Análise da estética em "O elogio ao Horizonte" de Eduardo Chillida

UMA ANÁLISE A CERCA DA OBRA “ELOGIO AO HORIZONTE” DE EDUARDO CHILLIDA

O Elogio ao Horizonte de Eduardo Chillida oferece uma experiência estésica sensorial direta em relação ao objeto e desse modo, concretizando significado estético.

A obra de Chillida pode ser classificada como uma obra de gênero artístico de Escultura, por oferecer uma experiência contemplativa sensorial, através da visão e do tato, e de proporcionar nessa experiência um significado relevante. A estrutura tem uma plástica que se insere na natureza como se fosse uma “moldura” do horizonte à sua frente, um portal para o “infinito”. A estrutura, o vazio e a paisagem se unem de forma harmoniosa para uma contemplação cheia de significância.

Ao adentrar nesta escultura, têm-se novas experiências estésicas. A circunferência no topo da estrutura, aberta para o céu, nos coloca em centralidade em relação à paisagem à sua volta. Tornamo-nos o centro do horizonte, do “infinito” exposto por Chillida. Como a obra transmite significado relevante no seu espaço interior, podemos então, classifica-la também como uma obra de gênero artístico de Arquitetura.

O Elogio ao Horizonte, como o próprio nome diz, remete à uma contemplação daquela natureza ao qual ele está inserido. A simplicidade da estrutura é ao mesmo tempo carregada de significado. A obra parece diversas vezes “enquadrando” a paisagem natural, nos vazios à sua volta e na circunferência vazada no topo, e o observador no centro do todo. Eduardo Chillida oferece uma obra intrigante de significado relevante e agrega primorosamente dois gêneros artísticos, Escultura e Arquitetura.