História da Arquitetura no Brasil

HISTÓRIA DA ARQUITETURA NO BRASIL

• 1500 – Onde começa, chegada do Europeu no Brasil.
• 1808 – Longo período.
• 1816 – Primeira escola de Arquitetura no país (Escola Belas Artes)
• 1808 a 1822 – Aconteceu a independência, estilo Neoclássico.
• 1822 – Curto período.
• 1500 a 1822 – Período Colonial (Brasil Colônia).
• 1870 a 1889 – Ecletismo (seguido pelo período Neoclássico), quando São Paulo aparece na arquitetura do Brasil.
• 1889 – Médio período.
• 1822 a 1889 – Período Imperial, o Brasil se torna independente, virou Monarquia.
• 1920 – Warchavchik (introdutor do moderno)
• 1930 – Escola Carioca e Escola Paulista
• 1960 – Brasília
• 1980 - Contemporâneo
• 2015 – Longo período
• 1889 a 2015 – Período República
• 1500 a 1808:
  - Arquitetura do açúcar
  - Arquitetura Bandeirista
  - Barroco : Nordeste (NE) e Mineiro (MG)
  - Edifícios importantes: Igrejas e Residências particulares.
• 1920 a 1960 – Período de maior construção de edifícios.

Arquitetura brasileira é o Modernismo, é uma combinação das influências estrangeiras com as raízes brasileiras, foram os modernistas os primeiros a elaborar uma interpretação da história da arquitetura no Brasil.

A ARQUITETURA DOS NATURAIS DA TERRA

• Índia era considerado tudo que era fora da Europa.
• Naturais da terra, não “índios”
• Sociedades tribais Nômades: porque não havia civil.
• Caça, coleta, pesca e agricultura (exemplo: Mandioca).
• ADVENTÍCIO: Que de chega de fora, estrangeiro, de outra localidade ou país: forasteiro, neste caso, era o Europeu que chegava na Europa.
• Após a chega do adventício, começaram a ter relações de conflito, assimilação e aculturação.
• Várias soluções arquitetônicas
• Habitações coletivas dispostas em volta do espaço cerimonial – às vezes aldeia com paliçadas (defesa).
• PALIÇADA: constituída por um conjunto de estacas de madeira fincadas verticalmente no terreno, ligadas entre si, de modo a formarem uma estrutura firme.
• Diferentes Tipologias (Formas de modelo)

PORQUE NA AMÉRICA ESPANHOLA HAVIA CIVILIZAÇÃO, NA AMÉRICA PORTUGUESA HAVIA SOCIEDADES TRIBAIS.

- Astecas: México
- Incas: Toda a América do Sul.

> Nas ilhas da América Central os Espanhóis encontraram os caraíbas (também eram sociedades tribais).

AMÉRICA PORTUGUESA

• Não existia o Brasil no período Colonial
• América Portuguesa (todo período Colonial)
• O Brasil começa a partir da Independência
• Os brasileiros eram conhecidos por comerciantes (quem comerciava o Pau Brasil)
• A Agricultura era baseada na coivara (queimada), que devido a sua prática, eles eram obrigados a mudar de local.
• Mandioca e Milho: Era uma cultura comum na América Portuguesa e Espanhola.
• Os adventícios aprenderam muitas coisas com os naturais da terra: Dormir na rede, usar arco e flecha.

ARQUITETURA: Essas sociedades apresentam várias e diversas soluções arquitetônicas, muito rica a arquitetura dos naturais da terra.

• Habitação Coletiva, multi-familiar (várias famílias na mesma hab.)
• Paliçadas de madeira (muro de madeiras – Toras)

DOIS MODELOS: TUCANOS E TUPIS

TUCANOS

• Uma habitação única para toda a aldeia (casa-aldeia), a maloca.

Maloca:

• Extremamente organizado.
• Construção de materiais naturais
• Todos participavam de sua construção.
• Planta baixa retangular Semi-Elíptica.
• Cobertura de duas águas que chegam próximas ao solo.
• Paredes da altura de uma pessoa
• Principal entrada voltada para o rio e outra para a plantação.
• Existe hierarquia social, porque existe divisão social do trabalho
• Interior dividido em ninchos(um para cada família nuclear segundo seu status).

TUPIS

• A maioria dos povos do litoral da América Portuguesa
• Aldeia com várias construções
• Povos que falam a mesma língua (tupi guarani)
• Guerreavam entre si
• O contato maior dos portugueses (tanto de conflito como de animais de estimação).
• A habitação não é coletiva, pode ter mais de uma família na mesma habitação, porém, não toda a aldeia.
• A Arquitetura não é brasileira.

SOCIEDADES:

Tupinambá e Tapirapé – Planta básica retangular.
Xavante e Ianomami – Planta baixa circular.
Cobertura – Abobada de berço.

PINTOR: HANS STAGEN

• Mercenário contratado pelos portugueses para guerrear.
• Em Bertioga, foi pego pelos Tupinambás
• Antrofobágico/ Antrofogo.
• Visão idealizada.

SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA(*) x NESTOR GOULART(**)

(*) Cidades portuguesas não eram planejadas.
Ele compara com a América Espanhola, pois havia planejamento.
A ideia do Sergio está no livro Raízes Brasil.
Senador = Português, ladrilhador = espanhol, a Cidade Espanhola tem a Plaza Mayor. (QUANDO A CIDADE É NO INTERIOR A PLAZA É CENTRADA, e quando litorânea, a Plaza vai para a periferia).
Essa administração não existe no português. E essas são as primeiras cidades abstratas da América Espanhola (segundo Sérgio Buarque).

(**) O que existia era uma distância entre a lei e a execução (para ele havia uma legislação).

Obs.: Assim o espanhol impõe seu poder sobre as cidades possuídas. A cidade colonial está em cima da cidade Asteco (imperial) ou Inca.
Na Lei Ibérica – Quando o português fica sob domínio espanhol existe maior regularização na organização das cidades.

• Português também planejam.
• O problema é que as instituições não funcionam. A lei existe.
• As cidades coloniais portuguesas: algumas são reticuladas (formato de rede ou semelhante a ela).

FORTIFICAÇÕES

• 1530 – Início da ocupação; portugueses na América; Cobiça de outras nações.

Defesa Militar: Fortificações, Fortaleza, Forte.

• Atualmente não tem mais função militar, são patrimônio histórico, ponto turístico.
• XX – Alguns utilizados como prisão.
• Até o séc XVIII os fortes eram construídos no litoral, indicando o quanto os portugueses se concentravam no litoral.
• A partir da 2ª metade do séc XVIII – Os fortes eram construídos no interior do continente com iniciativa do marquês de Pombal, para não ter o risco de perder o território mais a dentro.
• As plantas das fortificações continuam medieval (fortalezas portuguesas), não criando algo novo, assim fazendo parte da falsa modernidade do português.

JESUÍTAS

• São uma ordem regular (conj. de religiosos que seguem uma regra).
• Eram uma ameaça para a coroa portuguesa para Pombal.
• 1759 – Na mesma época Pombal proíbe a língua geral, e determina que o português se torne a língua principal da colônia.
• Os índios passam a ser órgãos burocráticos.
• 1549 a 1759 – Os Jesuítas adotaram o maneirismo(*) para estilo arquitetônico.
• O Jesuíta é fiel a este estilo arquitetônico até o século XVIII.
• As missões de Jesuítas deram origem a muitas cidades no Brasil, muitas destruídas em guerras (São Paulo).

(*)Entre Renascimento e Barroco.
 Oscilam entre diferentes tipos/modelos de igreja.
São Vicente de Fora – Lisboa (1629) - Arquiteto Filippo Terzi.
Il Gesú – Roma (1568 – 1584) – Arquiteto Giacomo Vignola.

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