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Cidades par pessoas

Por:   •  13/7/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.106 Palavras (5 Páginas)  •  464 Visualizações

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Três tipos de atividades ao ar livre

O livro, publicado em 70, é uma crítica a arquitetura funcionalista da época.

As diversas atividades durante o dia-a-dia em uma rua qualquer como pedestres indo de um lugar a outro, pessoas conversando, exercitando-se ou sentadas; todas essas atividades são influenciadas por uma série de condições. E o ambiente físico é um destes fatores: um fator que influencia essas atividades no grau e no modo como são realizadas.  

De forma bastante resumida, o autor divide as atividades ao ar livre em três categorias, em que cada qual gera diferentes demandas ao espaço físico: atividades necessárias, atividade opcionais e atividades sociais: atividades necessárias, que são maios ou menos obrigatórias: ir à universidade ou ir trabalhar, ir as compras esperar o ônibus, atividade s do cotidiano, e são atividades que são realizados sob quase qualquer condição, portanto, são mais ou menos independentes do ambiente exterior; atividades opcionais são aquelas realizadas quando existe um desejo a faze-las e se o há tempo e ambiente para que elas sejam possíveis. São elas: caminhar com o intuito de lazer ou simplesmente sentar e observar em volta. Essas atividades acontecem apenas quando as condições externas são favoráveis, quando o clima está bom ou o ambiente se faz convidativo. Essa condição é especialmente dependente das condições exteriores.

Quando as áreas públicas são pobres em qualidade, apenas atividades estritamente necessárias ocorrem. Quando as áreas ao ar livre são de qualidade, atividades necessárias são realizadas de maneira mais demorada, pois as condições externas são melhores. Além disso, uma vasta gama de atividades opcionais irá ocorrer se o ambiente externo se torna convidativo a parar, sentar, interagir, etc. em ruas e cidades de baixa qualidade de espaço público poucas atividades são realizadas. As pessoas se apressam a chegar o quanto antes em casa. (Segurança).

Atividades sociais são todas aquelas que dependem da presença de outros nos espaços públicos. Atividades sociais são crianças brincando, pessoas se encontrando ou conversando, contatos passivos, que segundo ao são ver e ouvir outras pessoas. Essas atividades também podem ser denominadas de atividades “resultantes” porque em quase todas as instâncias elas são engendradas a partir das duas outras formas de atividades anteriormente evidenciadas. Atividades sociais ocorrem espontaneamente, como consequência direta de pessoas se movendo e compartilhando o uso dos espaços públicos.

O caráter das atividades sócias varia, dependendo do contexto no qual elas ocorrem. Em ruas residenciais, perto de escolas, perto de escritórios, onde houver um limitado número de pessoas com interesses em comum ou “valores” em comum. Atividades sociais em espaços públicos podem ser bastantes compreensíveis: cumprimento, conversas, pois as pessoas “conhecem” umas às outras pois se encontram com frequência.

Em cidades e centros urbanos, atividades sociais costumam ser mais superficiais (Simmel), com a maioria de contatos passivos – ver e ouvir pessoas desconhecidas. Mas mesmo essa modesta forma de atividade pode ser bastante atrativa.

Uma atividade social acontece sempre que duas pessoas estão juntas em um mesmo espaço. Ver e ouvir as pessoas, encontrar-se, por si mesma, já é uma forma de contato, ou seja, uma atividade social. O encontro, ou apenas estar presente, é além disso, a semente para formas mais intensas de atividades sociais.

Essa conexão é importante em relação a planejamento urbano. Embora a estrutura urbana não determine a qualidade, conteúdo e intensidade dos contatos sociais, arquitetos e urbanistas podem afetar as possibilidades de encontro e contato entre pessoas – possibilidades que aumentam as chances de outras formas de contato mais intensas.

Esse é a principal questão da investigação do livro: as possibilidades de encontro e chances de ver e ouvir outras pessoas.

Vida entre construções não é simplesmente tráfego de pedestres ou atividades de recreacionais. Vida entre construções compreende toda uma gama de atividades, as quais, combinadas formam atrativos e significativos espaços comuns.  

Vida entre edifícios

Oportunidades de encontros e atividades diárias em espaço público de uma cidade ou área residencial permite cada um estar entre outros, ver e escutar outros, interagir com outras pessoas em situações diversas.

O modesto “ver e ouvir pessoas” deve ser considerado em relação com outras formas de contato e como parte de uma gama de atividades sociais, desde muito simples e reservadas formas de contato a conexões complexas e emocionalmente envolvidas. O conceito de vários níveis de intensidade de contato é a base da seguinte esquema: contatos passivos (“ver e ouvir” outras pessoas; possibilidades de diálogos; conhecidos; amigos e amigos íntimos. Intensidade de contatos). Comparado com outras formas, contatos de baixa intensidade podem parecer insignificantes, no entanto, são pré-requisitos para outras formas de interação mais complexas.

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