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Fichamento História da Arquitetura e da Cidade

Por:   •  14/12/2016  •  Ensaio  •  1.626 Palavras (7 Páginas)  •  526 Visualizações

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Cidade ideal e cidade real (p. 73-84). 2º capítulo.

ARGAN, G. C. História da arte como história da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999

“A concepção de arte como expressão da personalidade tinha a sua primeira raiz na concepção da arte na Renascença- justamente o período em que se afirma, pelo menos em hipótese, que pode existir uma cidade ideal, concebida como uma única obra arte, por um único artista. ”(p.73)

“[...] a chamada cidade ideal nada mais é que um ponto de referência em relação ao qual se medem os problemas da cidade real, a qual pode, sem dúvida, ser concebida como uma obra de arte que, no decorrer da sua existência, sofreu modificações, alterações, acréscimos, diminuições, deformações, ás vezes verdadeiras crises destrutivas. ” (p.73)

“A cidade ideal, mais do que um modelo propriamente dito, é um módulo para o qual sempre é possível encontrar múltiplos ou submúltiplos que modifiquem a sua medida, mas não a sua substância [...]” (p.74)

“Em geral, o desenho da cidade ideal implica o pensamento de que, na cidade, realiza-se um valor de qualidade que permanece praticamente imutável com a mudança da quantidade, na medida em que, por postulado, qualidade e quantidade sejam entidade proporcionais. ” (p.74)

“A hipótese da cidade ideal implica o conceito de que a cidade é representativa ou visualizadora de conceitos ou de valores” (p.74)

“[...] a cidade moderna contrapõe-se à antiga exatamente na medida em que reflete o conceito de uma cidade que, [...], exatamente a sua mudança contínua é representativa, de modo que o que resta do antigo é interpretado, sim, como pertencente à história, mas a um ciclo histórico já encerrado. ” (p.74 – p. 75)

“”[...] antes de considerar a cidade em reação a categorias estéticas, é preciso considera-la em relação às técnicas que a tornam não apenas concebível, mas projetada” (p. 75)

“Todavia, uma cidade não é apenas o produto das técnicas da construção. ”

(p. 75)

“As técnicas urbanas, [...], constituem um sistema orgânico relacionado com o da economia e da estrutura social. ” (p. 76)

“[...] a cidade histórica nunca ocorre como um fóssil, mas como uma realidade que se desenvolveu faz tempo segundo processos de avaliação e de seleção que não seria difícil identificar e descrever. ” (p. 76)

“Naturalmente, toda intervenção urbanística e de construção na cidade implica, uma avaliação de condição objetiva e presente de cidade. ” (p. 77)

“[...] nem tudo pode ser conservado, é preciso estabelecer o que deve ser preservado custe o que custar. ” (p. 77)

“Todos sabem que, em sua fase inicial, a grande indústria se instalou nas grandes cidades ou em suas imediações, dando lugar a fluxos migratórios que multiplicaram até por dez a população urbana e praticamente destruíram a coesão das comunidades urbanas tradicionais. Multiplicou-se, portanto, a quantidade e, paralelamente, degradou-se a qualidade urbana[...]” (p. 78)

“A paralisia econômica e social dos centros históricos é quase inevitável. ”

(p. 79)

“Para revitalizar os centros históricos não se pode contar apenas comas possibilidades técnicas de recuperação” (p. 80)

“[...] tal intervenção não deverá ser limitada aos centros históricos propriamente ditos, mas estendida a toda a área da cidade na medida em que influa no centro histórico e o condicione. ” (p. 80)

“Assim, o historiador da arte deve preocupar-se não com o congelamento ou a fixação da cidade antiga, da qual pode apenas prorrogar a existência o, mas com um desenvolvimento coerente com a sua realidade histórica [...].” (p. 81)

“É necessário que os historiadores da arte considerem o estudo científico de todos os fenômenos vitais da cidade como inerente à sua disciplina, a conservação inseparável da pesquisa científica e a intervenção no devir da cidade como o tema fundamental de sua ética disciplinar. ” (p. 83)

A arte no contexto da cultura moderna (p. 85 - 91). 3º capítulo.

ARGAN, G. C. História da arte como história da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999

“Qualquer discurso sobrea arte não pode dizer respeito à arte em geral, mas á precisa condição da arte e dos estudos sobre a arte numa determinada situação histórica.” (p. 85)

“[...]pode-se dizer que os produtos da arte, ou, mais precisamente, das artes, se inserem no contexto cultural contemporâneo dominado pela ciência, na medida em que são sustentados por uma ciência da arte (que, no fundo, é história da arte). ” (p. 85 - 86)

“A passagem do estágio da fruição imediata ao da fruição mediada de maneira “científica” implica precisamente uma “crise” [...]” (p. 86)

“Essa crise concretiza-se na dificuldade objetiva de conciliar a presença dos produtos de uma cultura estruturalmente artística com os de uma cultura estruturalmente científica e tecnológica. ” (p. 86)

“ Na verdade, está claro que a sobrevivência do patrimônio artístico não implica apenas questões de gosto, mas também de coexistência e de co-funcionalidade.” (p. 86)

“A luta não é entre cultura e incultura, mas ente duas culturas, a segunda das quais tem como meta a destruição da primeira, tida como oposta e como obstáculo a seu desenvolvimento. ” (p. 85)

“O critério de qualidade instaurado pela estética idealista com a definição da arte [...]. ” (p. 87)

“Devemos a este absurdo critério seletivo a destruição de conjuntos urbanos inteiros, só porque não eram “monumentais”, a dispersão de grandes mestres, a irremediável perda de quase toda a produção do artesanato, porque considerada “menor”. (p. 87)

“Não se pode pretender que o ambiente da vida contemporânea permaneça idêntico ao do passado, nem tampouco que se bloqueie o processo naturalidade envelhecimento e desagregação das coisas. ” (p. 88)

“A proteção dos patrimônios culturais deve certamente ser conservacionista, mas não conservadora. ” (p. 88)

“Mas cada época avalia segundo seus próprios conceitos de valor, e a nossa nega a identificação da obra artística com o bem privado. ” (p. 88)

“Dente os casos de destruição

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