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Fichamento - Uma Nova agenda para arquitetura:antologia teórica

Por:   •  9/5/2017  •  Resenha  •  663 Palavras (3 Páginas)  •  1.706 Visualizações

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FICHAMENTO

1. Referência

NESBITT, KATE. INTRODUÇÃO. Uma nova agenda para a arquitetura: antologia teórica (1965-1995). São Paulo: Cosac Naify, 2006.p.15-87.

2. Dados biográficos do autor

Graduou-se em planejamento urbano pela Universidade da Virgínia e obteve o mestrado em arquitetura na Universidade de Yale. Estudou também no IAUS, em Nova York, e na Royal Danish Academy.Lecionou no Instituto Pratt do Instituto Tecnológico de Nova Jersey e da Universidade da Virgínia. Atualmente trabalha como arquiteta e reside em Charlottes ville, Virgínia, Estados Unidos.

3. Ementa

A autora pesquisa exatamente recuperar a multiplicidade de temas e questões teóricas propostos no momento, examinando o pós-modernismo sob a perspectiva de um período histórico que, ao mesmo tempo, mantém uma relação específica com o modernismo e lança uma nova variedade de temas relevantes para a reflexão cultural.  

4. Tese central

A autora busca criar um debate teórico sobre pós-modernismo.

5. Lógica interna

A autora não segue uma ordenação cronológica, mas sim temática e paradigmática de modo a deixar clara a diversidade dos manifestos, tratados e polêmicas travadas à época e de possibilitar que se estabeleçam conexões entre diversos autores.  

6. Interlocução

Vitrúvio (pg.17) – “Em seu Da arquitetura, Vitrúvio formula a hipótese de que o Homem, por ter ‘uma natureza imitativa e educável [...] evoluiu progressivamente da construção de edifícios para outras artes e ciências.”.

Frampton (pg.22) – “Como Frampton observou ‘não há dúvidas de que, [...] base teórica realista sobre qual fundar nosso trabalho”.

Gregotti (pg. 57) - Para Gregotti, criar um lugar é um ato primordial da arquitetura, sua origem[...]é início de “modificações “que transforma o lugar em arquitetura.

Venturi (pg.26) – “livro de Robert Venturi, complexidade e contradição em arquitetura publicada pelo museu de arte moderna de Nova York [...] aplica a história da arquitetura no projeto contemporâneo.”.

7. Excertos

  1. Complexidade e contradição do pós-modernismo

“Tudo começou com o livro de Bob Venturi. Nós – Venturi, [Robert A.M.] Stern, [Michael] Graves e eu – percebemos que devíamos nos ligar mais a cidade e as pessoas. E que devíamos ser mais contextuais: que devíamos prestar atenção nos velhos edifícios.” (pg. 27)

  1. A descrição de gênero dentro de um conceito feminista.

“Em outras palavras o individuo e manipulado por estruturas politicas explicitas e códigos sociais implícitos para aderir a determinado padrões comportamentais.”(pg.44)

  1. Mito modernista de que industrialização do processo construtivo viria liberta o trabalhador

“A indústria não criou e nem técnica de construção mais rápida nem tecnologia construtiva melhor. Longe de melhorar as condições físicas do Trabalho, ela reduziu o trabalho manual a uma experiência embrutecedora e escravizante, que degradou um oficio milenar e digno a um exercício socialmente alienante” (pg.67)

8. Palavras-chave

Arquitetura. Critica. Historia. Pós-modernismo. Paradigmas. Teoria.

9. Conceitos com que o autor opera

1) Conceito 1: Fenomenologia

Trata-se da interação do corpo humano com o seu ambiente. Destaque para o “Construir, habitar e pensar”.

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