O Museu de Arte de São Paulo
Por: Alana Silva • 9/4/2020 • Trabalho acadêmico • 825 Palavras (4 Páginas) • 169 Visualizações
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ALANA SILVA PEREIRA – F3074H-0
ARQUITETURA E URBANISMO – 1º SEMESTRE – NOTURNO
MASP
São José do Rio Preto, SP
2020
MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO ASSIS CHATEAUBRIAND[pic 2]
É uma das mais importantes instituições culturais brasileiras. Localiza-se, desde 7 de novembro de 1968, na Avenida Paulista, cidade de São Paulo, em um edifício projetado pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi.
O MASP é um museu flutuante, elevado, um prisma suspenso onde se concentram as obras de arte e o acervo. Separado pelo famoso vão livre de oito metros do solo, sob o solo do mirante, o MASP ainda conta com um restaurante, teatro e outras áreas destinadas a atividades culturais e até, eventualmente, oficinas e workshops.
Os 3 espaços do MASP são divididos em: uma área de livre acesso ao povo, ladeado por espelhos d’água, o andar superior, em concreto armado e com amplas fachadas de vidro, e o inferior, como mencionado antes, “escondido” sob a terra.
O volume elevado marca a paisagem da Avenida Paulista, sustentado por sua estrutura de enormes vigas e pilares executados em concreto aparente, marcados pelas fôrmas de madeira de sua construção. Os caixilhos metálicos definem o fechamento dessa caixa, marcada pelo ritmo regular dos montantes verticais e pela transparência dos vidros. Essa configuração proporciona a relação visual entre exterior e interior, refletindo o entorno no período diurno e revelando o interior no período noturno, como uma lanterna sobre a avenida. O programa se distribui em dois pavimentos, com acesso a partir de elevador e escada. [pic 3]
No primeiro pavimento estão as áreas administrativas, distribuídas no sentido longitudinal do edifício em duas faixas ao longo dos caixilhos, e a sala de exposições temporárias, na área central, sem relação com o exterior do edifício. [pic 4]
O segundo pavimento é a Pinacoteca do Museu, concebida como um salão único sem divisórias, onde é exposto o acervo permanente do Museu nos Cavaletes de Cristal, em diálogo com o partido arquitetônico do pavimento, que, a partir da solução estrutural adotada, viabilizam o espaço livre de qualquer interferência. [pic 5][pic 6]
A praça pública no nível térreo é um espaço amplo que se estende como um mirante com vista para a Avenida Nove de Julho. Seu piso é a laje de cobertura do volume inferior. Não há nenhum tipo de barreira ou controle para acesso a este espaço, sendo que seu limite é concebido a partir de um banco de concreto que configura um guarda corpo, tendo à frente a vegetação das jardineiras da fachada do volume semienterrado. O piso de paralelepípedos de granito e os espelhos d’água sob os pilares principais configuram a linguagem da praça.
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A parte inferior do edifício ocupa o terreno e desenha os limites da quadra. É composta pelo volume semienterrado com patamares escalonados na área externa (nos primeiros anos do Museu estes patamares possuíam água, remetendo à imagem de pequenos lagos em cascata) e os muros de arrimo circundantes. As fachadas desse volume são compostas pela estrutura com jardineiras em concreto aparente e caixilhos metálicos com vidro, em ritmo diferente do volume elevado. O programa se divide em dois pavimentos, com acesso a partir do térreo e por uma escada central a partir da Praça Arquiteto Rodrigo Lefevre, no lado Nove de Julho na cota mais baixa.
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