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O MUSEU - CONCEITUALIZAÇÃO TEMÁTICA

Por:   •  26/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.847 Palavras (8 Páginas)  •  135 Visualizações

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GUSTAVO TAKASHI MURAOKA

MUSEU : cONCEITUALIZAÇÃO TEMÁTICA

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Londrina

2019

GUSTAVO TAKASHI. MURAOKA

MUSEU : cONCEITUALIZAÇÃO TEMÁTICA

Trabalho apresentado à disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo ao Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Filadélfia – UniFil.

Professor: Ivan Prado Junior

Londrina

2019

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        3

2.  Definição – O que é esse tema?        3

2.1.  Tipos        5

2.2. Requisitos Espaciais/Projetuais        6

2.3. Legislação Específica        7

3.        Obra de Referência        7

4.        Fonte de Consulta        9


  1.  INTRODUÇÃO

Este artigo terá como intuito conceitualizar o Termo “Museu”, atrás da definição empregado pelo International Council of Museums (ICOM), juntamente com a definição estabelecida pelo Estatuto de Museus Nacionais. Além da análise tipologia da museologia através da sua arquitetura “evolutiva”, com uma abordagem tecnológica.

Dessa forma, em primeira etapa, enquadrarei na temática cultural, envolvida na área de projeto, tendo sua subárea em projeto de edificações. Portanto, apresentarei uma obra de referência arquitetônica do starchitect Tadao Ando e sua abordagem espacial e conceitual do museu 21_21DesignSight, concebida para ser um espaço da discussão do design contemporâneo japonês.

2.  Definição – O que é esse tema?

Segundo Suano (1986), a instituição “museu”, teve origem na Grécia antiga, e era um local considerado um misto entre templo e instituição de pesquisa, principalmente filosófica e onde as obras de artes tinham como função principal agradar as divindades.

O “Mouseion”, expressado na Grécia, eram as Casas das musas, no qual faz parte da mitologia grega. Sendo este local um espaço onde: “a mente repousa e o pensamento profundo e criativo, liberto dos problemas e aflições cotidianos, poderia se dedicar às artes e às ciências”. (SUANO, p.10-11, 1986)

Desde 1946, o International Council of Museums (ICOM), ano na qual o Conselho foi criado, vem trazendo definições e assembleias para discutir a museologia, desempenhando um grande papel no cenário internacional dos museus e seus respectivos profissionais envolvidos.

De acordo com o estatuto do ICOM, da UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, adotou-se na 22ª Assembleia Geral em Viena, Áustria em 2007, a seguinte definição:

“Um museu é uma instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento, aberta ao público, que adquire, conserva, pesquisa, comunica e exibe o patrimônio tangível e intangível da humanidade e do meio ambiente para fins educacionais., estudo e diversão.” (INTERNATIONAL COUNCIL OF MUSEUMS, 2019 , Traduzida pelo Autor)

Entretanto, o conceito de Museu definido pelo ICOM, parece ter a necessário de uma nova revisão, pois nas últimas décadas, vem transformando-se radicalmente no modo de construção das informações de museus, ajustando e reinventando seus princípios, políticos e práticas, de tal forma a não parecer enquadrar-se na sua definição, segundo João Pessoa (2014).

Com isso, através de várias outas problematizações, fora organizado uma Assembleia Geral Extraordinária (EGA) do ICOM no dia 07 de setembro de 2019 em Kyoto, Japão. Com a finalidade de selecionar uma nova abordagem do que irá ser a definição do termo “Museu”. Dessa forma o Conselho executivo selecionou uma nova e possível alternativa de definição:

“Os museus são espaços democratizadores, inclusivos e polifônicos para o diálogo crítico sobre o passado e o futuro. Reconhecendo e enfrentando os conflitos e desafios do presente, eles mantêm artefatos e espécimes em confiança da sociedade, salvaguardam diversas memórias para as gerações futuras e garantem direitos iguais e acesso igual ao patrimônio para todas as pessoas.”

(INTERNATIONAL COUNCIL OF MUSEUMS, 2019 , Traduzida pelo Autor)

E também definiu sendo:

“Os museus não têm fins lucrativos. Eles são participativos e transparentes e trabalham em parceria ativa com diversas comunidades para coletar, preservar, pesquisar, interpretar, exibir e aprimorar entendimentos do mundo, visando contribuir para a dignidade humana e a justiça social, a igualdade global e o bem-estar planetário.”

(INTERNATIONAL COUNCIL OF MUSEUMS, 2019 , Traduzida pelo Autor)

Além dessas definições internacionais na qual estão sendo estudadas, tem-se o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), estando em vigor há 10 anos. criado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2009, com a assinatura da Lei nº 11.906. Sendo o órgão responsável pela Política Nacional de Museus (PNM) e pela melhoria dos serviços do setor.

Com isso, de acordo com a Lei nº 11.904, que instituiu o Estatuto de Museus temos como definição:

“Consideram-se museus, as instituições sem fins lucrativos que conservam, investigam, comunicam, interpretam e expõem, para fins de preservação, estudo, pesquisa, educação, contemplação e turismo, conjuntos e coleções de valor histórico, artístico, científico, técnico ou de qualquer outra natureza cultural, abertas ao público, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento.”

2.1.  Tipos

Ao decorrer dos tempos, a definição do termo “Museu”, vem modificando e agregando valores contemporâneas, com isso, é notável que a diversificação é um favor importante para as variantes tipológicas, além da sua linguagem cada vez mais próxima da sociedade. Logo, tem-se uma sociedade em sinestesia com a tecnologia.

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