CURSO DE PSICOLOGIA RELATORIO DE ESTAGIO SUPERVISIONADO
Por: Tássia Zuanny • 31/8/2018 • Relatório de pesquisa • 5.984 Palavras (24 Páginas) • 336 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC
BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
ARQUITETURA BRASILEIRA
SÃO PAULO/ 2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC
FICHAMENTOS DOS SEMINÁRIOS SOBRE ARQUITETURA BRASILEIRA
TÁSSIA GABRIELE DOS SANTOS ZUANNY
SÃO PAULO
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC
FICHAMENTOS DOS SEMINÁRIOS SOBRE ARQUITETURA BRASILEIRA
Fichamentos dos seminários apresentados em sala de aula do curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, 4° período, turma BAUCAS4MB, na diciplina Arquitetura Brasileira.
Docente Responsável (a):
Prof(a). Ana Paula Coelho de Carvalho
SÃO PAULO
2017
RESUMO
O trabalho apresenta os fichamentos dos seminários apresentados em sala de aula, pelos alunos do curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, na disciplina Arquitetura Brasileira, turma BAUCAS4MB, aula responsável pela professora Ana Paula Coelho de Carvalho. Os seminários foram divididos em grupos de 3 ou 4 alunos, para apresentar os tópicos da Arquitetura Brasileira, escolhidos pela docente responsável.
As apresentações ocorreram entre as datas de 20/02/2017 á 15/05/2017, sendo uma ou duas apresentações por aula. Os seminários tinham como objetivo explicar e ensinar os tipos de arquitetura existentes no Brasil, divididos cronologicamente. Eram apresentados por meio de slides com tópicos e fotos de exemplos das obras comuns a cada período. Ao final de cada apresentação, a professora responsável Ana Carvalho, implementava o assunto abordado pelos alunos para total entendimento da turma. Foi solicitado que os alunos que estivessem assistindo os seminários citados, entregassem um resumo do tema abordado por aula. O seminário e os resumos entregues, serviram como um dos modos de avaliação da disciplina.
1. INTRODUÇÃO
No curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo na disciplina de Arquitetura Brasileira, do 4° período em 2017, com a docente responsável Ana Carvalho, como forma de aprendizagem e avaliação, foi solicitado os alunos um seminário explicativo sobre os períodos da Arquitetura Brasileira.
Os temas foram divididos cronologicamente, sendo estes: Arquitetura vernacular, colonial e barroca; Neoclassicismo, Ecletismo e Art Nouveau; Ramos de Azevedo; O neocolonial e a Semana de Arte Moderna, Pioneiros da Arquitetura Moderna no Brasil, Gregori Warchavick; Art Deco e a Arquitetura da verticalização, Rino Levi; Lucio Costa, Salão de 1931. MEC/RJ, Pavilhão Brasil em NY 1939, Brasília; Oscar Niemeyer. Brasília; Arquitetos cariocas: Alvaro Vital Brasil, Affonso Eduardo Reidy, Carmen Portinho, irmãos Roberto; Arquitetos Paulistas: Oswaldo Bratke, Vilanova Artigas e Lina Bo Bardi; Brutalismo Paulista: Paulo Mendes da Rocha; Arquitetura Contemporânea. São Paulo e Rio de Janeiro; Arquitetura Contemporânea. Brasil.
O seguinte trabalho, expõe em forma de fichamento, os seminários acima citados.
2. ARQUITETURA VERNACULAR, COLONIAL E BARROCA
A arquitetura colonial é definida do Brasil como a arquitetura realizada no atual território brasileiro nos séculos XVII e XVIII. Ela chegou ao país por meio dos colonizadores portugueses, sofrendo influências portuguesas, espanholas e francesas. Permaneceu até as primeiras décadas do século XVIII e surgiu no Brasil 100 anos depois do seu surgimento na Europa. O barroco teve seu ápice em 1760, com a variação do rococó e do barroco mineiro.
Com as suas características, o barroco foi uma resposta do catolicismo ao protestantismo e se desenvolveu durante o chamado “Século de Ouro” no país.
2.1 INTRODUÇÃO
O movimento se integrou ao importante papel da Igreja durante o século de XVII, onde foi desenvolvida uma arquitetura monumental e sóbria, com grande simplicidade nos ornamentos.
O barroco se fundiu a reforma protestante e por isso, as igrejas não poderiam ter ornamentos e nem imagens. Os católicos apresentavam a estética teatral, sensorial e dramática.
2.2 CARACTERISTCAS
As suas características eram: Proximidade com o real, obras irregulares; medalhões em pedra lavada, linhas e curvas retorcidas, estruturas policromadas, grande manipulação da luz, personagens esculpidos com feições de dor, linguagem dramática, racionalismo, exagero e rebuscamento, uso de figuras de linguagem, união do religioso e do profano, jogo de contrastes, valorização dos detalhes.
A linha medieval foi conservada nas construções barrocas, criando uma paisagem homogênea e possuía janelas retangulares e telhados com canal de telha de barro que criavam beirais largos.
Como material, o barroco utilizou o barro e a madeira que eram abundantes na época.
2.3 PRINCIPAIS OBRAS
Como principais construções do estilo barroco, podemos ressaltar a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, em Salvador, que é uma expressiva tradição barroca no país e que foi indicada para eleição das 7 maravilhas do Brasil.
O projeto foi de autoria do mestre Gabriel Ribeiro, também o construtor do edifício. No século XIX, o interior da Igreja foi renovado, e os seus altares foram substituídos entre 1827 e 1828 por José de Cerqueira Torres. A Ordem Terceira de São Francisco, que iniciou na Bahia e ergueu a Igreja, encomendou em 1833 a confecção de ramalhetes e castiçais. Em 1834 foi realizada uma pintura por José Rodrigues Nunes e na mesma época, Cerqueira Torres foi novamente contratado para a realização de painéis e frontões entalhados para os altares. A igreja foi reconsagrada e reaberta em 4 de julho de 1835.
A igreja foi construída por ferro e pilares em alvenaria, com um grande portal de pedra decorado com relevos e um frontão impositivo. A fachada, ricamente ornamentada com relevos, é um caso único no Brasil. O desenho da planta da construção é de tradição franciscana e jesuíta. A sua fachada é fechada por portas com almofadões em relevo. A decoração interna primitiva, em estilo Barroco, foi substituída entre 1827 e 1828 por seis altares laterais e uma capela-mor em estilo Neoclássico com talha dourada, que constituem o principal trabalho do mestre entalhador José de Cerqueira Torres, ainda em excelente estado de conservação.
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