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Análise Critica - Rodoviária de JAU

Por:   •  13/4/2024  •  Trabalho acadêmico  •  785 Palavras (4 Páginas)  •  69 Visualizações

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Analise crítica  das obras de arquitetura da época moderna, em especial da obra rodoviária de Jau do Vila Nova Artigas

  1. Resumo ( deixamos pro final)
  2. Sumario
  3. Introdução – apresentação da obra e autor

O rodoviário de Jau, projetado pelo Arquiteto João Batista  Vilanova Artigas, em 1973, em meio ao um contexto urbano, chama atenção não somente pela “engenhosidade” que foi a solução utilizada no desenho da estrutura de sua cobertura, claramente notada pelos pilares que possuem uma forma de ‘flor’. Trabalhando uma forma, que para época, com o concreto armado em alta, era muito peculiar, como também pela intenção de aproveitamento do desnível de 6 metros aproximadamente dado aos quatro pavimentos da Rodoviária, onde o autor da obra abrange dois eixos paralelos para acesso ao público e um trajeto no meio destes dois eixos, sendo que era uma antiga linha férrea, e com a obra, se abriu um terceiro leito carroçável somente para ônibus que atendem ao embarque e desembarque da sua estação.

Em 1973, estava no período moderno da Arquitetura, Artigas por ser um dos Pioneiros, mais uma vez revela que a arquitetura não é somente construção, mas arte, transformando esta obra, em um dos mais belos e apreciáveis contexto de arte construída, vivida e interagindo com o nosso espaço, onde podemos sentir as três dimensões de arte. Conforme afirmação de ARTIGAS:

“Admiro os poetas. O que eles dizem com duas palavras a gente tem que exprimir com milhares de tijolos.”
―João Batista Vilanova Artigas

O projeto da Rodoviária, ficou muito conhecido, por conta disso abre- se uma discussão quanto ao formato da situação do terreno, a rodoviária entre em contato com um formato virtual, o que se vê em um eixo, não necessariamente se vê no outro eixo paralelo. Enquanto que na rua XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX  entendemos sua arquitetura como um grande terraço coberto, com os pilares em seu formato de ‘flor’ a mostra e suas cúpulas abrangendo uma iluminação zenital. Do outro lado na rua, verifica-se que há uma complexidade maior neste conjunto , onde destacamos a entrada da estação as bilheterias, o lance das rampas interligando os andares, lojas e um outro pavimento com uma vedação em vidro, deixando permeável todo este contexto urbano aos frequentadores e por ultimo o ultimo pavimento de “caixão” perdido, que se mantem o acesso a rua XXXXXXX, conforme mencionado acima.

Artigas, ou João Batista Vilanova Artigas (Curitiba23 de junho de 1915 — São Paulo12 de janeiro de 1985), começou engenharia e depois se formou em arquitetura pela POlitecnica, considerado um dos pioneiros da arquitetura moderna, foi um dos fundadores e professores da FAU- USP, cujo prédio fez parte de seus inusitados projetos do século XX.

Conhecidos por ações politicas, na época da Ditadura, Artigas foi demitido da USP e se exilou no Uruguai. Foi responsável pela mudança da grade curricular do curso de arquitetura e Urbanismo, porém na época que foi expulso, essas diretrizes foram deixadas de lado por conta da Ditadura Militar. Pouco tempo depois ele retorna ao Brasil, mas volta a ser professor somente depois da anistia, retornando a USP, como professor auxiliar.

Entre varias obras, podem-se destacar algumas das principais:

  • 1942 - "Casinha", residência construída para o próprio arquiteto no bairro de Campo Belo
  • 1946 - Edifício Louveira, no bairro de Higienópolis Painel de Francisco Rebolo
  • 1952 - Estádio do Morumbi
  • 1961-1969 - Edifício-sede da FAU-USP, na Cidade Universitária da Universidade de São Paulo
  • 1949 - Residência Álvaro Correia de Sá 1
  • 1950 - Antiga Estação Rodoviária (Atual Museu de Arte de Londrina –
  • 1973 - Estação Rodoviária de Jau- Obra objeto de estudo

  1. Objetivo

O objetivo deste estudo esta em não somente envolver e conhecer a Obra estuda, ou seja o Rodoviário de Jau, quanto comparar em questões construtivas, urbanísticas e contextual  de outras obras de outros arquitetos que também fizeram parte do Período Modernista. Visualizando as formas de interpretações, as necessidades do período, juntamente com suas inovações. Relatando que para a época estudada, havia uma questão de inovação, não somente de materiais, mas de ideias, podendo quebrar parâmetros e utilizar de suas obras uma nova maneira de ver, pensar e utilizar o seu conjunto edificado.

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