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Apologia a deriva

Por:   •  5/7/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.354 Palavras (6 Páginas)  •  592 Visualizações

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UNIVERSIDADE SALVADOR[pic 1][pic 2]

LAUREARTE INTERNACIONAL UNIVERSITIES

FELIPE DOMINGUEZ

LUIZA CAROLINE

JAMILLY SOUSA

MANUEL MARQUES

RUBEM SOUZA

TURMA: NR01

Salvador

2015

UNIVERSIDADE SALVADOR[pic 3][pic 4]

LAUREARTE INTERNACIONAL UNIVERSITIES

Cartografia

Trabalho apresentado por discentes do segundo semestre do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Salvador, objetivando a Análise Cartográfica da disciplina Cartografia, ministrada pela docente Ana Licks.  

Salvador

2015

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................... 04

OBJETIVO ..........................................................................09

MAPAS ...............................................................................

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...............................................

INTRODUÇÃO

O bairro da Barra é um dos bairros mais tradicionais e antigos da cidade de salvador. Preserva até hoje em sua paisagem um acervo histórico e arquitetônico valioso para o Brasil. Um dos seus ícones mais famosos é o Farol da Barra, um elemento marcante na região.

Seus acessos principais são pela avenida Centenário a oeste, avenida Oceânica ao sul, e parte da avenida sete de setembro que abrange desde a ladeira da barra e vai até a Praça Castro Alves. (SANTOS et al, 2010)

Segundo Lynch (2010), a percepção de cada indivíduo da cidade é parcial e fragmentada, ou seja, envolve outras referências. A imagem do espaço é definida através de vários elementos, e não apenas de um, por exemplo se apenas um elemento de um espaço for implantado em outro, vai provocar uma estruturação de imagem distinta da anterior.

A legibilidade é apontada como elemento crucial da estrutura cotidiana, que nada mais é do que a clareza da paisagem da cidade. Para esse tipo de compreensão, é necessário levar em conta a cidade como um objeto de percepção dos indivíduos que lá habitam, ou seja, a imagem da cidade presente no imaginário de cada habitante. Uma imagem clara nos permite uma locomoção mais rápida e fácil, além de que um ambiente ordenado pode servir como um sistema de referências.

Através de experiências sensoriais cada indivíduo cria sua imagem do ambiente, cada observador idealiza sua imagem individual, porém é comum em uma região existir um consenso entre membros do mesmo grupo, e essas imagens em consenso que são utilizadas interessam aos planejadores urbanos, que são responsáveis pela organização do espaço que será utilizado por uma quantidade grande de pessoas. (LYNCH, 1970)

“O conceito de imageabilidade não tem, necessariamente, conotações com algo de fixo, limitado, preciso, unificado ou ordenado regularmente, embora possa, por vezes, ter essas qualidades. Também não significa visível, óbvio, evidente ou claro. O meio ambiente é fortemente complexo se o tentarmos estruturar no seu todo, enquanto a imagem evidente depressa cansa e apenas pode apontar para poucas características do mundo vivo.” -LYNCH, Kevin. “A imagem da cidade”

Lynch estabeleceu cinco elementos que considera essenciais para definir a imageabilidade de um lugar, são eles: Vias (ruas, calçadas, ferrovias, etc.), limites: (contornos perceptíveis, como muros, rios, construções, etc.), bairros: (são áreas da cidade distintas por alguma característica ou identidade), pontos nodais:( são pontos de convergências de pessoas), marcos referenciais: são objetos que servem como ponto de referência. (LYNCH, 1970)

As vias são predominantes na paisagem urbana, e a sua importância, depende do nível de conhecimento dos habitantes em relação a região que vivem. São consideradas locais de circulação e locomoção de modo habitual.

[pic 5]

 Fonte: http://www.curtosim.com.br/praca-da-avenida-centenario

Os limites são elementos lineares não entendidos como via, que são utilizados como fronteiras entre duas faces: praias, margens de rios, construções, muros e paredes. Um exemplo de limite é a balaustrada que separa a calçada da praia.[pic 6]

                   Porto da Barra. Foto: Tássia Catarina Guimarães

Já os bairros são as regiões consideradas médias ou grandes de uma cidade, e são reconhecidos por possuírem características comuns que os identificam. Facilmente identificáveis pela sua parte interior, mas também usados como referência externa.

[pic 7]

                                           Fonte: Google maps

Os pontos nodais são pontos estratégicos da cidade que chamam atenção, atraem muitas pessoas e que o observador pode entrar. Podem basicamente junções, locais de interrupção de transporte, cruzamentos.

[pic 8]

                                                  Foto: Farol da barra

O shopping barra é um outro exemplo de ponto nodal.

[pic 9]

Fonte: http://www.vivasalvador.com.br/cidade/shopping-barra/

Os marcos referenciais são considerados referências em que o observador não entra. São capazes de identificar uma região, e podem ser vistos de muitos ângulos e distancias. (LYNCH, 1970)

Morro do cristo na barra é um exemplo de marco.

[pic 10]

Fonte: www.meulouca.com.br

Farol da barra é um marco e um ponto nodal.

...

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