Fichamento do Texto O Homem no Mundo e o Mundo no Homem - Orutea
Por: Monique Lopes • 28/4/2017 • Trabalho acadêmico • 940 Palavras (4 Páginas) • 518 Visualizações
O Homem no Mundo e o Mundo no Homem - Sobre as Significações, os Conceitos e as Definições (p. 313-317). 7° capítulo. |
ORRUTEA, Rogério Moreira - Sobre a Hipérbole Humana - ou O Homem Este Desconhecido. Curitiba: Juruá, 2012. 384p. |
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[...]”existem como uma realidade que depende do próprio homem, e a assunção delas como relevância e ignificação vai depender de um processo seletivo do próprio homem.” p.313-314. |
[...] “podemos chamar de subjetivismo do homem, para uma diferenciação do que podemos chamar de objetivismo fora do homem.” p.314. |
“A convicção disto então é que a ideia e a noção de subjetivismo aqui existem para explicar a origem de tudo.” p.314. |
“Assim, uma verdade apresentada tem a sua origem no subjetivismo e no momento em que ela ganha significado com um alcance e assimilação geral, ela passa a assumir um objetivismo.” p.314. |
“Já o conceito e a definição constituem objetivismo quando os verificamos o campo da lógica formal (estrutura de funcionamento à luz do raciocínio e do pensamento através das leis que regem a ambos).” p.314. |
“sempre que pronunciamos as palavras no processo da comunicação, por um momento há a presença do subjetivismo – anteposto –, mas automaticamente saímos atrás das palavras pronunciadas para a constatação delas como uma causa da relação ou da não relação – posposto –, e portanto a investigação da sua materialização – não importa o seu efeito – como um resultado, e neste momento o que se constata é o seu objetivismo.” p.314. |
“Tudo é convenção ou convencional, e nada como origem vai estar fora disto. Assim, qualquer significação, qualquer conceito e mesmo qualquer definição têm eles o seu nascedouro inteiramente dominado por um processo convencional.” p.314. |
“Considerar o componente subjetivo e o componente objetivo para estas figuras é um primeiro passo para se compreender o sentido que é possível extrair de cada uma delas.” p.315. |
“O que se percebe então é a carga subjetiva determinante na produção da significação e por isto mesmo podemos afirmar que ela, significação, é algo que está no homem.”p.315 |
“[...] o que acontece com o conceito e com a definição, o que se tem nestes casos é a condição da significação que se desprendeu da individualidade subjetiva e ganhou relevância e destaque na coletividade objetiva, podendo mesmo dizer que se trata de um caldeamento na significação para uma permanência duradoura no mundo exterior.” p.316. |
“A grande diferenciação entre ambos é o fato de que o conceito é um sentido isolado, único, e que por isto mesmo pode ser chamado de um termo simples, enquanto que a definição é um ajuntamento de vários conceitos em uma oração, e por isto mesmo pode e laser reconhecida com um conceito múltiplo, um conceito complexo, ou um termo complexo da oração. Ademais, no caso do conceito não há a necessidade para a sua caracterização de um procedimento discursivo mediante uma proposição de índole positiva ou de índole negativa.” p.316 |
[...]na definição vários conceitos têm as suas participações para uma composição final, e por isto mesmo, como afirmamos anteriormente, é possível reconhecer nela um ajuntamento de vários conceitos.” p.316. |
[...] “o conhecimento é lembrado sempre em função do sujeito e do objeto (Kant, Schopenhauer, Miguel Reali). Sujeito é aquela entidade que, dotada de razão, administra e tem iniciativa na produção do conhecimento – o homem, ou todo ser nascido de mulher -, que enquanto que o objeto é aquela entidade que se submete à atividade de conhecimento.” p.317. |
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[...] “pela relação de apreensão é possível reconhecer uma dialética onde nós só podemos ter a noção de sujeito em função do objeto e vice-versa.” p.317 |
“Assim, não se conhece nem se caracteriza sujeito, e tampouco não se conhece nem se caracteriza objeto fora deste contexto, que em última análise vai acontecer sempre no âmbito e na existência de uma atividade cognoscente.” p.317. |
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