GRAFITE EM FACHADAS
Por: Amanda Coelho • 13/6/2018 • Trabalho acadêmico • 3.282 Palavras (14 Páginas) • 235 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO
CURSO DE BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
GRAFITE EM FACHADAS
SALVADOR
2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO
GRAFITE EM FACHADAS
Trabalho dos estudantes Amanda Coelho, Elaine Fernanda, Railane Oliveira e Pablo Allen apresentado a professora Aline Cosenza, como um dos requisitos para a obtenção da nota da Av1.
SALVADOR
2018
SUMÁRIO
1. RESUMO 04
2. INTRODUÇÃO 04
3. JUSTIFICATIVA 05
4. OBJETIVO 07
5. METODOLOGIA 08
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 10
7. BIBLIOGRAFIA 11
- RESUMO
Este artigo consiste em uma pesquisa a partir das interferências no espaço urbano de grafites em fachadas. Isto implica entender o grafite como produção cultural em pleno espaço da cidade, utilizando como suporte muros, fachadas, paredes, entre outras construções. O grafite também é entendido como forma de expressão artística contemporânea que incide no espaço urbano. Considerando a cidade dinâmica, portanto, em constante metamorfose, e sendo ela mesma suporte para o grafite.
O objetivo geral da pesquisa é explorar a produção de linguagem do grafite a partir das interferências do espaço da cidade, tendo como objetivos específicos: identificar as interferências do espaço urbano na manifestação do grafite, e encontrar na nossa própria cidade essas manifestações. Espera-se que a pesquisa ofereça uma contribuição em torno da compreensão do espaço da cidade na cultura contemporânea. Busca-se também que o estudo provoque impacto sobretudo no que toca o reconhecimento da cidade como espaço de diálogo da edificação com as pessoas. Como palco de intervenção cultural e artística na arquitetura.
Tendo como base os objetivos supracitados vamos identificar onde podemos utilizar a manifestação do grafite em Novo Horizonte e propor intervenções que se adeque ao bairro e provoque o impacto positivo nos residentes daquele local.
- INTRODUÇÃO
A arte do grafite, possibilitou a comunicação entre todos os moradores da cidade, a união de muitas culturas que coexistem; em outras palavras, permitiu a fusão entre o centro e a periferia. No Brasil, essa arte disseminou-se rapidamente pelo país e, hoje em dia, também brilham fora do país, Muitos nomes tem feito a diferença e contribuído para que o grafite nacional brilhe em outros países e 3 deles serão aqui destacados, por terem um trabalhos bem marcado, serem diferentes entre si e facilmente reconhecidos. São eles: Kobra, Crânio e Nunca.
Citação
"Grafite: grande canal de comunicação, sem conexão com fibra ótica ou cabo elétrico, mas conectado diretamente com a cidade, com o público, com o aqui e agora. O grafite está na cidade, no espaço público, não tem proprietário nem vigia. Na carona dos grafites há sempre os rabiscos aleatórios, as mensagens de amor, as pichações políticas e os anúncios publicitários. Os grafites criados nos “udigrúdi” das cidades levaram o ocidente a presenciar pública e anonimamente o questionamento de muitos de seus valores estabelecidos, entre eles o da ocupação dos espaços da cidade e o da apresentação e valoração da arte. Se uma nova forma de política emerge desse contexto com ela uma nova forma comunicação e de arte." (CELIA MARIA, DOUTORA EM COMUNICAÇÃO E SEMIÓTICA PELA PUC/SP)
Este tipo de expressão está fortemente relacionado com a arquitetura, dando vida as cidades ao redor do mundo. Os grafites representam mais do que uma simples pintura na parede; é uma verdadeira expressão artística que tem o poder de transmitir sentimento as pessoas.
O grafite é uma forma de pensar a cidade e utiliza como suporte os muros urbanos, este tipo de representação reflete o sentir urbano. O grafite cria uma identidade para o espaço. E é neste ponto que os grafites ganham relevância, já que são uma manifestação deste sentimento de pertencimento, geram identidade.
Citação
“Como” uma rebelião tribal contra a opressora civilização industrial” e, por outros, como “violação, anarquia social, destruição moral, vandalismo puro e simples”, o Grafite saiu do seu gueto, o metrô, das ruas das galerias e museus de arte, instalando-se em coleções privadas e cobrindo com seus rabiscos e signos os mais variados objetos de consumo.” (DEFINIDO POR NORMAN MAILLER, ESCRITOR E JORNALISTA ESTADUNIDENSE).
Normalmente distingue-se o grafite, de elaboração mais complexa, da simples pichação, quase sempre considerada como contravenção.
Das mais complexas às mais simples, as intervenções artísticas estão cada vez mais presentes na arquitetura urbana e são tendências mundiais. Intervenção urbana é um movimento artístico relacionado a qualquer tipo de ação visual feita em espaços públicos. Ela pode ter um tom de protesto, educativo, reflexivo ou simplesmente mudar a paisagem de pontos das cidades. A ideia é despertar a atenção de quem passa por esses lugares. Destaque para: OSGEMEOS, Gustavo e Otávio Pandolfo são irmãos conhecidos mundialmente por seus grafites. Eles desenvolveram técnicas próprias de pinturas e têm obras por países, como: Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha.
A vida nas cidades é marcada pelos afazeres e transações econômico-comerciais nas quais as ruas, estradas e avenidas se apresentam como meios de conexão, são intensos e constantes. Algumas vezes sobra tempo para os divertimentos e lazeres. Porém não são todos que possuem o devido acesso aos equipamentos culturais ou de lazer e podem usufruir as produções culturais contemporâneas e bens coletivos nacionais e internacionais, locais ou globais. De modo geral, encontram-se imersos na característica e costumeira fragmentação urbana na qual alguns se reconhecem e outros não.
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