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FICHAMENTO DO LIVRO “COMPLEXIDADE E CONTRADIÇÃO EM ARQUITETURA”

Por:   •  24/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.838 Palavras (8 Páginas)  •  1.499 Visualizações

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UNIVERSIDADE TIRADENTES

ARQUITETURA E URBANISMO

JOICE SILVA DE OLIVEIRA

FICHAMENTO DO LIVRO

“COMPLEXIDADE E CONTRADIÇÃO EM ARQUITETURA”

Aracaju

2017

JOICE SILVA DE OLIVEIRA

FICHAMENTO DO LIVRO

“COMPLEXIDADE E CONTRADIÇÃO EM ARQUITETURA”

Fichamento apresentado ao Curso de Arquitetura e Urbanismo, sob orientação da Prof.ª Simone Alves Prado Menezes, como um dos requisitos para a 1ª avaliação, da disciplina Temas para Seminário, da Tuma E01.

Aracaju

2017

VENTURI, Robert. Complexidade e Contradição em Arquitetura. Tradução Álvaro Cabral – 2ª Ed. – São Paulo: Martins Fontes, 2004 (Coleção a).

FICHAMENTO

CAPÍTULO 1 – Arquitetura não-direta: um suave manifesto.

“Mas a arquitetura é necessariamente complexa e contraditória até mesmo pela inclusão dos tradicionais elementos vitruvianos de comodidade, firmeza e prazer.” (Pág. 1)

CAPÍTULO 2 – Complexidade e contradição versus simplificação ou pitoresco.

“[...] ao mesmo tempo que os problemas aumentam em quantidade, complexidade e dificuldade, também mudam mais rapidamente do que antes” (Pág. 3)

“A complexidade tampouco nega a simplificação válida que é parte do processo de análise e até um método de realizar a própria arquitetura complexa.” (Pág. 6)

“As formas simplificadas ou superficialmente complexas não funcionarão. Em vez disso, a variedade inerente à ambiguidade da percepção visual deve ser, uma vez, mais reconhecida e explorada.” (Pág. 8)

CAPÍTULO 3 – Ambiguidade.

“Cleanth Brooks justifica a expressão de complexidade e contradição por sua necessidade como a própria essência de arte [...].” (Pág 12)

“Não obstante, de acordo com Stanley Edgar Hyman, Empson vê a ambiguidade acumular-se precisamente nos pontos de maior eficiência poética, e considera-a geradora de uma qualidade a que dá o nome de tensão, à qual poderíamos chamar o impacto poético propriamente dito.” (Pág. 15)

CAPÍTULO 4 – Níveis contraditórios: o fenômeno de “tanto...como” em arquitetura.

“Uma arquitetura que inclui vários níveis de significado gera ambiguidade e tensão.” (Pág. 19)

“A capela de Borromini na Propaganda Fide (25) é um salão direcional na planta, mas seus nichos alternados neutralizam esse efeito: um grande nicho domina uma pequena extremidade; um pequeno nicho divide ao meio o centro da extensa parede.” (Pág. 22)

“Nos tetos de seus edifícios seculares (35), Sir John Soane exulta na criação de espaços e estruturas que são tanto retangulares como curvilíneos, estão rematados tanto por cúpulas como por abóbadas.” (Pág. 26)

“O duplo significado inerente ao fenômeno tanto... como pode envolver metamorfose, bem como contradição.” (Pág. 30)

CAPÍTULO 5 – Níveis contraditórios (continuação): o elemento de duplo funcionamento.

“Os elementos de duplo funcionamento e tanto...como estão relacionados, mas há uma distinção: o elemento de duplo funcionamento refere-se mais aos pormenores de uso e estrutura, ao passo que tanto...como diz maus respeito à relação da parte como todo. (Pág. 31)

“Mas para o purista estrutural, assim como para o organicista, a forma estrutural de duplo funcionamento seria execrável por causa da correspondência inexata, ambígua, entre forma e função, forma e estrutura.” (Pág. 34)

“O elemento de duplo funcionamento pode ser um detalhe.” (Pág. 38)

“O elemento retórico, assim como o elemento de duplo funcionamento, é pouco frequente na arquitetura recente. Se o segundo desagrada em consequência de sua inerente ambiguidade, o retórico ofende o culto ao mínimo da arquitetura moderna ortodoxa.” (Pág. 41)

CAPÍTULO 6 – Acomodação e as limitações de ordem: o elemento convencional.

“O arquiteto deve decidir, e essas avaliações sutis estão entre suas principais funções.” (Pág. 43)

“Um jogo de ordem e conciliação também sustenta a ideia de renovação em construção e de evolução em planejamento urbano.” (Pág. 46)

“A convenção irônica é relevante para o edifício individual e para a paisagem urbana. Reconhece a condição real de nossa arquitetura e seus status em nossa cultura.” (Pág. 50)

CAPÍTULO 7 – A contradição adaptada.

“A contradição adaptada é tolerante e flexível. Admite improvisação.” (Pág. 54)

“Contém contrastes violentos e oposições intransigentes. A contradição adaptada termina num todo que talvez seja impuro. A contradição justaposta termina num todo que talvez esteja por resolver.” (Pág. 54)

“Os ritmos consistentes e dominantes no edifício da Embaixada tendem a negar as complexidades circunstanciais dentro de seu programa moderno e a expressar a pureza seca de uma burocracia cívica.” (pag. 59)

“Já vimos como Le Corbusier concilia intimidade a arquitetura com as necessidades excepcionais do automóvel na Villa Savoye (84). Mas a ordem de Wright não permite inconsistências: a ponte é perpendicular e análoga à ordem da casa, e o caminho curvo dos automóveis não é levado em consideração. (Pág. 63)

CAPÍTULO 8 – A contradição justaposta.

“Se a contradição adaptada corresponde ao tratamento com luvas de pelica, a contradição justaposta envolve o tratamento de choque.” (Pág. 67)

“Mas essas contradições na experiência visual são ainda mais ricas quando nos acercamos do edifício e entramos nele.” (Pág. 69)

“As ordens clássicas favorecem uma outra espécie de adjacência contrastante quando a ordem gigante é justaposta à ordem menor e a proporção mantém-se constante, independente das dimensões.” (Pág. 72)

“Ordens gigantes em relação com ordens menores expressam contradições de escala na mesma construção, e a série de pilastras sobrepostas na arquitetura barroca sugere profundidade espacial numa parede plana.” (Pág. 76)

“A grande escala pública e a ordem rígida do exterior contrastam nitidamente com os pequenos padrões em escala privada requeridos no interior. Esse jogo de aberturas é discordante, por vezes, em ritmo e escala.” (Pág. 80)

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