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Forte do Brum - Recife

Por:   •  22/7/2017  •  Trabalho acadêmico  •  694 Palavras (3 Páginas)  •  514 Visualizações

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O Forte do Bom Jesus, conhecido hoje como o Forte do Brum, foi construído pelos donatários da capitania de Pernambuco, no século XVI, para segurança e proteção da barra do porto e da povoação do Recife. Localiza-se no istmo que liga Olinda a Recife, no atual bairro do Recife, próximo à Prefeitura da Cidade.

IDENTIFICAÇÃO E CONHECIMENTO DO BEM

  1. PESQUISA HISTÓRICA

  1. RELATÓRIO

Com a chegada dos Portugueses a cidade do Recife, uma das primeiras iniciativas foi a construção de fortificações para proteger a costa. Em 1629, por ordem do Capitão – Mor Matias de Albuquerque, foi iniciada a construção do Forte em estudo, chamado na época de Forte Diogo Paes, em homenagem ao engenheiro que projetou o mesmo.  Em 1630, com a invasão Holandesa, o forte foi tomado – ainda em obras -  assim como a cidade. Após a invasão, a construção da fortificação foi retomada, sob os cuidados do engenheiro Commersteijn e foi renomeado como Forte Johan Bruyne, em homenagem ao integrante do Conselho de Comissários de mesmo nome que governou o Brasil Holandês. Para a construção, tanto portugueses como holandeses, utilizaram a taipa (areia e faxina) como material.

Em 1654, com a rendição na Campina da Taborda, a Holanda aceita que perdeu a guerra, e o forte retorna ao comando de Portugal. Em 1677, o então governador da capitania Bernardo de Miranda Henriques faz uma solicitação de reforma, exacerbando a importância da fortificação na defesa da área do porto e da capitania como um todo. O engenheiro Antônio Correia Pinto ficou encarregado da reforma em 1688, e fez as plantas que incluíam uma capela, sendo concluída em 1690, além de algumas obras complementares que duraram até meados de 1715. O principal problema na reforma foi a disponibilidade de materiais, o que levou a serem usados os arrecifes que encontravam-se em abundância na área como principal matéria prima, transformando o forte, antes de taipa em pedra (arenito). Após concluída a reforma e com a adição da capela, o forte foi rebatizado de Forte São João Batista do Brum, como é conhecido até os dias atuais.

Durante o século XVIII foram realizadas diversas reformas no interior do forte. Certas estruturas de defesa, como o hornaveque e paliças foram excluídas das reformas, desaparecendo completamente.

No século XIX, o forte perde sua importância de defesa. Instala-se ali a 3ª bateria independente, subordinada a 7º Região Militar, e serviu como alojamento, ponto de alistamento e depósito. Em 1938, a edificação foi tombada pelo IPHAN como monumento histórico. Em 1985 passou por uma nova restauração, sob orientação técnica do IPHAN, e, na jurisdição do Exército Brasileiro, com o patrocínio de empresas públicas e privadas foi aberto para visitação.

E, desde 1987 foi aberto ao público geral como Museu Militar Forte do Brum (MMFB), onde exibe armamentos e itens arqueológicos, além de outros itens que contam um pouco da história da edificação.

  • Nome Atual: Forte de São João Batista do Brum
  • Outras Denominações:  Fortaleza de São João Batista do Brum; Forte do Brum; Forte Diogo Paes;
  • Conservação: Restaurada e Bem Conservada
  • Proteção Legal: Proteção Nacional – Patrimônio Histórico Nacional.

Livro de Belas Artes – Inscrição: 083; Data: 24/05/1938.

Livro Histórico – Nº Processo: 0101-T-38.

  • Proprietário Atual: Governo do Estado de Pernambuco
  • Mantenedor: Exército Brasileiro
  • Uso: Museu Histórico Militar

O Forte do Brum foi locado estrategicamente na entrada do porto do Recife, no fim dos limites dos Arrecifes, já considerados um tipo de defesa natural. Sendo assim, qualquer embarcação que aproasse aqui, seria obrigada a contornar os arrecifes, em direção ao forte, sendo abordados por sua segurança marinha. Outro elemento que proporcionava a segurança era a Bateria de São Jorge, semelhante a um forte porém em proporções menores. Por volta do período de 1733, percebe-se considerável aumento do povoamento urbano, ultrapassando os muros de entrada da cidade e já nesse ano a Bateria São Jorge encontrava-se em ruínas. No final do século XIX e início do século XX nota-se uma grande expansão urbana se estendendo no entorno da área da antiga Bateria São Jorge e se aproximando do Forte do Bum. Atualmente a área do terreno em que fora locada a bateria São Jorge é a Fábrica de Pillar.

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