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Fichamento - Museo del Nuevo Mundo

Por:   •  6/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  829 Palavras (4 Páginas)  •  329 Visualizações

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Universidade São Judas Tadeu

Fundamentos de Projeto de Arquitetura

Profª Kátia Azevedo Teixeira

Kauã Cavalari de Souza

201411219 - 4BARM

        Ao abrir o tópico “A caixa e os objetos” o autor nos introduz da onde surgiu o modelo atual de museu moderno, e cita o antigo Museu Grego, um local dedicado as nove filhas de deus e Mnemosine (deusa personificação da memória) e além de tudo um local para devoção a criação artística e lembrança. Cita a origem e evolução do museu pela história e sua diversidade, o que considera sua essência.. A diversidade de origens e de tempo, e como o museu remete ao lugar aonde guardamos um tesouro, algo de precioso, um segredo, assim como esse conceito de museu vai e vem conforme os tempos passam.

        Montaner discorre sobre como a origem do museu remonta  tempos aonde as sociedades primitivas escolhiam e protegiam totens, objetos raros, bonitos ou objetos marcantes que podem ou não ter relação a um mito, e comenta sobre a variedade das coleções que não eram apenas peças artísticas mas podiam ser objetos do cotidiano, técnicas, esculturas, jardins e zoológicos. O autor passa pelos arquétipos de museu, suas época, suas espacialidades são mencionadas e suas características, como o fato de os museus no começo do século XIX serem notáveis pelo uso abundante de decoração e cor, comenta que duas concepções opostas de museu publico podiam ser observadas, de um lado tínhamos a tentativa de desenvolver o espírito da Iluminação, onde o museu era considerado um centro universal de educação aonde iria transmitir valores e progressos para o ovo. Do outro lado a ideia de que o museu deveria salvaguardar e preservar antiguidades da humanidade ou nação, a ideia era invocar a sensibilidade memorial, dos vestígios desenterrados da Idade Média e da noção de passado.

        Na metade do século XIX, é dito que os museus se especializaram exponencialmente em matérias específicas como a arte, arqueologia, ciências naturais, artesanatos, etc. Ao mesmo tempo, o tema central arquitetonico dos museus era aperfeiçoado, luz natural provida de janelas termais naturais, clarabóias, cúpulas com lentes transparentes, lanternas, e por ai vai. E aí, o museu voltou a sua origem, de lugar secreto, lugar aonde se guardava preciosidades e isso perdurou até hoje.

Hoje o museu tem seu ritual de acesso, aonde você cruza essa caixa valiosa em busca de um conhecimento ainda oculto. E assim, os arquitetos preparavam o espectador para o processo de contemplação dos trabalhos artísticos ali expostos.

        Essa caixa opaca, de interior compartimentado porém alto valor simbolico perdeu grande parte da sua solidez com os projetos dos arquitetos de vanguarda, e das aplicações das ideias que atenderiam uma ética universal atendendo a diversas premissas formais: a transparencia, o percurso aberto e flexível do piso, o espaço universal, funcionalismo, precisão tecnologica como um elemento identificador do edifício, neutralidade e a ausencia de mediação entre o espaço e os objetos a serem expostos, que culminaram nos esquemas de Mies Van der Rohe e Le Corbusier.

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