O Desenho Ambiental: uma introdução à Arquitetura da Paisagem com o paradigma ecológico - RESENHA
Por: Day Rodrigues • 15/3/2021 • Resenha • 704 Palavras (3 Páginas) • 474 Visualizações
No período do modernismo, os arquitetos sentiam uma dificuldade de integrar a paisagem e sua importância, e esse conceito começa a ser desenvolvido por uma série de profissionais do contexto pós-guerra representante da arquitetura paisagística do mundo todo, através de nomes importantes como Luis Barragán, Sylvia Crowe, Jane Jacobs, Roberto Burle Marx e muitos outros.
Também começa o aumento na escala de intervenções paisagísticas em parques e jardins botânicos sendo eles ligados a funções de lazer e jogos, o que significa manutenção mínima, no sentido de proteger os recursos naturais, no pós-Segunda Guerra Mundial, devido à grande destruição ambiental e diminuição dos recursos naturais da terra surge a consciência ecológica, portanto, o embelezamento do meio ambiente baseado unicamente na estética e na função perdeu sua importância e o novo conceito resolve os problemas do ambiente natural e da qualidade ambiental do ambiente urbano, e projeta um edifício que aproveita ao máximo as características naturais do ambiente em termos de localização e composição de forma.
Na cultura ocidental, a inserção de jardins japoneses é um dos maiores avanços no embelezamento de ideais e não era compartilhada até então. O jardim japonês é composto por matérias-primas, pedras, areia, madeira, etc. proporcionando tranquilidade, meditação e reflexão espiritual, pois cada elemento utilizado tem uma finalidade.
Desde a década de 1980, a relação entre arquitetura e paisagismo tem-se mantido estável, mas o tratamento do entorno ainda segue como secundária dos edifícios, tornando o paisagismo uma solução para melhorar a qualidade dos entornos e da arquitetura anônima.
A arte ambiental que apareceu nas obras dos paisagistas no século XVIII permitiu que as pessoas vivenciassem o espaço cotidiano de uma nova forma e impactou a paisagem cultural. Decide que a paisagem não pode ser inventada, mas seu significado deve remeter à cultura do lugar, proporcionando assim a possibilidade de vivenciar o espaço.
O desconstrucionismo foi um movimento que teve como premissa a quebra dos valores que eram utilizados. O mesmo se aplica ao desenho ambiental, os arquitetos paisagistas que aderem a essa linha filosófica utilizara formas e combinações que antes eram esteticamente negativas em seus projetos.
A ideia de higiene pública exerceu um papel importante no planejamento das cidades desde V a. C. e ressurgiu com grande vigor no século XIX, por descobertas na biologia e no crescimento da indústria. Surgiram os sistemas de abastecimento de águas nas cidades que se tornaram imprescindível para todas as classes. No Brasil, o engenheiro urbanista Saturnino de Brito foi o principal intérprete do movimento higienista através do saneamento e a qualificação paisagística das cidades.
Há décadas, a ecologia demonstra como o organismo e os ambientes interagem entre si, se influenciando, o sistema é considerado uma identidade organizada por elementos e suas relações. Consequentemente a isso, há uma modificação do paradigma iluminista para o paradigma holístico. Atualmente, principalmente nos Estados Unidos e Japão, há uma busca pela “Arquitetura Total”, onde há a integração entre planejamento territorial, urbanismo, paisagismo e o desenho dos edifícios.
No Brasil, em 1980,
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