Fichamentos
Por: Naninho79 • 24/10/2016 • Monografia • 1.585 Palavras (7 Páginas) • 637 Visualizações
Fichamento feito por: Fabiano Fogaça Turma: 8º A
Identificação do texto lido: DEL RIO, Vicente. Introdução ao desenho urbano no processo de planejamento. Pini. - São Paulo, 1990.
Sobre o autor:
Vicente Del Rio é arquiteto e urbanista, mestre em Desenho Urbano pela Universidade de Oxford e Doutor em Arquitetura e Urbanismo pela FAU (USP). Recebeu vários prêmios pelo seu trabalho e publicações no Brasil e Estados Unidos, além de mais de cinquenta publicações no Brasil e exterior. Autor de cinco livros, incluindo o Best-Seller Introdução ao Desenho Urbano. Atualmente é professor titular da faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ.
Resumo:
Em seu livro Vicente Del Rio define desenho urbano como o campo disciplinar que trata a dimensão físico-ambiental da cidade, enquanto conjunto de sistemas físico-espaciais e sistemas de atividades que interagem com a população através de suas vivências, percepções e ações cotidianas.
O desenho urbano aparece como algo que deva nortear o processo de planejamento, desde a elaboração dos objetivos até a conquista das metas específica. O setor público deve ter como preocupação qualidade física-espacial do meio ambiente e isso deve guiar seus esforços na obtenção de uma melhor qualidade do mesmo.
A disciplina desenho urbano surgiu em 1960, quando protestos e críticas sobre a qualidade das cidades produzidas pelas iniciativas publicam e privadas deram ênfase a esse tema que anteriormente não era discutido. São cinco questões básicas que foram criticadas e protestadas, são elas: Intervenção Pública e Renovação Urbana, Simbolismo e o Vernacular, a participação comunitária, o movimento Moderno criticado e as dificuldades do Planejamento urbano.
O desenho urbano como disciplina tem como objetivo lidar com a forma e a função de conjunto e estruturas, bairros e cidades, ele veio para complementar o vazio que se formou entre a Arquitetura e o Planejamento, suas principais características são a interdisciplinaridades nas categorias de análise e ser essencialmente físico-ambiental.
O autor reconhece as mais diversas teorias e propostas metodológicas existentes para o desenho urbano, ele propõe uma metodologia que englobe todos os estudos de forma que se completem um ao outro, conforme o problema detectado. O autor também destaca alguns autores que considera importante dentro dessa sua busca por metodologias, como Trancik, Rapoport, Lynch, Norberg-Schulz, entre outros, também faz referência ao trabalho do psicólogo-ambiental David Carter, que sugere o “sentido do lugar” gerado em três esferas: atividades ou usos, atributos físicos propriamente ditos e as concepções e imagens.
Del Rio propõe uma nova metodologia para o desenho urbano em quatro esferas, são elas: Morfologia urbana, comportamento ambiental, análise visual e percepção do meio ambiente. Na esfera análise visual constata que essa categoria de análise sugere nos anos 50 e 60 com o crescente interesse em ambientes históricos e vernaculares, também cita os estudos de Wolfe e Cullen como marco, fundamental para a aceitação da teoria da paisagem urbana para análise e projetos, principalmente em áreas historicamente sensíveis.
Citações:
"Como Planejamento, o termo Desenho Urbano está aberto a uma série de interpretações. Nós o entendemos, de uma maneira geral. como significando o projeto e gerenciamento do meio ambiente tridimensional, maior que a edificação individual. Consideramos que seu campo de interesse localizou-se na interface entre a arquitetura paisagística e o planejamento urbano, inspirando-se na tradição de projeto da arquitetura e da arquitetura paisagística, e na tradição de gerenciamento ambiental e de ciências sociais do planejamento contemporâneo" (in B. GOODEY 1982 13).
"O futuro do desenhado urbano está naquelas instituições governamentais que detêm o poder sobre as decisões de larga-escala no meio ambiente, e naqueles negócios e indústrias cujas atividades têm um grande impacto em nosso entorno físico. Colocando em outras palavras, as mesmas instituições que foram consideradas os "caras maus" no desenho das cidades possuem a maior capacidade de serem os caras bons. Tal transformação deve certamente começar no topo. O sucesso das atividades cotidianas depende de gente para fazer o trabalho, entretanto, as inovações maiores são praticamente impossíveis em grandes instituições sem que as lideranças estejam a favor da mudança" (BARNETT 1982: 241).
"Como as regras não podem cobrir todos os aspectos de uma edificação, o organizador das diretrizes deve decidir sobre quais são os temas mais importantes, perguntando-se, na verdade, qual é o interesse do público em uma edificação e quais são os elementos essenciais de arquitetura que afetam este Interesse" (BARNETT 1987 115).
“... nos casos em que uma cidade possui um significado, isto é, quando pode se encontrar nela desde uma perspectiva morfológica até uma homogeneidade de representação arquitetônica (independentemente da época de construção das diferentes edificações), podem ser estabelecidas relações precisas e, portanto, identificáveis, entre a forma urbana e a escala das edificações (em particular dos monumentos), enquanto fenômenos mutuamente determinados" (AYMONINO 7975' 38).
Fichamento feito por: Fabiano Fogaça Turma: 8º A
Identificação do texto lido: JACOBS, J. Vida e Morte nas Grandes Cidades. Ed. Martins Fontes, São Paulo, 2001.
Sobre o autor:
Janes Butzner Jacobs, nascida em 4 de Maio de 1916 em Scranton, na Pensilvânia, escritora, ativista política, autodidata, conseguiu como ninguém explicar o funcionamento ideal para as cidades com muita simplicidade e clareza.
Em 1961 é lançado seu livro mais famoso, “Morte e Vida de Grandes Cidades”, onde ela critica a forma de planejamento das cidades e seus usos.
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