Fichamento Guilherme Wisnik
Por: Leonardo Lemos • 13/4/2016 • Resenha • 532 Palavras (3 Páginas) • 597 Visualizações
"ARTE E ARQUITETURA NO CAMPO AMPLIADO DA CIDADE"
GUILHERME WISNIK
Alunos: Leonardo Lemos, Marina Castro, Amanda Lazarini, Larissa Bonfante e Camila Silva.
2° Período-UNAERP
A palestra tem como principal tema, a relação de arte e arquitetura no mundo contemporâneo. A partir dos anos 60 diversas mudanças na sociedade fizeram que artistas plásticos e arquitetos partilhassem uma campo comum. Ele explica que aquilo que separava a arquitetura do paisagismo, urbanismo, pintura e etc, acaba perdendo sentido, fazendo que arquitetos façam obras artísticas, ou artistas obras arquitetônicas, que envolvem o paisagismo, entre outras opções. Guilherme explica ainda que dizer que essa questão começa após os anos 60, quer dizer que ela começa no pós modernismo.
Ele fala do que se tornou a arte, o uso de performances e instalações a partir dos anos 60, e da como exemplo as colagens cubistas, que colocaram jornais na tela, o jornal que é um objeto ordinário, que depois de lido vai para o lixo. Ele começa mostrando exemplos de artes públicas que começaram a ser expostas, algumas com incentivo público, que fez com que parte da arrecadação fosse para encomendas de artes à escultores. Guilherme mostra diversas obras que estão em grandes cidades pelo mundo, e explica o rompimento desse conceito de monumento, onde a obra deixa de estar em um pedestal e está no mesmo plano que nós. Além de que elas podem ser deslocadas livremente para outros lugares, diferentemente de um obelisco, por exemplo. Ele mostra ainda o conceito de site specific, onde escultores começam a se inquietar com a neutralidade política das esculturas modernas e o sentido de nomadismo que elas trazem. Ainda fala sobre a tentativa do artista em criar ruídos, ou seja, a pessoa usa a cidade todos dias, e acaba não reparando nela no sentido de espaço, passem a reparar, porque aquilo vai tira-los do sono, do estado de letargia. Após o ano de 89 esse conceito de site specific já muda um pouco, passando mais o community specific, onde não são tão autorais e formais como antes, o específico já não é o lugar nem a forma, mas a relações comunitárias.
Depois Guilherme começa a explicar a mudança no sentido de galerias, cujo trabalhos rompem o conceito de autonomia moderna, e passam a ser trabalhos ambientais, que ativam o entorno. Essa busca do espaço externo se da no final dos anos 60 a procura de desestitucionalização e desmercantilização da arte. Ele cita e mostra várias obras de artistas para explicar esse conceito falado por ele.
O outro ponto que ele aborda é que nesse contexto onde artistas fazem trabalhos que se assemelham ao de arquitetos e vice versa, não só se assemelham, mas se confrontam. Mas contrapondo a opinião de alguns, ele diz que esses arquitetos e artistas criam uma fusão dessas obras. O paradigmas de escultores passou a ser a engenharia por exemplo. Então no momento que se da a crise do movimento moderno e no pós modernismo começa a se dar o deslocamento simbólico se vê escultores lidando com a arquitetura e ao contrário.
Mostrando vários trabalhos de diversos artistas, ele mostra a mudança do site specific com o passar dos anos, e no final expõe um trabalho no qual ele convidou um artista para fazer.
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