegiavam as obras utilitárias e alcançaram grande eficiência na construção de aquedutos, banhos públicos ou termas, pontes, mercados etc. Este trabalho fará uma explanação sobre uma importante obra do Império Romano, que foram as termas, prédios destinados aos banhos públicos, que eram espaços com piscina aquecida onde os romanos mantinham a higiene e relaxavam.


TERMAS

Eram locais destinados a banhos públicos, que possuíam diversas finalidades entre elas higiene corporal, terapia pela água com propriedades medicinais e recreação. Embora os banhos públicos tenham sido iniciado pelo Caldeus, algumas das primeiras descrições do habito de frequentar as termas vieram dos Gregos.

O gregos utilizavam pequenas banheiras e lavatórios para o relaxamento e higiene pessoal, alguns exemplos eram os banhos no palácio de Cnossos, em  Creta. Na mitologia grega eles acreditavam que certas fontes naturais e piscinas eram abençoadas pelos deuses para a cura de doenças, em torno dessas piscinas sagradas os gregos criaram instalações balneárias para os que desejassem a cura, muitos deixavam ofertas para os deuses em busca dessa cura.

Em Serangeum foram criados balneárias encima de fontes termais e uma serie de nichos foram cordadas nas rochas para acomodar a roupa dos banhistas.  Os gregos utilizavam muito as fontes naturais para construir seus balneários e ao lado suas palestras que serviam para os seus exercícios físicos.

Os Romanos absorveram esses costumes mais superaram os Gregos em suas estruturas, quando o império romano se expandiu a pratica de banhos públicos se espalharam por toda a parte do mediterrâneo e em regiões da Europa e Norte da África, com a construção de aquedutos os romanos tinham água suficiente não só para o uso doméstico, agrícola e industrial, mais também para o seu lazer.


[pic 1]

Frequentar os banhos públicos era uma das atividades mais comuns para todas as classes sociais na Roma antiga, menos para os escravos enquanto os extremamente ricos construíam balneários em suas casas, o banho dos romanos comuns eram em balneários públicos, os que desejavam tomar banho em um privado teriam que desembolsar uma certa quantia para ter esse pequeno luxo.

Porém, os banhos públicos eram muito mais magnífico e equipado pois possuía Biblioteca, calçadas, piscinas e instalações desportivas. O mais famoso era o termas Caracalla que era forrado em Mármore e era tão grande  quanto  um palácio.

Ao tomar um banho o Romano se expunha gradativamente ao aumento da temperatura, para que esse ritual fosse realizado todas as termas possuíam  camarás que ficavam gradativamente mais quentes.

A divisão das termas se dava da seguinte forma:

Apodyterium: Era a entrada dos termas romanos. Serviam como vestiários. Era sempre a primeira camâra, logo após ao pórtico da entrada. Nesta câmera o banhista se despia e guardava suas roupas, sempre vigiadas por um escravo.


Tepidarium: Câmara de temperatura morna que preparava ao banhista para o banho de água quente.

Sudatorium: Câmara com vapores, parecida com a sauna moderna (sala de transpiração).

Palaestra: Patio central para o qual se abriam todas as demais câmaras e era  usado para exercícios físicos.

Tabernae: Lojas adjacentes às câmaras de banho, onde se vendiam bebidas e comidas.

Caldarium: Banhos de água quente. Era uma camâra luminosa e enfeitada. As grandes termas tinham inclusive piscinas, onde se podia nadar. Em termas menores, o banho era feito em banheiras ou tanques de água quente.

Frigidarium: Camâra destinada aos banhos de água fria. Em grandes termas o frigidarium podia ser descoberto e incluía entre suas instalações uma grande piscina onde se praticava natação (Natatiae).

Laconicum: Câmara seca.

Hypocaustum: Sistema de aquecimento sob o pavimento, em que o ar aquecido das fornalhas circulava através de tijolos perfurados, e daí espalhavam calor no interior das paredes.

Praefurnium: Local das fornalhas subterranêas que aqueciam o ar e a água das banheiras.[pic 2]

A imagem acima mostra como era uma das estruturas das termas, pois algumas eram menores e outras maiores.


[pic 3]

A imagem acima mostra não só os materiais que eram utilizados, mais também como uma camará poderia ser organizada, podemos notar elementos arquitetônicos notáveis. Atentando também para as fornalhas que aqueciam o ambiente.

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