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Arquitetura dos Jesuitas no Brasil

Por:   •  27/3/2017  •  Resenha  •  590 Palavras (3 Páginas)  •  2.518 Visualizações

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Texto 2

A Arquitetura dos jesuitas o Brasil

O texto explica como a arquitetura jesuíta o brasil é singular, mostrando que esta pertence a nossa história. Ele também nos lembra que enquanto na Europa o barroco esta em pleno exuberância, enquanto aqui no brasil as construções eram mais sóbria e levavam em consideração o gosto popular. Lembrando que as construções jesuítas não eram apenas de edifícios religiosos mas podia-se encontra-las por todo traçado da cidade. Todas as obras deixadas pelos jesuítas podem não ser a maior contribuição arquitetônica para o brasil, mas certamente é a mais significativa.

O fato da companhia jesuíta ter inicio no fim do renascimento e começo do barroco, levou alguns críticos a englobar toda arte dos séculos XVII  e XVIII de “arte jesuíta”. Porem, é fato que, independente da companhia jesuíta, tanto a arquitetura religiosa quanto a civil teria passado por essas transformações. Isso devido ao desgaste da faz formulas neoclássicas renascentistas, por tanto se repetirem, ela teria chegado ao barroco de qualquer forma.

Atribuir a arte jesuíta a esse longo período é, evidentemente, errado. Em contrapartida essa afirmação não é de um todo errada, já que a arquitetura jesuíta compreendia diversas formas de acordo com a localidade e característica de cada período, porém, sempre com uma personalidade inconfundível dos padres e do espirito jesuítico.

O partido arquitetônico jesuíta seguia o tradicional partido empregado pelas ordens religiosas com algumas diferenças. Podemos citar o dispor da construção de quadra, formando um ou mais pátios, foi mantida, porém, decorrente da vida ativa dos padres, eles perderam aquela atmosfera de sossego e recolhimento das demais construções religiosas.

Um dos quartos da quadra era sempre ocupado pela igreja, cujo, frontispício, mantido no alinhamento do quarto contíguo, formava com este, em elevação, um plano so, correspondendo ao colégio uma linha horizontal continua e ao corpo da igreja um frontão de empena, com torre servindo de remate à construção.Essa disposição, clara e coerente, era geralmenteadotada quando, de início, não fazia parte do programa a construçãode uma segunda torre.No que se refere à planta baixa das igrejas, o partido aqui adotado pelos jesuítas foi, quase exclusivamente, o de uma só nave.

O partido geral de uma só nave inclui, no caso das igrejas jesuíticas brasileiras, plantas de quatro tipos diferentes.

Primeiro o tipo mais singelo, que teria sido o das capelas rudimentares dos primeiros tempos e no qual a capela-mor e a nave constituemum mesmo corpo de construção dividido convencionalmente emduas partes por um arco cruzeiro.

Depois o partido tão generalizado, próprio das igrejas mais antigas e daquelas que, embora relativamente recentes, obedeceram a umprograma mais modesto de construção: igrejas onde aparecem perfeitamentediferenciadas a nave e a capela-mor propriamente dita, de largura e pé-direito menores, partido claro e franco de composição,que depois se desenvolve em Minas Gerais.

O terceiro grupo reúne as igrejas cujo traçado corresponde a umaacomodação entre essa forma singela mais geral e o partido já o seu tantocomplexo das igrejas maiores do século XVII. Nessas igrejas, mantêm-se aindaos três altares usuais do modelo anterior, com a particularidade, porém,de se criarem, também para os colaterais, pequenas capelas apropriadas, demaior ou menor profundidade, onde tais capelas formam conjunto com a capela-mor.

O último tipo – o das igrejas maiores seiscentistas, já influenciadas pelopadrão de planta então corrente da igreja jesuítica romana de Gesù.Em vez dos três altares – caso mais geral nas igrejas do tipoanterior – contam-se aqui numerosos altares dispostos em capelas laterais,sendo que as duas mais próximas da capela-mor faziam-se quase sempremais largas e mais altas, quando não também mais profundas, com aquelemesmo objetivo de marcar, em planta, o cruzeiro.

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