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O Artigo de Edson Mahfuz “Nada Provém do Nada”

Por:   •  2/6/2022  •  Resenha  •  525 Palavras (3 Páginas)  •  159 Visualizações

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O artigo de Edson Mahfuz “Nada provém do nada”, discuti os valores essenciais da arquitetura para a sociedade e como ocorrem suas transformações.

Após a segunda guerra mundial, isso influenciou no Brasil, vários arquitetos seguiram o modelo proposto pela Bauhaus, que abordava os métodos: Inovativo; Normativo; Tipológico e Mimético. Influencia essa que pode ser sentida de suas formas, a primeira delas é o desencorajamento ao estudo da história da arquitetura, uma das evidências disso no Brasil, é a pequena carga horária dedicada a essas duas disciplinas nas universidades e a limitada cultura arquitetônica apresentada pela grande maioria dos arquitetos brasileiros atualmente, que quando sabem muito, conhecem apenas superficialmente os “mestres” do modernismo. A segunda característica herdada da Bauhaus, está ligada à primeira, é a noção romântica de que o arquiteto pode e deve criar sempre obras originais, com isso causando afastamento de quaisquer influências históricas. No entanto, todo arquiteto que tenha a capacidade de entender o processo através do qual ele realiza seu próprio trabalho sabe que isso não é verdade. Arquitetura é muito mais do que uma resposta original a problemas programáticos e estruturais. A produção arquitetônica consiste, em grande parte, na transformação e adaptação do conhecimento existente à luz de circunstâncias sempre variáveis.

É claro que limitar o trabalho do arquiteto exclusivamente ao uso de precedentes seria uma simplificação grosseira da complexidade própria da arquitetura, mas, como se verá a seguir, o uso de precedentes cumpre um papel importantíssimo na área da composição arquitetônica.

Uma definição útil é a que se refere à Formas arquitetônicas são geradas de quatro maneiras: pelos métodos inovativo, normativo, tipológico e mimético. O ponto comum entre eles é o uso que todos fazem de analogias como instrumento básico de geração formal. Um aspecto muito importante do uso de analogias em arquitetura é que o objetivo ou situação com o qual se traça uma analogia pode ser arquitetônico ou não-arquitetônico, e a analogia traçada pode ser positiva, isto é, baseada nas similitudes existentes, ou negativas, baseada nas diferenças entre os objetos ou na inversão de uma forma ou método estabelecidos.

O método inovativo é aquele que se tenta resolver problemas sem precedentes, ou de forma inovadora. Surgiu através dos primeiros construtores, que aprendiam com a prática cultura do lugar. Podemos ver um exemplo no conceito de bricoleur, que foi trazido por Claude Lévi. O bricoleur é por ele definido através de uma comparação com o engenheiro. Enquanto este permanece dentro de um problema na busca de solução, o bricoleur sai dele e o resultado disso é o que os artefatos por ele produzidos são geralmente inesperados e inovativos. Este método é usado principalmente na criação e representação de detalhes, ou seja, os elementos menores que conferem um caráter especifico a uma edificação ou espaço urbano, como pórticos, colunas, aberturas, transições e etc.

No método normativo, como já diz o próprio nome, as formas são criadas através de normas estéticas e de princípios reguladores. Exemplo disto é o sistema de coordenadas, em que as linhas se cruzam a 90 graus,

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