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Planejamento Ambiental e Urbanismo

Por:   •  31/3/2016  •  Resenha  •  750 Palavras (3 Páginas)  •  401 Visualizações

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Disciplina: Planejamento Ambiental e Urbanismo

SGMACS

Em 1950 uma grande referência para o urbanismo passou a ser o trabalho do teólogo Padre Louis-joseph Lebret que no segundo pós-guerra foi um dos fundadores do movimento “economia e humanismo” movimento esse proposto como alternativa ao dilema ideológico da guerra fria.

O projeto visava o bem estar do homem conciliando o desenvolvimento econômico e o bem estar social, baseado na estruturação territorial e no diagnóstico das carências urbanas. SAGMACS foi fundada em 1947 quando Lebrer veio expor suas ideias no Brasil e em 1956 foi contratado para formular um planejamento da cidade de são Paulo visando os programas de melhoria para a população.

O movimento “Economia e Humanismo” propunha análise sistemática do objeto de estudo com ênfase no método de trabalho onde o importante é como se faz e não o que se faz; Tentando uma aproximação entre as ciências naturais e humanas.

O projeto deveria relacionar aspectos administrativos, econômicos, sociais e políticos para assim serem criadas condições de que equilibrassem os deslocamentos entre os centros de trabalho, moradias, e demais estabelecimentos indispensáveis.

O principal desafio seria a carência sofrida pela população. A primeira  “perspectivas históricas, demográficas e econômicas” apresenta projeções demográficas visando estabelecer limites de crescimento. O crescimento é problematizado na relação entre projeções realistas e necessidades em termos de equipamentos e infraestrutura.

Seu plano de ordenação aponta como população ideal aponta 7,5 milhões de habitantes para 1975 e 10 milhões no ano de 2000, são Paulo e considerada autopropulsora, estável e propicia a uma grande expansão logo essa projeção revelou-se acertada, porém faltou condições para tal crescimento populacional.

Após décadas de crescimento intensivo são Paulo quase todos os investimentos públicos voltados à infraestrutura estavam focados na região central da cidade sendo que a centralização excessiva é vista como problema pelos estudos realizados pela SGMACS.

A partir da analise dos dados sobre a estrutura urbana e os níveis de vida da população na fase “estrutura urbana de são Paulo” são definidas três regiões de aglomeração paulistana: Central, de transição e periférica. Com as regiões delimitadas foi proposta uma estrutura urbana com quinze seções de aproximadamente 1,5 km e mil habitantes, sendo assim compostas cadeias de unidades e sub-centros subordinados a centros maiores.

“aspectos sociológicos da aglomeração” seria o resultado da analise da pesquisa com o objetivo de compreender a estruturação social da cidade, porem essa parte do estudo não foi localizada, sendo assim na etapa seguinte “analise urbanística” são analisados dados numéricos, caracterizando o estagio do desenvolvimento urbano,sendo que essa analise foi  elaborada em cima de parâmetros como taxa de ocupação, índice de aproveitamento , densidade, área construída por habitante dentre outras .A partir desses dados projetos foram previstos como implantação de trens para aumentar a mobilidade, um cinturão de 30 m de área não loteada que permitisse instalações de vias de acesso e etc.

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