Fichamento sobre o livro Cidade Informacional
Por: jorgenava22 • 2/8/2019 • Trabalho acadêmico • 2.326 Palavras (10 Páginas) • 316 Visualizações
Capítulo 3 - O uso de novas tecnologias na Economia da Informação e a dicotomia entre a centralização e descentralização dos serviços
O processo de diminuição da participação da indústria como fonte de trabalho e de PIB não pode ser diretamente relacionada ao aumento da participação do serviços pois se tratam de fenômenos distintos.
Sob o prisma da produtividade, tanto da evolução da indústria quanto dos serviços sustenta o fato de que o crescimento do emprego no setor terciário ocorreu para empregar novos estratos da sociedade e ocupar parte da mão de obra restante da automatização da indústria e agricultura.
((talvez tem ocorrido grandes transformações nessa participação do setor industrial visto que as novas empresas de tecnologia tem aumentado sua participação no PIB que pode representar ganhos também na produtividade do setor de serviços.))
((ocorre uma limitação teórica também por essa distinção por setores de produção. Visto que talvez alguns desses novos serviços tem características industriais. Como as fazendas de processamento da AMAZON)
Transformações na automação e organização de escritórios na indústria da informação
Lembrar dos estudos da AMO sobre as fazendas de processamento de dados e a descentralização do vale do silício
Telecomunicação, automação dos negócios, e o padrão espacial das atividades de processamento de dados
Telecomunicação e a centralização da indústria intensiva de informação
As redes de fibra ótica muita mais eficientes no carregamento de dados reforçam a centralização da localização das indústrias de intensidade de informação pois dependem das faixas de servidão.
Apesar da tecnologia da informação permitir a dispersão da localização, os aspectos econômicos dessa infraestrutura tem orientado a ocupação de regiões centros de informação.
Centralização e descentralização pelo mesmo motivo.
Tecnologia da informação, reestruturação organizacional, e a descentralização espacial das atividades de serviço
A descentralização dos serviços está ocorrendo ao menos em três diferentes níveis: entre regiões, entre regiões metropolitanas e não metropolitanas; e dos centros da cidades aos subúrbios periféricos.
Novo perímetro compreendido entre a nova Inglaterra e sunbelt
Essa descentralização ocorre entre regiões, entre áreas metropolitanas, a partir de áreas metropolitanas para cidades menores e áreas rurais, em extensão menor para o exterior, e, no futuro, para o ambiente doméstico. A forma de descentralização principal está ocorrendo dentro das grandes áreas metropolitanas, a partir de cidades centrais ao subúrbio e, cada vez mais, além para a exurbia e a criação de estruturas espaciais multifuncionais e multinucleares. Esse processo segue uma lógica hierárquica e funcional, com atividades de baixo nível sendo descentralizadas para localizações secundárias em subúrbios, e instalações orientadas à nicho de mercado sendo dispersas próximas aos respectivos segmentos de mercado.
Também ocorre o reforço da centralização das tomadas de decisão nos núcleos corporativos dos grandes centros de negócios.
Conclusão: a economia da informação, a nova estrutura corporativa, e o espaço de fluxos
Nova forma espacial, nova lógica espacial
O espaço dos fluxos dentre unidades de organização e dentre diferentes unidades organizacionais é o espaço mais significativo para o funcionamento, a performance, e fundamentalmente, a própria existência de qualquer dada organização.
Cada componente da estrutura de processamento de dados é orientada espacialmente. Enquanto organizações possuem localizações, e seus componentes são dependentes do local que se situam, a lógica organizacional não possui endereço.
A consequência dessa conclusão é a de que quanto mais as organizações dependem de fluxos e conexões, menos eles são influenciados pelo contexto social associados ao lugar de sua localização. Com isso segue um crescimento da independência da lógica organizacional em relação à lógica social. As questões sociais estarão subordinadas a necessidade das organização estar conectada simultaneamente com o mercado financeiro, o pool de mão de obra especializada, as estratégias de aliança na economia internacional, e a capacidade de instalação e atualização da tecnologia necessária.
Em razão da automatização das tomadas de decisões e a necessidade de correspondência instantânea ao fluxo de informações, diminui-se a escala de influência de uma visão centralizada por segmento social dentro de uma organização. Portanto, aumenta-se a independência de valores culturais e preferências pessoais de qualquer grupo de elite.
Fluxo do poder para poder do fluxo.
Capítulo 4 – Tecnologia da Informação, a Reestruturação das Relações de Capital-Trabalho, e o surgimento da Dual City
Introdução: O impacto das novas tecnologias no trabalho e nas cidades.
Alta tecnologia, Emprego, e a Transformação da Estrutura Ocupacional
O real problema é o efeito geral das inovações tecnológicas no crescimento econômico e portanto na oferta de trabalho em todas as atividades, inclusive serviços.
Robert Z. Lawrence argumenta que a tecnologia da informação tem um efeito positivo na oferta de emprego de várias formas: Estimulando a produção e trabalho no setor de bens de capital; aumentando a produtividade; e por estender o ganho de produtividade no setor de serviços.
Expandindo a demanda e produção = mais horas de trabalho, ainda que menos horas de trabalho por unidade de produção
Visto que a qualidade e custo de produção, determinantes de competitividade, dependerá da tecnologia = mais empreg
Não existe estrutura sistêmica que correlacione a difusão de tecnologia da informação no processo de emprego e na evolução no nível de oferta de empregos. Em grande parte dominada, por fatores macroeconômicos e estratégias econômicas.
Diferença salarial das profissões ligadas a tecnologia da informação em relação à indústria de manufatura em declínio.
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