O LAUDO DE VISTORIA PARA CARACTERIZAÇÃO DE INFILTRAÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL

LAUDO DE VISTORIA PARA CARACTERIZAÇÃO DE INFILTRAÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL

DATA DE REALIZAÇÃO: 20 de Setembro de 2.022

LOCAL: Lote residencial situado à Rua Beija Flor, nº 2, Loteamento Santa Luzia, São José de Ribamar – MA.

CEP: 65.111-000

PROPRIETÁRIO: Ana Luzia de Bello Cardoso, brasileira, maranhense, divorciada.

DATA DE NASCIMENTO: 11/12/1967

IDENTIDADE: 0386977120104 – SSP/MA

CPF: 324.808.143 - 00

ENDEREÇO: Rua Beija Flor, nº 2, Loteamento Santa Luzia, São José de Ribamar – MA.

OBJETO DO LAUDO:

Comprovação de infiltração de água pluvial em residência habitada, oriunda de terreno vizinho e à montante deste, em cota topográfica superior (desnível), desprovido de canaleta de drenagem ou outro meio para escoamento das águas da chuva acumuladas na parte baixa do terreno, o que não acontecia antes porque havia uma vegetação que funcionava como amortecedor e ao mesmo tempo, bloquedora para a penetração da água (da chuva), por baixo do muro no terreno da casa (da reclamente) prejudicada.

FATOS CONTRIBUITIVOS PARA O PROBLEMA

O terreno em questão, teve sua topografia alteada por ação de aterro mecânico com entulho (restos de construção), laterita e argila (espécimes de solo), para ficar na mesma altura da pista de rolamento da Estrada da Maioba (referência topográfica para o loteamento onde estão situados os lotes em questão).

Ocorre que esse alteamento impede a drenagem natural para escoamento das águas das chuvas, que escoam para a parte mais baixa do terreno, justamente aonde está a construção da casa da reclamente.

REGISTROS FOTOGRÁFICOS

[pic 1]

Foto 01 – Antes, não existia o problema em tela, justamente por haver densa vegetação no local, a qual funcionava como barreira física natural, o que hoje não mais existe, em razão da vegetação ter sido suprimida, como mostram as fotos a seguir.

FOTO 02 - DO TERRENO APÓS A REALIZAÇÃO DA SUPRESSÃO VEGETAL

[pic 2][pic 3][pic 4]

Foi realizada a supressão vegetal no terreno vizinho e não foi providenciado uma contenção ou caminho para o escoamento da água.

[pic 5][pic 6]

Foto 03 - O nível do terreno vizinho subiu, após ter sido aterrado. Desta forma, ficou mais alto em cerca de 1,50m em relação ao terreno mais baixo, que é o cerne da questão. Com isto, parte da água que antes não penetrava pelo alicerce do muro em razão da existência da vegetação, agora é carreada para o alicerce do muro sem nenhum bloqueio, infiltrando-se para o interior da residência vizinha como mostrado nas fotos a seguir.

[pic 7][pic 8]

Foto 04 – A água infiltrada, que passa por baixo do alicerce da alvenaria da casa, penetrando dentro dos aposentos da residência (quartos), com riscos não só físicos (estruturais na construção), como também biológicos, por se tratar de água contaminada por potenciais detritos de resíduos lá descartados por moradores da vizinhança.  

SUGESTÕES PARA CORREÇÃO DO PROBLEMA

[pic 9][pic 10]

Foto 05 – Como já enfatizado, a área umedecida pela água carreada da parte mais alta para a parte mais baixa do terreno, propicia a infiltração dessa água, por baixo do alicerce da residência localizada no ponto mais baixo, prejudicando os habitantes daquela residência.