Histórico-cultural do contexto Impressionismo
Abstract: Histórico-cultural do contexto Impressionismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mirelylinda • 12/9/2013 • Abstract • 915 Palavras (4 Páginas) • 566 Visualizações
Introdução
O Impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura. Havia algumas considerações gerais, muito mais práticas do que teóricas, que os artistas seguiam em seus procedimentos técnicos para obter os resultados que caracterizaram o impressionismo. Surge na Europa, mais precisamente na França, no século XIX com a obra de autores que contrariavam os preceitos do Realismo ou da
academia
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Contexto Histórico-cultural
A Europa no final do sec. XVIII e inicio do sec. XIX é abalada por uma evolução a nível industrial e político, com as revoluções liberais, com conceitos novos como o socialismo. A ciência também evoluía e assim deu ao mundo a conhecer a fotografia, tintas em tubo, teorias sobre a luz, entre outras. Paris crescia como muitas cidades se tornam símbolos da vida moderna, com os seus caminhos-de-ferro, novos processos de comunicação, novos meios de transporte. Também se verifica a intensificação da vida nocturna e passar a tarde num café começou a ser comum.
Como se pode concluir, o Impressionismo vai beber da sociedade nova em que está inserida e vai tentar deformar as normas académicas.
Factores importantes para o aparecimento do Impressionismo:
Uma, dos principais factores, é a descoberta da fotografia, assim começou-se a perguntar o que era a arte, ou melhor, qual era a sua função e sentido de existência. Pois porque uma foto representava o real em menor custo.
Também o aparecimento de novas teorias sobre a luz com a descoberta dos tubos de tinta fez que os artistas tivessem vontade de descobrir os diferentes efeitos luminosos e liberdade para isso.
A nova tendência das estampas chinesas também foram fontes de inspiração, tal como a forte influência de Monet.
Principais características da pintura:
A pintura deve registrar as tonalidades que os objectos adquirem ao reflectir a luz solar num determinado momento, pois as cores da natureza se modificam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol. As figuras não tenham contornos nítidos, pois a linha é uma abstracção do ser humano para representar imagens. As sombras eram luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam, e não escuras ou pretas, como os pintores costumavam representá-las no passado. Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim, um amarelo próximo a um violeta produz uma impressão de luz, por exemplo, e cor não é uma qualidade permanente na natureza, porque suas tonalidades estão constantemente mudando, sob a acção da luz do dia. As cores e tonalidades não eram obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor mas sim puras e dissociadas nos quadros em pequenas pinceladas. O momento fugas é assim visualizado nas pinturas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se óptica.
Artistas:
Manet (1832 - 1883)
Reconhecido como o pai do Impressionismo. Foi, sobretudo um transgressor, e sua revolução começou ao redefinir a posição do artista diante da tela, de lançar um novo olhar sobre a realidade que o cerca. Afastou-se da corrente seguida por Monet e Renoir ao recorrer às referências do passado para construir sua obra. Enquanto os impressionistas preocupavam-se com as manchas e reflexos, e sobretudo com as sombras que para o grupo eram luminosas e coloridas, Manet elegia o preto como a cor vital de sua pintura.
Monet (1840-1926)
Começou como ilustrador e caricaturista, actividades em que alcançou certa fama quando ainda era ainda adolescente. Monet sempre procurou retratar a impressão
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