Resenha Desenho Ambiental
Por: joana1030 • 11/3/2024 • Pesquisas Acadêmicas • 343 Palavras (2 Páginas) • 120 Visualizações
O presente trabalho tem como objetivo a execução de uma resenha crítica, visando a melhor compreensão do início do paisagismo, através da história e suas respectivas técnicas. Para isso foi realizado a leitura do livro Desenho Ambiental - Uma Introdução a Arquitetura da Paisagem da autora Maria Assunção Ribeiro Franco, publicado em julho de 2018. O livro possui 224 páginas de uma leitura dinâmica e de fácil entendimento, a qual passa por diversas eras do paisagismo.
É uma obra que explora a complexidade e a beleza da relação entre o ambiente construído e a natureza. A autora convida os leitores a refletir sobre temas como sustentabilidade, preservação ambiental e a integração equilibrada entre o design arquitetônico e a paisagem circundante. Com uma abordagem minuciosa, Franco conduz os leitores por uma jornada que ressalta a importância do planejamento urbano sustentável, da preservação dos recursos naturais e da criação de espaços que favoreçam o bem-estar das pessoas e do meio ambiente. O livro, com uma escrita envolvente embasada em pesquisas aprofundadas, é uma leitura fundamental tanto para estudantes quanto para profissionais de arquitetura, design de paisagem e áreas correlatas.
Logo ao iniciar o livro, a autora explica que durante o período do modernismo havia um empecilho, onde os arquitetos não conseguiam relacionar a paisagem com a sua importância, davam um maior valor para o progresso. Isso ocorreu em partes pois na época as escolas e centros de pesquisas não focavam nas transformações da paisagem. Porém o conceito de paisagismo começa a ser desenvolvido e definido por uma série de profissionais deram as bases formais e técnicas logo no contexto pós-guerra, com nomes importantes como Roberto Burle Marx, Jane Jacobs, Thomas Church e entre outros tantos.
Burle Marx foi contra a limitação do modernismo a respeito das formas e cores, acaba se tornando inspirado na natureza tropical após uma viagem à Alemanha, onde ele retorna ao Brasil com o propósito de conhecer mais a fauna extensa do país. Diferente dos clássicos jardins ingleses, ele adota uma linha projetual bastante autêntica com formas orgânicas oriundas da natureza.
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