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Cidade, Higiene e Habitação

Por:   •  29/5/2017  •  Resenha  •  594 Palavras (3 Páginas)  •  168 Visualizações

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Universidade São Francisco Curso de Arquitetura e Urbanismo

PROJETO DE URBANISMO IV  1°sem 2017

Profa Laura Reily  Profa.Debora Gomes

Aluna: Fernanda da Silva Pereira              R.A: 002201500473

Resenha Critica

                       Capítulo 2 : Cidade, Higiene e Habitação.

    Durante os séculos XIX e XX as cidades sofreram grandes alterações por conta do seu crescimento populacional desgovernado, resultando em falta de estrutura urbana, aglomerações, ocasionando uma notável piora na qualidade de vida da população.

    Por conta desses fatores as condições eram inviáveis e insalubres, com isso houve uma busca por soluções que melhorassem isso, uma das soluções encontradas foi a construção de habitações para a classe trabalhadora das empresas ferroviárias e industria capitalista, criando um conjunto de moradias para essas pessoas.  As ideias dessas moradias foram pensadas de acordo com os preceitos de higiene, ma tentativa de torna-las exemplos de um novo modelo habitacional.

    Porem a diferença entre as classes também foi uma das consequências das aglomerações, por serem diferentes não habitavam os mesmos lugares, sendo a classe operaria a mais prejudicada, pois suas moradias cheias de pessoas eram as que mais sofriam com as epidemias da época.

     Buscando resolver estas situações o Estado fez modificações que visavam atender a demanda de conforto, saúde e produtividade. Essas modificações fizeram com que o espaço das moradias fossem modificados, separando principalmente o trabalhador e seus meios de produção, resultado disso era a melhoria de higiene, e solucionando as questões relacionadas ao conforto delas, pois assim aspectos como insolação ventilação e iluminação seriam melhores trabalhados nas edificações. Alem de todos esses fatores nas construções, foi enfatizada a importância de se fazer uma tubulação separada da água potável para as águas servidas, o que facilitou na higiene das moradias.

    Após todas as modificações as “casa deveria abrigar toda a família sem superlotação, em quartos separados por sexo e privativo para os pais”.(Correia,2004,p.31), ou seja as casa desses conjuntos eram germinadas com dois quartos, sala, cozinha e banheiro. Conforme iam sendo feitas as mudança dentro das habitações, também foram ocorrendo mudanças em relação a posição da edificação no terreno, elas começaram a se afastar das divisas laterais, o que melhorou a iluminação em todos os ambientes.

      Mas as mudanças não poderiam ocorrer só no ambiente interno das moradias, como também deveriam ocorrer em toda a cidade, com alguns pensadores importantes da época repensaram o estado das cidades industriais, propondo ordenamentos urbanos que fossem satisfatórios. Um desses pensadores foi CHOAY, que segundo ele esses ordenamentos se dividem em três modelos, o culturalista, o progressista e o naturalista, também conhecidos como reformadores sociais, twendo grande influencia no período.

     Dentre esses pensadores, Robert Owen foi um dos primeiros a realizar essas propostas sociais , fixando a jornada de trabalho de 10 horas, mesmo antes da existência da legislação do trabalho, buscou também reformar a moradia operaria estabelecendo a pratica obrigatória da escolaridade para seus empregados. Já Tony  Garnier idealizou uma cidade industrial com separações das funções urbanas, utilizando de espaços verdes e usando materiais novos.

    Com pensamentos em comuns esses teóricos pensaram na arquitetura e urbanismo como um modelo passível de reprodução que funcionasse a favor das condições de vida da população, porem foram poucos que realizaram um numero significativo de construções.

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