MUSEU D’ORSAY
Por: Xokolate • 6/9/2016 • Resenha • 874 Palavras (4 Páginas) • 293 Visualizações
FACULDADE INTERAMERICANA DE PORTO VELHO
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
Hélio Júnio
MUSEU D’ORSAY
PORTO VELHO - RO
2016
MUSEU D’ORSAY
Localizado na margem esquerda do rio Sena (Figura 1), o prédio era uma estação ferroviária, a Gare de Orsay. A Gare d’Orsay, uma das maiores estações de trem de Paris situada no centro e construída em apenas três anos, entrou em funcionamento em 1900, na mesma época da Exposição Universal (Figura 2). O arquiteto, Victor Laloux (1850-1937), tinha escondido a moderna construção de ferro e vidro desta gigantesca estação por detrás de uma luxuosa fachada histórica de pedra. A conversão da estação num museu, acordada em 1979, salvou a estação que, parada há 40 anos, estava condenada a ser demolida e, de uma forma única, seguiu sua linguagem arquitetônica eclética.
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Figura 1
Perspectiva do Museu d’Orsay e o Rio Sena
[pic 2] [pic 3]
Figura 2 Figura 3
A Gare de Orsay, 1900. O Museu d’Orsay, atualmente
Arquivo Museu D’Orsay / Patrice Schmidt
A ideia era construir um museu que seria a ponte entre o Louvre e o Museu Nacional de Arte Moderna, no Centro Georges Pompidou. Em 1978, foi organizado um concurso para a concepção do novo museu. ACT Architecture, uma equipe de três arquitetos jovens (Pierre Colboc, Renaud Bardon e Jean -Paul Philippon), foram agraciados com o contrato que envolveu a criação de 20 mil metros quadrados da nova área em quatro andares. Em 1981, o arquiteto italiano Gae Aulenti foi escolhido para projetar o interior, incluindo o arranjo interno, decoração, móveis e acessórios do museu. A área das antigas plataformas de embarque é hoje o piso térreo e salão principal do museu (Figura 3). A iluminação vazando pelo teto transparente brinca de mudar as cores dos detalhes e facilita a visualização das obras e o próprio prédio; o visitante vive uma sensação de local espaçoso e o ambiente inteiro é uma atração visual importante. A parte da antiga estação de trem que antigamente deveria ser um hall de entrada ou salão lateral, hoje é uma sala charmosíssima utilizada para eventos culturais como palestras e apresentações musicais (Figura 4).
[pic 4]
Figura 4
Salão de eventos e antigo hall de entrada
O museu está dividido em 3 andares e o Pavillon. No térreo predominam as esculturas, sendo imperdíveis: as esculturas de Rodin, as obras-primas de Courbet e trabalhos iniciais de Manet, Degas e Monet. Além de trabalhos do movimento Acadêmico dos anos de 1850 como Ingres e Delacroix, a galeria dos Simbolistas como Moureau e Puvis de Chavannes. No primeiro andar (que eles chamam de Level 2) estão o movimento Naturalismo e Art Nouveau da França, Bélgica e Itália. Também o Neo e Pós Impressionismo com Van Gogh (fantástico!) e Gauguin. Deste Level 2 é possível acessar o Pavillon, onde pode ver Art Nouveau da Europa Central, do Norte e Escandinávia, depois Art Nouveau Austríaca, Britânica e Americana. Dali você chega ao Level 5, a galeria Impressionista. No Level 5 (último andar) você verá obras-primas do movimento impressionista de 1860 à 1900. Fantásticos quadros de Manet, Degas, Renoir, Monet, Cézanne e outros. Ainda no último andar, se encontra o Café Campana, com o design dos brasileiros Irmãos Campana (Figura 5). O relógio do átrio principal atrai muitos visitantes, por sua beleza e seu tamanho, além da vista para Paris (Figura 6). Os ornamentos nas paredes também é um de suas peculiaridades (Figura 7).
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