PESQUISAS ACERCA DOS ELEMENTOS LUMINÍSTICOS

FACULDADE RUY BARBOSA

DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

PESQUISAS ACERCA DOS ELEMENTOS LUMINÍSTICOS

SALVADOR

2014

DEBORAH SANTANA

 DEINNA BRUNA

FERNANDO FONSECA

PEDRO FERNANDO ALVES

LAIANE MACHADO

PESQUISAS ACERCA DOS ELEMENTOS LUMINÍSTICOS

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Salvador

2014

INTRODUÇÃO

“Creio ser natural a aspiração do homem à luz” (Le Corbusier)

Com o agravamento da crise energética, começou a surgir uma maior preocupação com a utilização de energia em diversos níveis e setores, entre eles, e com grande enfoque, o da construção civil. Tornou-se evidente a utilização indiscriminada de energia nos edifícios, mostrando, entre outros aspectos, a ineficiência dos projetos executados. Apesar das potencialidades encontradas no clima tropical brasileiro, a eficiência energética na grande maioria das construções brasileiras deixa muito a desejar (SAYEGH, 2001); (GONÇALVES e DUARTE, 2001). Tal fato se deve, em muitos casos, à inadequação das edificações ao clima regional, já que, ao não dispor do potencial de iluminação e ventilação naturais, as edificações requerem o uso de meios mecânicos de refrigeração e iluminação nos ambientes (GIVONI, 1981). As edificações que apresentam esses problemas necessitam de soluções alternativas que proporcionem conforto aos usuários, sem aumentar o consumo de energia (ASHLEY, 1984).

Para a realização da maquete virtual, tendo como objetivo estudar os elementos responsáveis pela iluminação natural de edificações, foi pesquisado todos os tipos de elementos e depois adotado alguns deles para ser implantado no projeto. São eles: Janelas, Persiana flexível, parede transparente, porta de correr transparente, cobogó, prateleiras de luz, pé direito confortável, SHED, painel solar. Alem destes elementos que foram adotados no projeto, outros também importantes podem ser citados aqui: brises, beirais, telha transparente, peitoris ventilados, blocos de vidro, lanternins, janelas de mansarda, Bay Windows, jardim interno, cobertura com policarbonato, Claraboia, Átrio, Cúpula ou Domo, teto solar, iluminação zenital, difusor de luz, Porta-balcão, dentre outros.

→ PRATELEIRA DE LUZ

A prateleira de luz é um elemento arquitetônico capaz de otimizar a distribuição de luz natural ao longo da profundidade dos ambientes, sem obstrução das vistas externas, contribuindo, assim, para a uniformização da iluminância em espaços internos. São dispositivos utilizados na parte superior de aberturas, sendo formadas por planos horizontais ou inclinados opacos, com uma superfície superior altamente reflexiva, instalado na janela, geralmente posiciona-se na terço superior da janela. O seu funcionamento é baseado na captação de radiação luminosa que é refletida para o teto dos ambientes, redirecionando a radiação para os espaços mais distantes da abertura. A capacidade de reflexão deste dispositivo, portanto, varia em função das propriedades físicas de suas superfícies.

As prateleiras de luz ajudam no uso efetivo da luz solar reduzindo a necessidade de luz artificial. Embora aplicável a todas as edificações, é especialmente importante no setor comercial onde o peso da iluminação artificial é maior. A prateleira de luz não gera mais luz dentro da edificação, mas proporciona uma luz mais uniforme no ambiente, distribuindo a luz mais no interior do espaço, reduzindo assim a necessidade de luz artificial. Podem incorporar luminárias voltadas para cima, luz de tarefa ou mecanismos de controle solar móveis .

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Ilustração de Diego Artur Tamanini          Lightshelf interno em projeto.

                                                                  Fonte: WWW.hunterdouglascontract.com

• PÉ DIREITO CONFORTÁVEL

Pé direito é um termo muito utilizado na arquitetura e em construções no geral, significa a altura do pavimento, medida do chão ao teto da construção. Sua medida mínima considerada é 2,80m, embora haja quem utiliza medidas de até 2,40 metros, mesmo sendo considerado irregular pela norma. Quanto maior o pé direito do edifício, mais confortável será o ambiente, em relação à ventilação e principalmente para absorção de luz natural, um pé direito baixo pode causar sensações de desconforto e sufocamento.

Há quem usa em seus projetos o pé direito duplo, termo que significa duas vezes a altura de um pé direito normal, as vantagens dessa alternativa são bem perceptível, alem de ser bem valorizado esteticamente, ele possibilita um ambiente bastante ventilado, iluminado, considerando assim, muito confortável.

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• SHED

Para entender o que é SHED, é necessário saber sobre iluminação zenital, a mesma é uma alternativa para ser usada quando não é possível iluminar o ambiente fazendo aberturas nas paredes. Sua definição é porção de luz natural produzida pela luz que entra através dos fechamentos superiores dos espaços internos. O SHED em questão, é um tipo de iluminação zenital, caracterizada por telhados em forma de dentes de serra (faces de pouca inclinação alternadas com outras quase verticais). Essas últimas são envidraçadas. Pede uma estruturação mais elaborada da cobertura. Pois, para proporcionar iluminação e ventilação precisam ser guarnecidos com caixilhos ou com algo que possibilite essas funções, impedindo a penetração de chuvas. Seu melhor desempenho é quando orientado a sul para latitudes compreendidas entre 24° e 32° S, no caso do Brasil.

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• JANELA

[pic 6]A janela é um elemento de vedação arquitetônica no qual permite-se a ventilação e a insolação dos ambientes internos. Os materiais de utilização, podem ser os mais diversos, utilizando-se, em sua maioria, o vidro como material transparente e como suporte madeira aço inox, alumínio, plástico PVC e o ferro. Todos estes elementos possuem uma variação de isolamento térmico e acústico até a sua manutenção.[pic 7]

• PERSIANA FLEXÍVEL

A persiana é um item no qual é utilizado no interior dos ambientes, em janelas e portas para impedir ou controlar o nível de iluminação, possuindo também, uma função térmica: bloquear a entrada de calor no verão e manter o calor no inverno. Podem ser manuais ou elétricas (automatizadas), podendo ser feitas de tecidos, vinil, poliéster e PVC. Podem ser empregadas em cozinhas e banheiros, mas também tem uma boa composição em espaços como quartos, salas, escritórios e home offices.