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Estudo Dirigido - História da Arquitetura

Por:   •  20/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.817 Palavras (8 Páginas)  •  117 Visualizações

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Universidade FUMEC/FEA

Curso: Arquitetura e Urbanismo

Disc.: NHT-201 – História da Arquitetura e do Urbanismo I

Prof.: Luiz Helberth Pacheco

Nome do Aluno: Maria Eduarda Camilo, Maria Luiza Caldeira e Isabela Rajão

Estudo dirigido

Tema: Antiguidade remota, Urbanismo e Monumentalidade

Valor: 10 pontos

1. A muralha desempenhou um papel fundamental na imagem da cidade. Ela imprimiu uma nova ordem à vida coletiva. Cite 5 funções da muralha nas primeiras cidades da Mesopotâmia.

Valor: 02 pontos.

Desde o começo da civilização na Mesopotâmia, as cidades eram protegidas por muralhas e suas construções mais altas eram os templos, chamados de zigurates. Com o tempo, essas cidades foram crescendo e despertando a cobiça das vizinhanças  que passaram a medir forças e a disputar o território. Diante disso, a muralha se tornou um artefato urbano de muito peso na paisagem desempenhando assim diversos papéis, como a de separação de limites para a sociedade, o que garantia uma certa organização à mesma; bloqueio contra os ataques dos invasores; divisão das cidades para a organização quanto a classes sociais; marcador para o limite de cidade e campo; além de atribuir forma para as cidades. Posteriormente, diante desses fatos, houve a necessidade de separar o poder religioso do administrativo, surgindo então os primeiros comandantes militares.

2. A passagem de uma ordem agrícola para uma ordem urbana produziu alterações no cotidiano, na economia, na estética e no modelo de ocupação do solo. Cite 5 características que diferenciavam a cidade da aldeia.

Valor: 02 pontos.

Cidade é um símbolo de aglomerações humanas com edificações próximas com atividades culturais, mercantis e espaços para indústrias. Bem semelhante, a aldeia é uma aglomeração pequena de povoação rural sem muito movimento econômico.

As duas organizações humanas se diferenciam de formas diversas, por mais que toda cidade se iniciou de um vilarejo ou de uma aldeia. As cidades abrigavam um maior número de habitantes e também pautavam em um comércio voltado para busca da produção de excedentes, a fim de fomentar as trocas e a economia. Ademais, possuíam como sistema governamental a monarquia, além de conter estruturas para saneamento básico, educação, saúde, transporte, lazer, alimentação, esportes e  segurança. Também, as cidades eram  marcadas pela presença de muralhas e de grandes monumentos, como templos e palácios, que simbolizavam o poder sobre determinada região.

As aldeias possuíam uma densidade humana baixa e sua organização política era de pequeno acesso (exemplos: cacique em aldeias indígenas e o líder é escolhido  pelos moradores). Era comum que sua atividade alimentícia vinham da agricultura e da pesca partindo da subsistência, além de serem desprovidas de monumentos e muralhas, outro fator diferente da cidade. As aldeias eram identificadas por fundações de casas construídas com materiais simples e naturais.

Em suma, suas maiores diferenças são: a organização política, infraestrutura,, densidade urbana, a presença de monumentos e muralhas e comércio.

3. Com que valores culturais urbanos os homens antigos se identificavam? Como esses valores facilitavam a sua dominação pelo estado?

Valor: 03 pontos.

Cite 5 valores. Para cada valor, relacione:

  • Valor:
  • Resposta do estado para facilitar a dominação sobre os homens urbanos:

Os homens antigos se identificavam com valores que fossem essenciais para a sobrevivência  e convivência em grupo. Visando isso, o Estado, a fim de agrupar um maior contingente de pessoas e obter um maior engajamento dessas na participação da vida social, estimulava esses valores a partir de práticas e construções, objetivando assim um poder mais forte e centralizado nas cidades.

Exemplos desses valores:

  1. Segurança: a segurança é um dos valores mais apreciados pelo ser humano, uma vez que está ligada diretamente à sobrevivência. Para isso, o Estado atraía os homens antigos para as cidades a partir da construção de muralhas e o treinamento e formação de exércitos militares, que garantiam a proteção contra invasões e guerras.
  2. Religiosidade: A religião sempre esteve ligada ao ser humano, podemos dizer que está praticamente inerente ao mesmo. A fim de facilitar a dominação da população, o Estado construía templos onde aconteciam cultos e ritos ligados à exaltação de divindades e a adoração à morte, nos quais atraíam diversas pessoas.
  3. Poder: Valor intrinsecamente ligado à dominação, o poder demonstra força e autoridade de uma comunidade ou região. Em vista disso, o Estado  manifestava o poder por meio da construção de grandes monumentos e de uma organização política hierarquizada, pautada na figura do rei, o que impunha respeito e controle sobre a população.
  4. Lazer: O lazer é uma das principais ferramentas para elevar a qualidade de vida de um local. Baseado nisso, o Estado proporcionava áreas de lazer como banhos públicos e praças para incentivar o convívio  e a diversão de sua população, o que gerava um engajamento voluntário do povo para com o Estado, facilitando a dominação.
  5. Comércio: O comércio exerce uma atividade vital para o desenvolvimento da economia de uma nação. Baseado nisso, o Estado fomentava a produção de suprimentos a partir da atividade e criação de novas práticas agropecuárias, gerando assim uma maior diversidade de produtos e produzindo excedentes, que contribuíam para que a capacidade do comércio crescesse, fomentando as trocas e garantindo desse modo uma economia fortalecida e o abastecimento de toda população.

4. Caracterize o urbanismo das cidades setentrionais, meridionais e centrais da Mesopotâmia.

Valor: 02 pontos.

Setentrionais: O urbanismo das cidades setentrionais se baseia em um estado militarizado, possuindo um traçado regular, com planos retangulares definidos por muralhas com ameias construídas em pedras, com diversas portas monumentais de onde partiam vias principais que demandavam o edifício de importância mais próximo. As ruas eram largas para facilitar o deslocamento de tropas. Os edifícios eram erguidos geralmente em forma de torre, situadas nas bordas da cidade, que se comunicavam com a muralha e com o fosso navegável. Era comum a existência de duas cidadelas com muros próprios no interior da muralha principal. Uma continha os palácios e os templos, e a outra se localizava a fortaleza militar. A casa de pátio era o tipo de habitação mais comum da região, com poucas aberturas e com a presença de um átrio.

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