O Planejamento e o urbanismo contemporaneous
Por: Jh3nif3rS0uz4 • 14/5/2018 • Trabalho acadêmico • 410 Palavras (2 Páginas) • 214 Visualizações
O planejamento e o urbanismo contemporâneo: O planejamento tradicional e o planejamento estratégico.
Nas últimas décadas as cidades vêm obtendo um inegável protagonismo em relação à vida cotidiana quanto nas relações internacionais, assumindo, na criação e dinamização de bens simbólicos e no bem-estar de sua população, uma centralidade definitiva.
Um forte protagonismo vem sendo adquirido pelas cidades, não só na vida política como também na vida social, cultural, econômica e nos meios de comunicação. Com isso temos a cidade contemporânea como um ator político no interior do processo de globalização, promovendo acordos e associações, assumindo responsabilidades diante da sociedade e União, tendo centralidade na articulação entre a iniciativa privada, a sociedade civil e as diferentes instâncias do Estado.
Outro fator que se observa é que as cidades, como atores sociais complexos e de múltiplas dimensões, não se confundem com os governos locais, mas os incluem-no, se expressando melhor quando realiza uma articulação entre instituições políticas e sociedade civil, articulação esta realizada através da ação coletiva e conjunta, que pode responder a formas e objetivos diversos.
Dentre esses objetivos diversos podemos destacar: a resistência ou confronto com um agente externo, a definição de produtos nos quais estão interessados, diversos agentes urbanos, campanhas baseadas na cooperação pública-privada, como por exemplo campanhas de segurança pública, projetos estratégicos de desenvolvimento urbano com ampla base consensual, e mobilização sócio-política, que encontra sua base principal na afirmação da identidade coletiva ou na vontade de autonomia política.
Podemos citar como fenômenos e fatores de transição paradigmáticas a crise de investimento do estado assistencial que gerou uma teoria alternativa de planejamento urbano, descentralização política, com fortalecimento do municipalismo, nesta conjuntura, o processo de planejamento concentrou-se na capacidade de geração e gestão de recursos com participação de agentes, criação de subúrbios, onde o território que era padronizado é cada vez mais expandido, alterando os hábitos cotidianos com novos modelos de centralidade e espacialidade e os paradigmas modernos se tornam obsoletos, e o ecologismo resultante da vertente e tradição higienista do planejamento do séc. XIX e da própria Carta de Atenas, sendo a cidade tradicional e a renovação seletiva defendidas pelos ecologistas.
Convive-se simultaneamente a cidade antiga, cidade expandida e a não-cidade, hoje o planejamento e zoneamento atual baseia-se em formular estratégias, angariar recursos e a competição entre cidades, não havendo mais plano regional e plano nacional como da década de 50, sendo assim temos cinergia e estratégia como palavras mágicas atuais sendo, hoje a tônicas do Urbanismo.
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