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As Interpretações sobre a obra de arte são validas

Por:   •  21/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.281 Palavras (6 Páginas)  •  349 Visualizações

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Centro universitário UNIEURO- Águas Claras

Turno: Matutino                  

Periodo : 8° Semestre

Professora: Andrea Tibery

Disciplina: Estética

Todas as interpretações sobre a obra de arte são validas

Aluna: Márcia Pereira da Silva - CPD: 21744

Brasília DF, 18 de Setembro de 2016

Todas as interpretações sobre a obra de arte são validas

 

        O autor deste livro é Luigi Pareyso ,ele lecionou durante um tempo na faculdade de Turim e na Universidade Nacional de Cuyo, em Mendoza, Argentina. Ele foi membro da na Accademia Nazionale dei Lincei, do Institut International de Philosophie, alem de ter sido diretor e fundador da Revista de Estética .  Durante sua vida ele escreveu diversas obras aos quais ele que se voltaram para a Filosofia da Existência, à Hermenêutica, à Filosofia da Religião e à Estética .  Uma das suas obras mais conhecidas é Os problemas da estetica. no entanto ele apresenta um vasto trabalho : Ontologia della libertà: il male e la sofferenza, Truth and Interpretation, Estetica: teoria della formatività (1954), Verità e interpretazione (1971) Dostoevskij: filosofia, Problemi dell'estetica entre diversos outros livros.

        A problemática aqui escrita foi retirada do livro "Os problemas da estética",  cujo o escritor foi PAREYSO, Luigi . Esse tema da problemática abordada aqui foi  relevante no Cap. 10 " Leitura da Obra de Arte" onde o autor  organizou o seu texto em tópicos para gerar uma melhor compreensão. Ele começa seu  texto falando a respeito da "fruição e contemplação da obra da arte", nessa parte ele faz uma breve síntese a respeito do tema do capitulo que será abordado, também fala a respeito de alguns pontos muito importante para a fruição como a da obra de arte tais como a natureza do gosto, a contemplação. No próximo tópico, é tratado a respeito dos "problemas da execução da obra de arte: execução e as varias artes"  nesse momento ele fala sobre como é diferente o processo de execução, isto é como a obra se apresenta ao público e também  como os diferentes tipos de arte possuem uma execução diferentes e demonstrando isso através de algumas comparações entre essas artes, um dos tópicos. Nessa parte ele fala também sobre o mediador e sua importância para a interpretação.No tópico seguinte ele descreve "as relações entre obra e execução" nessa parte do texto ela fala da importância da execução para a obra de arte dizendo que a execução é justamente o que a faz viver a partir de sua própria vida. Em seguida ele   aborda  "o problema da interpretação" onde ela vai falar sobre a multiplicidade que será a problemática aqui abordada.

        Segundo o autor, a interpretação possui uma infinidade de possibilidades e de processos. Devido a esse fenômeno não é possível ter nem uma interpretação e nem um processo definitivo, estando assim, sua revisão sempre propicia a transformação.  Cada pessoa pode possuir uma interpretação diferente sobre uma mesma obra, e uma pessoa pode ter diversas interpretações desta obra ao longo de sua vida pois os estímulos e as circunstâncias que a levaram a ter determinada interpretação variam conforme o seu amadurecimento.  O autor define que, " a interpretação é  o encontro de uma pessoa com sua forma" . Ela se dá através de uma sintonização entre a obra e o seu admirador, ocorrendo aqui um encontro de infinitas possibilidade tanto de afeto como de pontos de vista. Neste momento observador sintetiza diferentes realidades e as adéquam aos seus anseios pessoais. No entanto, ela não deve assumir um caráter de aproximação mesmo nunca sendo definitiva e sempre estar passível de alterações. Mesmo ela sendo sempre nova e diversa ela ainda não recai sobre no subjetivismo e no relativismo.

        O professor Verlaine Freitas possui graduação em Filosofia (1994), mestrado em Filosofia (1996) e doutorado em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2001); fez estágio de Pós-doutorado na University of Windsor, Canadá (2011). É professor associado da UFMG e pesquisador do CNPq. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Estética. Atualmente trabalha principalmente nos seguintes temas: estética, psicanálise, Kant, Theodor Adorno e cultura de massa.

        Segundo ele, em uma entrevista dada para o site da Universidade Federal de Minas Gerais. A qual ele estava a divulgar os temas quer seriam abordados no 11º Congresso Internacional de Estética. Ele afirma que:

        A sociedade comporta vários mundos, várias regiões do saber e das práticas, que não necessariamente se comunicam integralmente umas com as outras. O mundo da religião tem seus princípios, suas normas. Testemunhas de Jeová têm um código específico para interpretar a realidade. Os mórmons pautam sua existência por determinados aspectos, os evangélicos por outros e assim por diante. Por mais que haja intromissão de fora, eles seguem parâmetros específicos de interpretação de mundo, de crítica de valores. Os cientistas também fazem isso. Não chegamos ao laboratório e dizemos que eles não podem fazer um certo experimento, a não ser em casos críticos, como os que envolvem a ética. E podemos dizer que a arte também tem o seu mundo, o seu espaço, mas queremos compartilhar seu objeto de uma forma diferente do mundo dos cientistas, pois pensamos que o mundo da arte é mais permeável a nós. É como se os cientistas fossem credenciados para atuar numa área específica na qual nós não entramos. No caso da arte, parece que todo mundo tem cidadania ali, podendo chegar e dizer: esta obra de Stockhausen não é boa, é esquisita, ninguém entende nada.        

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