Evolução dos Perímetros Urbanos
Por: liliancabidele • 21/11/2019 • Trabalho acadêmico • 752 Palavras (4 Páginas) • 130 Visualizações
EVOLUÇÃO DOS PERÍMETROS URBANOS E A INFRAESTRUTURA EXISTENTE DA CIDADE DE RIO BRANCO/ ACRE
EVOLUTION OF URBAN PERIMETERS AND EXISTING INFRASTRUCTURE OF CITY OF RIO BRANCO/ ACRE
José H. Santiago
Juliane Barros
Lilian Cabidele
Luan Portela
¹ Arquitetura e Urbanismo. Centro Universitário Uninorte, AC, Brasil.
*Autor correspondente:
RESUMO
Introdução:
Objetivo:
Método:
Resultados:
Considerações Finais:
Palavras-chave: Perímetro urbano. Infraestrutura urbana. Rio Branco. Acre.
ABSTRACT
Introduction:
Goal:
Method:
Results:
Final considerations:
Keywords: Urban perimeter. Urban infrastructure. Rio Branco. Acre
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INTRODUÇÃO
Rio Branco, capital do Estado do Acre, tem como ponto de origem o abeiramento do seringueiro cearense Neutel Maia no final dos anos 80, incumbido do desenvolvimento dos seringais nas margens do Rio Acre. A nomenclatura recebida pela cidade foi um tributo feito ao Barão do Rio Branco, responsável pelo incremento na relevância das questões relativas ao Estado. Nesse momento, é crucial retomar a história e relembrar o Tratado de Petrópolis firmado entre Bolívia e Brasil com o intuito de garantir o empossamento do conjunto de terrenos correspondentes ao terreno acreano e a possibilidade de exploração da borracha, produto primário da coagulação do látex da seringueira.
Com Coordenadas Geográficas de 9°58’29’’ (s) e 67° 48’36’’ (W.) e uma altitude de 152,5 m, Rio Branco situa-se em ambas as margens do Rio Acre. Sua topografia à direita (na região hoje denominada por 2° Distrito) é constituída por imensa planície de aluvião, enquanto que à margem esquerda, caracteriza-se por uma sucessão de aclives suaves. O processo de formação do núcleo urbano de Rio Branco se deu a partir do momento em que a economia comercial voltada à importação de gado da Bolívia, se torna mais rentável que a economia extrativista da borracha, visto que o espaço do seringal deixava de ser um espaço privado e tornava-se público, transformando-se numa área livre para o estabelecimento de diversos comerciantes, um porto seguro para os regatões sírio-libaneses, um lugar de trabalho para uma grande variedade de profissionais (desde advogados, médicos, barbeiros, fotógrafos, jogadores, artistas, até prostitutas que eram importadas da Europa). Porém melhorias urbanas na capital só se deram no momento em que a sede da mesma foi transferida para a margem esquerda do rio Acre, visto que a margem direita era alvo de inundações constantes.
O município de Rio Branco foi criado em 13 de junho de 1913 pelo Decreto Federal 9831 de 23 de outubro de 1912, porém três anos antes de sua criação, o então prefeito Gabino Besouro assumiu a prefeitura em 1909, apossou-se das terras do seringal “Empreza”, dando início à divisão dos lotes e arruamento da futura cidade, instalando nessa área a sede do governo e todos os serviços administrativos. A partir de 1920, a cidade passou a ter as primeiras construções de alvenaria, por iniciativa governamental. As primeiras edificações foram o Mercado Público, o quartel da Guarda e o Palácio do Governo. Com o crescimento da cidade e as crescentes construções em alvenaria, o governo do Território do Acre estimulou a criação das primeiras olarias cerâmicas em Rio Branco.
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