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A Evolução da Arquitetura no Brasil, desde a Arquitetura Indígena.

Por:   •  24/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.615 Palavras (7 Páginas)  •  304 Visualizações

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ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO DE GRANDE PORTE

A Evolução da Arquitetura no Brasil, desde a Arquitetura Indígena.

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A Evolução da Arquitetura no Brasil, desde a Arquitetura Indígena.

INTRODUÇÃO

Desde pequenos aprendemos na escola que o Brasil foi descoberto pelos portugueses em 1500, pela expedição liderada por Pedro Álvares Cabral. E também sabemos que já existiam pessoas morando aqui, diversas tribos indígenas faziam dessa terra de Santa Cruz seu lar e moradia.

Com isso podemos ver que a maior parte das inspirações arquitetônicas no Brasil foram trazidas pelos Europeus.  Território conquistado por povos indígenas, que praticamente não possuíam arquitetura a não ser a habitacional, e, mesmo assim, de caráter tradicional, mais ou menos imutável, ao receber os conquistadores portugueses, o Brasil passou a integrar uma cultura nova.

Assim como ocorre em qualquer país, o patrimônio arquitetônico se estrutura com base em influências artísticas, políticas e econômicas de cada época. E com o Brasil não poderia ser diferente. Por isso, a evolução da arquitetura no mundo ocidental teve reflexos diretos no país. O rompimento ocorreu apenas no início do século XX, com a criação do movimento Modernista. 

Por ter se tornado uma colônia designada a exploração, o Brasil susteve grande parte do progresso político, econômico e cultural português, várias pessoas acabaram se fixando, formando uma cultura com atributos pouco a pouco alternativas, apesar de depender dos usos e costumes da capital portuguesa a nascente de todos os arquétipos, de todos os padrões. Independentemente desta restrita submissão a arquitetura civil encontrou-se a todo o momento livre e sem compromisso, recorrendo primeiro ao prazer das necessidades básicas do que ao luxo e conforto, partindo-se ao improviso e a ferramentas da terra, semelhante a algumas influencias de práticas indígenas. cultura brasileira, especialmente a da elite, durante muitos séculos, foi a cultura do provisório, predominando a ideia de que a vida que realmente importava e valia a pena viver era em Portugal. Para lá, seguia a maior parte das riquezas, requisitadas pela Coroa ou pela nobreza, e lá se ancoravam os projetos de futuro, vivendo-se na colônia com o menor gasto possível. Mesmo os edifícios públicos, como as Casas de Câmara e os palácios de governo, ou os palacetes de grandes senhores, eram pobres e acanhados em comparação a congêneres europeus.

Condição distinta foi a da Arquitetura Sacra, ainda que considerasse o Brasil de modo a ser averiguada com os olhos colocados na Europa a colonização também deu sentido a uma população atual no principio incerto, mas gradativamente enraizada. Era necessário dar assistência religiosa para a população e os índios serem salvos para cristo na visão dos colonizadores católicos, para então a religião ter importância centralizada, causando assim o estilo de vida da época. Para que isso acontecesse a Coroa expediu numerosos missionários, fundando assim mosteiros e igrejas. Lado a lado a igreja pleiteou a construção de vários colégios, hospitais e outras estruturas.

Os períodos que compõem a história arquitetônica brasileira são:

Maneirismo (1530 - 1630)

Predominante na Europa no século XVI, o estilo maneirista português foi implantado na colonização brasileira e pode ser visto até os dias de hoje em fortalezas, igrejas, conventos e mosteiros. Eram construções compostas por fachadas geométricas e simétricas para edifícios civis e militares, como órgãos públicos e fortificações, e mais ornamentadas para igrejas e mosteiros.

[pic 1]

Nossa Senhora da Graça Olinda mais antiga do Brasil

Barroco e Rococó (1600 - 1770)

Caracterizada pela riqueza de detalhes e de materiais, como ouro e pedras preciosas, a arquitetura barroca se firmou no País justamente graças ao ciclo do ouro, no século XVII. As primeiras construções foram nas cidades litorâneas, como Salvador, Recife e Rio de Janeiro, que eram as portas de saída de todo o ouro retirado de Minas Gerais. E somente no século XVIII, as famosas igrejas mineiras de Ouro Preto, São João Del Rei e Mariana começaram a ser construídas. O interior talhado a ouro é a principal característica do período. O rococó é considerado a última fase do barroco e foi criado na França. No Brasil, está presente nas fachadas tridimensionais e nas cúpulas das igrejas. O período foi eternizado pelo trabalho de Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho (1730 – 1814), que esculpiu as obras sacras das mais importantes igrejas das cidades históricas de Minas Gerais.

[pic 2]

igreja de são Francisco em ouro preto

Neoclassicismo (1770 - 1830)

O neoclassicismo é marcado pela volta dos traços simétricos e geométricos e é inspirado na arquitetura greco-romana. O período marca o final do ciclo do ouro, a chegada da família real portuguesa ao Brasil e a ânsia da população pela independência. Foi mais forte no Rio de Janeiro,devido à necessidade de reurbanizar o local para acomodar a corte recém-chegada da Europa. A Igreja da Candelária, no Rio de Janeiro, é uma das principais construções do período.

[pic 3]

Teatro da Paz – Belém do Pará

Ecletismo (1830 - início do século XX)

O desenvolvimento das cidades, fortalecido após abolição da escravatura e a proclamação da República, em 1889, gerou um enfraquecimento do estilo neoclássico rígido. Com o aumento populacional urbano, as classes dominantes procuravam se diferenciar misturando elementos arquitetônicos de outros países e épocas, como a arquitetura gótica, florentina e normanda, em suas construções. Ao redor do mundo, a tendência era a mistura de estilos para se criar uma nova linguagem arquitetônica. Exemplos disso no Brasil são: o Teatro Municipal (inspirado na Ópera Garnier,de Paris) e a Pinacoteca do estado, em São Paulo. No Rio de Janeiro, o Museu Nacional de Belas Artes e a Biblioteca Nacional.

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