IMPRESSIONISMO E PÓS IMPRESSIONISMO: A vida e arte dos pintores
Por: Oton Sá • 6/12/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 5.010 Palavras (21 Páginas) • 528 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
JÚLIA MENDONÇA COSTA
LÍVIA ANTUNES FURTADO
MIDREA GIANESSI DO VALE GOMES
OTON GONÇALVES DE SÁ NETO
YARA BARROS SALES
IMPRESSIONISMO E PÓS IMPRESSIONISMO
A vida e arte dos pintores
São Luís
2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
IMPRESSIONISMO
Manet
Monet
Renoir
Degas
PÓS IMPRESSIONISMO
Van Gogh
Gauguin
Cézanne
Toulouse-Lautrec
Seurat
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
INTRODUÇÃO
No contexto da Revolução Industrial, reinava o desejo do inovador. O desenvolvimento do modo de produção industrial – do instrumento à máquina – substituía intensamente todo produto por novas versões industrializadas. Prevalecia a máquina fotográfica, a seguir da sua edição portátil. Calhou-se a registrar fotografias de tudo ao meio aberto. Perante isso, o artista teve que refletir sua ocasião para alterar sua arte.
A Revolução Industrial denotou a permuta da ferramenta pela máquina, e foi o resultado do capitalismo como modo de produção predominante. Esse período revolucionário, de passagem da energia do ser para a motriz, é o momento máximo de um desenvolvimento tecnológico, social e econômico que decorria se passando na Europa desde a Baixa Idade Média, com certa concentração nas regiões em que a Reforma Protestante tinha conseguido quebrar a autoridade da Igreja Católica: Países Baixos, Inglaterra, Escócia. Foi a vitória da burguesia. Na Inglaterra, a Grande Exposição de 1851, não só apresentou originais tipos de tecnologias, como acarretou uma expectativa trapaceira de que uma era de paz e fraternidade universal começaria num futuro próximo.
Na arte constataram-se várias inovações, que transformaram a emoção do artista diante da obra de arte e, também, diante da Arte universalmente. Constata-se um distanciamento da Arte em relação ao religioso e político, num experimento de aproximação ao sujeito, enquanto autor e consumidor. A fim de tal, foi alojado um mercado de arte e formada uma roda de avaliadores de arte. Nota-se uma revolução nos procedimentos, nas finalidades. Ocorre, então, o incomum. Nascem duas Tendências Artísticas: o tradicionalismo acadêmico – os que se pronunciavam os detentores da válida arte – e os que almejavam inovar – os que estavam refreados à não-aprovação por parte dos acadêmicos, todavia terminariam por se atribuir como corrente/escola e que chegariam a ser o alicerce da arte do século XX, o Impressionismo.
IMPRESSIONISMO
O Impressionismo foi um movimento artístico, surgido na França, que revolucionou o rumo da pintura. Os pintores procuravam representar os objetos de trabalho a partir de como a luz os moldava. Diferentes tonalidades adquiridas a partir da luz, contornos não nítidos, sombras luminosas e coloridas, uso de cores puras e suas contraposições para efeitos de luz entre outros representam algumas das técnicas utilizadas pelos artistas da época. Mesmo conhecendo alguns dos artifícios citados, não se pode definir um método que norteasse a criação artística dos mesmos.
Destacam-se alguns pintores:
Manet
Edouard Manet, nascido na cidade de Paris no dia 23 de janeiro de 1832, foi um pintor Francês de grande importância no século XIX. Manet vem de uma família rica e seus pais eram muito reconhecidos na sua cidade natal. Manet tinha dois irmãos mais novos chamados Eugène e Gustave. Mesmo recebendo uma educação severa e disciplinada, Manet pôde descobrir o mundo artístico graças a um tio, o capitão Édouard Fournier, que levava o pintor e seu irmão Eugène às galerias do Museu do Louvre para admirar as grandes obras.
Aos 12 anos, Édouard foi enviado ao colégio Rollin (hoje liceu Jacques Decour), perto de Montmartre. Na escola, Édouard teve problemas e foi decepcionante. Era pouco aplicado e um pouco insolente. Os resultados negativos que Edouard trouxe fizeram sua família repensar nas ambições no filho primogênito, a família queria que Manet estudasse direito. Cientes que Édouard não tinha vocação para uma carreira jurídica seus pais não se opuseram ao seu desejo de tornar-se marinheiro. O primeiro fracasso ao tentar entrar na Escola Naval fez com que Édouard só entrasse para carreira pelo trabalho.
Em dezembro de 1848, Édouard embarcaria no barco-escola "Havre et Guadeloupe" para o Brasil como um simples marinheiro. Infelizmente (Ou felizmente) esta experiência apenas confirmou que Édouard não tinha vocação para a marinha. Entretanto, foi no Brasil que ele desenvolveu um certo gosto pelo exótico, pelas mulheres e desenvolveu uma repulsa ao escravismo. Marcou-o muito a luminosidade da baia de Guanabara que haveria de deixar traços marcantes na sua maneira de pintar.
De volta a França, depois de um tempo, em 1863 Manet casa-se com Suzanne Manet Leenhoff, uma professora de piano, holandesa com quem Manet tinha se envolvido por mais de 10 anos. Suzanne teve um filho fora do casamento que aos 11 anos de idade foi retratado por Manet no quadro “Menino carregando uma espada, 1861” (Museu Metropolitano de arte de Nova Iorque).
Após sua viagem ao Brasil e de seu fracasso com marinheiro seu pai tem a oportunidade de repensar suas aspirações para o jovem e abre caminho para que Manet se tornasse um artista.
Nesse momento, Manet sabia que seu último desejo era se tornar um artista. Assim, Manet recebeu uma oportunidade especial para assumir a educação artística sob a supervisão de Thomas Couture. Para ampliar ainda mais seus conhecimentos e habilidades artísticas, Manet viajou para várias partes do mundo, incluindo Itália, Países Baixos e Alemanha. Suas aventuras durante suas viagens têm impactado o seu conceito de diversas formas e estilos de arte. Além disso, ele encontrou inspiração de vários artistas, incluindo Caravaggio, Goya, Ticiano, e Diego Velazquez
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