DP Teoria da arquitetura e Urbanismo
Por: Karen Ariani • 6/5/2016 • Projeto de pesquisa • 651 Palavras (3 Páginas) • 496 Visualizações
Intervenções em Centros Urbanos
É no centro das cidades que acontecem as mais diversas atividades comerciárias e de serviços, sendo importantes pelo dinamismo da vida urbana. Essas atividades algumas vezes, extrapolam os limites territoriais, formando assim, com sua expansão, subcentros. Este processo de descentralização foi sem dúvida o motivo da degradação dos centros das cidades, ocorridos desde a década de cinquenta na Europa e América do Norte.
Já aqui no Brasil, essa discussão iniciou-se a partir da década de oitenta, haja vista que os centros urbanos se dividiram em centro histórico, financeiro, comercial ou simplesmente centro.
Como exemplo, tomamos a cidade de São Paulo. Seu centro histórico (centro velho) encontra-se degradado com muitas edificações públicas abandonadas, porém sua vida urbana acontece em horário comercial, após o expediente, suas largas vias ficam vazias, sem qualquer atividade de entretenimento, cultura e lazer. No centro novo ainda há ocupações de moradia.
Citando os subcentros: Paulista, coração financeiro de São Paulo e Berrini, tomada de poeira e gruas, num crescimento acelerado pelo bom imobiliário.
Antes de intervirmos no centro urbano, é necessário sabermos o porquê da intervenção, se a caráter físico e/ou funcional.
PROCESSO DE INTERVENÇÃO- 1950 A 2004
O processo de Intervenção nos centros urbanos aconteceu em vários períodos, conduzidas por motivações e necessidades de resgatar a identidade e história urbana, sociabilidade e diversidade, melhorar a infraestrutura existente, mudar padrões sócio demográficos, equilibrar os deslocamentos pendulares, distribuição e abastecimento.
A Proposta de Urbanismo, exposta na Carta de Atenas (1933), deu indícios das ações que sucederam.
Para aquela geração, o interessante era demolir e construir para renovar. Nos EUA, essa renovação tomou proporções enormes, movidas pelo capital imobiliário.
Já os europeus conseguiram frear a deterioração e impedir as demolições em larga escala.
Voltou-se para resolver problemas de congestionamentos e a reconstrução das cidades pós-guerra e a recuperação do espaço público.
Outra estratégia nos centros nessa época foi dar caráter exclusivo das principais vias de comércio aos pedestres. De 57 a 62, aproximadamente cinquenta cidades aderiram a essa solução.
O Efeito dessa renovação de 60, foi que com a demolição em massa, remanesceram muitas áreas, por conta da falta de investidores imobiliários. Outra problemática a ser estudada.
O ano de 74 foi considerado o ultimo em renovação urbana. As criticas se posicionaram, dando partida á uma nova fase de processo de intervenção.
Nesse período, incluíram a restauração e preservação dos edifícios históricos. Essa nova fase privilegiava a preservação urbana, incorporando os edifícios históricos nos projetos de reestruturação das atividades nos centros.
Cresce também as atividades comercias e de lazer, como os Shoppings. A população se segregava cada vez mais.
Essa
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