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O CONFORTO AMBIENTAL

Por:   •  2/4/2017  •  Relatório de pesquisa  •  2.433 Palavras (10 Páginas)  •  736 Visualizações

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[pic 1]

CURSO: Arquitetura e Urbanismo

DISCIPLINA: CONFORTO AMBIENTAL (Clima)

PROFESSOR: Jamilson Sousa

ALUNAS: Fernanda Sabino C75JFF9; Larissa Mesquita C7322E6; Rayane Sales C1470C5;

MUSEU DO AMANHÃ

Brasília – DF

11/11/2016

Introdução

        Neste trabalho vamos falar sobre a edificação Museu do Amanhã que fica no Rio de Janeiro, projetada por Santiago Calatrava, sendo organizado em quatro partes: vida do arquiteto, caracterização do clima, dados da obra dando ênfase nas estratégias bioclimáticas utilizadas. O objetivo é abordar conjunto de regras ou medidas de caráter gerais destinadas a influenciarem a forma do edifício bem como seus processos, sistemas e componentes construtivos. Estas estratégias se utilizadas corretamente durante a criação do projeto da edificação podem proporcionar melhoras nas condições de conforto térmico, visual e redução no consumo de energia.  Desta forma, a arquitetura é adaptada ao clima local, aproveitando as condições de insolação, iluminação e ventos. Essas técnicas consistem nas seguintes etapas: estudo do clima local, estudo da insolação, especificação de estratégias bioclimáticas para o projeto (ou edifício construído), diretrizes construtivas e acompanhamento do desenvolvimento de projeto.

  1. Vida e obra do arquiteto responsável pelo projeto.

        Santiago Pevsner Calatrava Valls é um arquiteto e engenheiro espanhol cujo trabalho tem se tornado bastante popular nas últimas décadas. [pic 2]

        O partido de seus projetos é considerado único e altamente influente. Torna-se difícil estabelecer um perfil da arquitetura de Calatrava devido a sua complexidade e heterodoxia irredutíveis a fórmulas que combinam uma presença visual marcante com conhecimentos tecnológicos sólidos.

        Frequentemente inspirado por formas orgânicas como esqueletos, seus trabalhos elevaram o desenho de certas obras de engenharia para novos patamares. Calatrava gosta de evidenciar o movimento das forças que animam as construções. Introduz soluções móveis e configurações dinâmicas, frequentemente assimétricas. Talvez por isso seja classificado como um dos mais ativos "estruturistas" contemporâneos. Também gosta de dotar suas realizações de conotações organicistas e surrealistas. Inspira-se primordialmente nos seres da natureza (antropomórficos, harmonias e equilíbrios dos esqueletos ou das formas naturais, articulações-rótulas, tendões-cabos); assume muitos riscos na busca de um estilo próprio que se baseia na natureza. Em sua curta trajetória, já tem obras suficientemente importantes para ser reconhecido. Dotado de um grande talento para o desenho, também se ocupou de pesquisas paralelas à sua arquitetura, tanto no campo do desenho de objetos como no da escultura.[pic 3]

        O arquiteto espanhol Santiago Calatrava conquistou admiradores por suas obras em várias partes do mundo, como a Ponte da Mulher, em Buenos Aires, a Gare do Oriente, em Lisboa, o arranha-céu Turning Torso, em Malmö, na Suécia. Ele também é o responsável pelo projeto do Museu do Amanhã, no Rio, como parte do Porto Maravilha. Para seus admiradores, os projetos de Calatrava são delicados e, ao mesmo tempo, poderosos.

  • “Você projetou um museu no Rio de Janeiro sobre o amanhã. Como imagina o futuro da arquitetura? ”
    “A profissão do arquiteto é voltada para o futuro, paramos de trabalhar no momento em que o futuro do edifício começa. Isso em nossa cultura ocidental, talvez não em outras culturas. Temos o sentido de firmitas - que significa também perenidade, durabilidade. Veja as obras dos romanos, algumas ainda são utilizadas, com 2 mil anos. É interessante pensar que os romanos davam aos edifícios um senso de duração de 2 mil anos. Em outras culturas não é igual, veja os japoneses. O zen budismo busca o efêmero, constroem edifícios que sabem que em 30 anos vão reconstruí-lo. Utilizam materiais que não precisam resistir ao tempo: papel, madeira, palha. É um ponto de vista diferente. ”

  1. A Obra.

 

       O Museu do Amanhã foi erguido no Porto Maravilha e projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, construído no município do Rio de JaneiroBrasil, sobre a Baía de Guanabara, e inaugurado pela Prefeitura do Rio no dia 19 de dezembro de 2015. Foi reconhecido com o prêmio "Leading Culture Destinations Awards" na categoria "Melhor Museu do Ano - América Central e do Sul" por "sua capacidade de atração turística e dinamização cultural da cidade".

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Fig.02: Implantação Museu do Amanhã.

Fonte: Concreto em curva.

        O projeto apresenta uma área construída de 15 mil metros quadrados, e está implantado numa área de aproximadamente 35 mil metros quadrados. Em relação a sua estrutura ele possui 2 pisos ligados por rampas e um subsolo. No primeiro piso está localizado as exposições temporárias, o auditório com 400 lugares, restaurante, lojas e a administração. O segundo piso é reservado totalmente para a exposição de longa duração. O horário de funcionamento é de terça a domingo, de 12h às 19h.O ingresso custa R$ 10,00 e a meia R$ 5,00.

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Fig.03: Planta baixa.

Fonte: Concreto em curva.

        A proposta da instituição é ser um museu de artes e ciências, além de contar com mostras que alertam sobre os perigos das mudanças climáticas, da degradação ambiental e do colapso social. A exposição principal é majoritariamente digital e foca em ideias ao invés de objetos. Orientado pelos valores éticos da Sustentabilidade e da Convivência, essenciais para a nossa civilização, o Museu busca também promover a inovação, divulgar os avanços da ciência e publicar os sinais vitais do planeta. Um Museu para ampliar nosso conhecimento e transformar nosso modo de pensar e agir.

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