Arquitetura de defesa e estâncias- Gunter Weimer- livro- A arquitetura
Por: Milena Tagliapietra • 22/8/2022 • Resenha • 601 Palavras (3 Páginas) • 119 Visualizações
WEIMER, Gunter. A arquitetura: Síntese Rio-grandense. 3. ed. Porto Alegre:
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1999.
Resenha crítica – Texto 2
O livro de Gunter Weimer nomeado por A arquitetura, publicado pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no ano de 1999. Diante disso,
os capítulos Arquitetura de defesa e estâncias aborda aspectos referentes das
construções da época, e como toda a relação das posses de terras, os materiais locais
e a mão de obra influenciaram na arquitetura. Também, é abordado a relação da
expansão das fronteiras, com o objetivo de conquistar cada vez mais o território do
Rio Grande do Sul.
Dessa forma, ao decorrer do texto, no capítulo arquitetura de defesa, o autor
cita que, por volta de 1736, Cristóvão Pereira chegou a Rio Grande e deu início a
construção da vila, porém cometendo o erro de implantar no local mais vulnerável para
invasão dos castelhanos. Na medida em que o acercamento do território passou a ser
militar, as primeiras providências no âmbito da arquitetura foram foi a construção de
um presídio, no sentido de “presidir” a conquista territorial, um forte e não uma prisão,
o qual foi denominado Jesus-Maria-José. Ainda, Gunter relata que foi totalizado a
criação de 14 fortes para a proteção de ambos os lados de acesso a vila.
Sendo assim, com a concepção desse primeiro forte houveram algumas
questões tratadas, tanto em relação a materialidade local e a mão de obra. Como é
descrito no texto pelo autor, o forte não foi construído como era de costume, em pedra,
por consequência de diversos motivos, como a disponibilidade de pedras, a mão de
obra indígena que não possuía conhecimentos necessários para a utilização do
material, com isso, o forte Jesus-Maria-José foi construído a partir dos materiais
disponíveis: paliçadas de madeira calçadas por plataformas de terra e cercadas por
um fosso com água. Com isso, toda essa questão demonstra a importância da
adaptação de uma arquitetura para o local onde será inserida, pois, mesmo o forte
não sendo concebido como tradicionalmente, tendo que ser adaptado a realidade dos
fatores externos, cumpriu com sua funcionalidade com base nas condições da época.
Ainda, houveram mais algumas obras militares, como as trincheiras, baterias
etc. Outro aspecto abordado pelo autor é que não existe documentações que
comprove os nomes dos técnicos capazes, os arquitetos na construção desses fortes,
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