MEMORIAL DE PROJETO DE PAISAGISMO
Por: Alci Castro • 29/8/2018 • Trabalho acadêmico • 1.188 Palavras (5 Páginas) • 590 Visualizações
Universidade Palista- Unip
PROJETO URBANO E PAISAGÍSTICO- PUP
PROJETO: INTERVENÇÃO
ALUNOS: Alcivone Castro RA: N155FJ1 Denise Gabryelle RA: D476599 Juliana Sampaio RA: D411241 Kelvin Willi RA: N202181
PROFESSORA: Juliana TURMA: AU2/3P30
ENDEREÇO: Sgas quadra 913 sul, conjunto B – Brasília
CLIENTE: Universidade Paulista- Unip.
PROJETO: Intervenção nos jardins das praças do térreo, praça de alimentação e estacionamento subterrâneo.
RELATÓRIO FOTOGRÁFICO DAS ÁREAS DE INTERVENÇÃO:
[pic 1][pic 2][pic 3]
Térreo Praça de alimentação Estacionamento
Plantas originais:
- Planta baixa do térreo.[pic 4][pic 5][pic 6]
- Planta baixa da praça de alimentação 3- Planta baixa do estacionamento.
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ANÁLISE DA ÁREA:
Após visita aos locais destinados ao projeto foi notado uma falta em iluminação solar direta, principalmente na praça de alimentação e no subsolo, a única área que recebe um pouco de iluminação é o térreo e mesmo assim a luz natural incidente é difusa. Além disso notou-se que os ambientes estão quase sempre frios, e devido ao térreo e a praça de alimentação serem em cima de uma laje, plantas de grande porte não poderiam ser utilizadas na execução do projeto devido ao seu peso.
PROJETO:
O objetivo do projeto foi o de propor uma ruptura estética na paisagem da UNIP, através de uma linguagem que unificasse funcionalidade lógica e expressão criativa que são as bases conceituais da vida acadêmica. Tal linguagem baseou-se no conceito de proporção áurea, também conhecida como “Proporção Divina”, criada por Euclides 300 a. C. Consiste na divisão de uma reta AC por um ponto C obtendo-se a proporção AC/AB = AC, o valor desta razão é o número irracional 1,618 ou o “número de ouro” que nunca termina e nunca se repete, descoberto pelo matemático italiano Leonardo Fibonacci.
Para aplicação da proporção áurea foi utilizado o conceito de Retângulo de Ouro ou Retângulo áureo de modos distintos em cada um dos canteiros respeitando suas funcionalidades.
O canteiro 1 localiza-se na recepção da UNIP, é a primeira coisa que o usuário vê ao entrar emoldurando o átrio logo atrás. É um espaço de alta circulação, com permanência média de 5 minutos. É a primeira impressão que o usuário tem ao adentrar o edifício e serve como um enquadramento para a arquitetura do local, por se tratar da única área entre as três que recebe iluminação indireta ele será o único dos ambientes que terá plantas naturais, ali foi proposta a utilização do retângulo áureo puro, com formas geométricas rígidas criadas unicamente por vegetação que empresta certa suavidade ao desenho. O uso de cores vivas e contrastantes, quase todas primárias, foi proposital objetivando emprestar qualidades sensoriais ao projeto através de conceitos da psicologia das cores, ao mesmo tempo em que cria uma “ilha de cor”, destacando-se do entorno caracterizado pela monotonia, constituído por texturas cruas e ásperas, tons pastéis e estruturas expostas.
Exemplo figurativo da ideia, onde as partes coloridas representam diferentes tipos de vegetação (ver no projeto) distribuídas de forma a seguir a sequencia Fibonacci, e a vegetação na[pic 7][pic 8][pic 9][pic 10][pic 11][pic 12][pic 13]
lateral criando uma moldura para vista do átrio da Unip.
O canteiro 2, o mais sensível de todos, localiza-se na praça de alimentação logo ao lado da biblioteca, xerox e refeitório. Seus eixos visuais são mais complexos, podendo ser observado tanto do alto por uma abertura na laje logo após o canteiro 1, quanto de frente, sendo que esta última abrange todos os ângulos desde o espaço ao seu redor que serve tanto para passagem, quanto para permanência. Há também o fato de ser emoldurando tanto pela abertura, quando por pilares dispostos em seus quatro cantos e estar completamente na sombra. Em vista de suas diversas características e não ter uma boa iluminação para o uso de plantas, optou-se por uma paisagem de contemplação com formas orgânica, constituída por materiais inorgânicos. Utilizando a proporção área serão criadas esferas vazadas como as do Memorial JK do artista Darlan Rosa ou como segunda opção semi esferas, que vão reduzindo de acordo com a razão 1,618. Tais elementos ficarão sobre uma cama de seixos rolados negro e branco dando um maior destaque as cores das esferas que seguem o mesmo padrão das cores das vegetações do térreo, além disso o banco ao redor já existente será revestido com fórmica e dispostos tabuleiros de jogos onde os alunos poderão se sentar e utilizar os seixos como própria peça para os jogos promovendo não apenas a contemplação, mas a interação entre paisagem e usuário.
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