PERSPECTIVA CASA DE FORNO DE FARINHA
Por: Rosileide Silva • 9/7/2020 • Abstract • 6.261 Palavras (26 Páginas) • 151 Visualizações
PROJETO PADRÃO
CASA DE FARINHA
S U MÁ R I O
- INTRODUÇÃO
- JUSTIFICATIVA
- OBJETIVOS
- Geral
- Específico
- PROCESSAMENTO
- Fluxograma
- Etapas do Processamento
FARINHA
- Colheita da matéria prima
- Recepção e preparo da matéria prima
- Pubagem
- Raspagem e descascamento
- Trituração das raízes
- Prensagem
- Trituração da massa
- Torragem
- Ensacamento
- Armazenagem
TAPIOCA
- Decantação
- Secagem ao sol
- Desintegração
- Ensacamento
- Armazenagem
- PARÂMETROS TÉCNICOS
- COEFICIENTES TÉCNICOS
- ORÇAMENTO DETALHADO DAS EDIFICAÇÕES DO PROJETO
- MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
- FONTE E USO DOS RECURSOS
- CUSTOS E RECEITAS
- AVALIAÇÃO FINANCEIRA
- Resumo dos Custos e Receitas - Lucro Operacional
- Valor Residual dos Investimentos
- Fluxo dos Custos e Benefícios do Projeto
- Ponto de Nivelamento
- Relação Benefício/Custo
12 . MODELO DE GESTÃO DO PROJETO
- Administração
- Comercialização
- IMPACTO AMBIENTAL E MEDIDAS ATENUANTES
ANEXOS
- ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
- PLANTA DE CORTE, FACHADA E COBERTURA
- REGULAMENTO DE USO PARA PROJETOS PRODUTIVOS
- INTRODUÇÃO
A influência de caráter social da mandioca, no estado do Maranhão, sempre foi e continua sendo bastante expressiva. Mantendo uma hegemonia duradoura entre as culturas de subsistência, seus reflexos no meio rural, colocam-na como “cultura social” das mais eminentes. Em todo o estado é encontrada como fator preponderante e básico da alimentação humana, apesar de não possuir, como é sabido, uma grande parte dos elementos nutritivos, necessários a uma alimentação balanceada.
O cultivo da mandioca em todo o Estado, na sua maior parte, é feito, visando a subsistência própria, situando em plano secundário o interesse comercial. O pequeno produtor, na sua quase totalidade pobre de tudo, tem muitas vezes, na cultura da mandioca, a única fonte de renda de que dispõe. Mesmo assim, ao fazer o seu roçado, o que visa antes de qualquer coisa, é o sustento próprio. Com poucas exceções, ninguém faz a sua plantação visando lucros, deixando para comercializar, apenas o excedente, o que sobrou da parte reservada ao seu gasto.
A forma de exploração da mandioca é das mais rudimentares, sendo extremamente reduzido o número dos que utilizam modernos processos culturais nas suas plantações. Geralmente, os pequenos produtores ocupam áreas que variam de 1,5 a 2,0 hectares, em consórcio, numa prática intinerante.
A forma preponderante de aproveitamento da cultura é a farinha de mesa, que utiliza perto de 90% da matéria prima. A tapioca de goma, como subproduto da mandioca, só é obtida em escala industrial nos estados das regiões sul e sudeste do país, portanto, distante da nossa região, o que encarece sobre modo o produto. Tendo em vista esta dificuldade, achou-se oportuno incluí-la como fonte de receita para este projeto padrão.
2. JUSTIFICATIVA
A mandioca é cultivada em todo o território maranhense, normalmente sob o regime de consorciação com outras culturas anuais, num sistema de exploração bem primitivo. Mesmo assim, pondera-se sua importância como cultura de susbsistência, pois exerce uma influência de caráter social muito grande, constituindo na maioria das vezes o principal ingrediente da alimentação, sob forma de farinha de mesa, como também a única fonte de recursos monetários de que dispõe o pequeno produtor.
O Maranhão, tem como principais zonas concentradoras da produção, as microrregiões homogêneas da Baixada Ocidental Maranhense, Pindaré, Itapecuru, Baixo Parnaíba, Médio Mearim e Alto Munim, que são responsáveis por mais da metade da produção total de raízes no Estado.
A essas potencialidades de produção apresentadas, principalmente pelas suas características edafoclimáticas, favoráveis ao desenvolvimento e expansão dessa cultura, como também sua importância como alimento energético humano e animal, atribui-se o interesse pela difusão de um processo moderno e racional de producão de farinha de mesa, apoiando as comunidades rurais na implantação de agro-indústrias, que venham contribuir para a melhoria da produção, tanto no aspecto quantitativo, como qualitativo, atendendo as exigências do mercado.
3. OBJETIVOS
3.1. Geral
- Apoiar as comunidades rurais, oferecendo um modelo de pequenas unidades agro-industriais para a produção de farinha e tapioca de goma, com tecnologia e escala adequada ao mercado da região e aos recursos materiais disponíveis, proporcionando melhoria na renda dos pequenos produtores rurais.
3.2. Específicos
- Aperfeiçoar o processo de produção de farinha e tapioca, visando a melhoria de qualidade;
- Despertar o espírito associativista entre os comunitários, com vista a uma melhor estrutura organizacional dos mesmos;
- Estimular a expansão da área trabalhada com mandioca e a utilização de técnicas que proporcionem aumento de produtividade;
- Estimular a produção da tapioca de goma como um produto alternativo para o mercado.
[pic 1]
- Etapas do Processamento
Visando a obtenção de um produto de qualidade superior, é necessária a observação das etapas que compõe o processo produtivo.
FARINHA
a) COLHEITA DA MATÉRIA-PRIMA
As raízes colhidas devem ser protegidas do sol e beneficiadas no máximo 24 após a colheita.
b) RECEPÇÃO E LAVAGEM
As raízes frescas são recebidas e descarregadas no chão, formando amontoados para serem pesados. Nesta etapa é fundamental uma perfeita higiene e limpeza do ambiente. Separam-se o pedúnculo e resto da maniva, que vem junto com as raízes para posterior aproveitamento na alimentação animal.
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