Arq Vii Escola de Veneza

Gregotti, Aldo Rossi e Manfredo Tafuri estão associados à Escola de Veneza, cujo nome oficial é Instituto de Arquitetura e Universidade de Veneza - IAUV.

Entre os membros do Instituto estão neorracionalistas e neomarxistas, que compartilham a preocupação com o "papel social fundamental da arquitetura" e veem seu trabalho como uma crítica ao modernismo e à teoria da modernização.

Os editoriais de Gregotti da década de 1980, como "A necessidade da

teoria" e "O exercício do detalhe" são bem característicos do

movimento neorracionalista. Procura reestabelecer as fundações

teóricas do projeto arquitetônico e desenvolver um metódo lógico de

projeto.

Gregotti propõe duas ideias - lugar e genus loci - ao programa de neorracionalistaspara as tipologias de construção. Essa teoria vem da fenomenologia de Heidegger. Ele considera o fincar a primeira pedra no chçao - um ato de reconhecimento local - como a origem da arquiteura. Por meio da modificação e utilização da paisagem, se cria uma arquiteura do contexto.

As modificações feitas na natreza pelo homem revelam a verdade do local, que se torna indispensável para a paisagem, que é vista como "a soma total de todas as coisas". Temos como exemplos: ordernar geometricamente a natureza, idealiza-la e invoca-la como um espelho da verdade.

A teoria dos materiais da arquitetura e a importância da figura como estrutura organizacional foram centrais para este livro, mas não abordaram as questões organizacionais específicas deste projeto. O ambiente é composto por resquícios de sua própria história. Assim, se os signos da história se consolidam e se sobrepõem em forma na geografia, o projeto arquitetônico tem a tarefa de chamar a atenção para a essência do contexto ambiental através da transformação da forma.

Desde 1964, as reflexões de Gregotti sobre a arquitetura têm convergido em várias questões. Desde então, Gregotti tem procurado manter uma relação aberta, senão coerência, entre teoria e prática em seu trabalho.