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PLANO DE MONTAGEM DOS PRÉ-FABRICADOS DA SUBESTAÇÃO C-03

Por:   •  24/1/2016  •  Abstract  •  2.719 Palavras (11 Páginas)  •  517 Visualizações

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Foto Ilustrativa montagem de pré-fabricados realizada pela DM na Subestação C-17

PLANO DE MONTAGEM DOS PRÉ-FABRICADOS DA SUBESTAÇÃO C-03

1 - Objetivo

Este relatório apresenta o plano de trabalho, a seqüência executiva e os procedimentos que devem ser seguidos para a montagem dos pré-fabricados da subestação C-03.

2 - Serviços Preliminares

As áreas de carga e descarga devem ser isoladas, permitindo o acesso às mesmas somente o pessoal envolvido na operação.

Todos os dispositivos de içamento tais como cabos, manilhas, dispositivos mecânicos e outros devem:

        - Dispor de maneira clara, dados dos fabricante/responsável, quando aplicável;

        - Ser inspecionado, antes de entrar em uso;

Prever aterro com argila, bica corrida e/ou chapas metálicas nos locais onde o guindaste ficará posicionado para evitar danos a estrutura das vigas baldrames.

3 - Plano de Rigging

O plano de rigging define quais as diretrizes a serem utilizadas nas atividades de içamentos de carga pelo guindaste. São expostos também dimensionamentos do equipamento, e seus dispositivos, folgas de movimentos e de capacidade, além de posições críticas a fim de garantir segurança na execução dos trabalhos.

3.1 - Descrição das atividades de içamento

As atividades de içamento no canteiro com guindastes são para movimentação de peças pré-fabricadas de concreto:

  • Pilares;
  • Vigas;
  • Lajes;
  • Escadas.

3.2 - Equipamento

GUINDASTE MADAL MD 600 

Guindaste totalmente computadorizado, Auto-Propulsor, permite operações com alcance de lança até 64,0 metros (telescópica + jib), capacidade para 60,0 toneladas, com giro de 360°. Possui dispositivos de segurança que controlam todas as operações do equipamento, impedindo qualquer situação de risco automaticamente. Por ser um equipamento de deslocamento dinâmico, pode trafegar em perímetro urbano e rodoviário.

DADOS TÉCNICOS:

CAPACIDADE

60 Ton a 3,00 m desde o centro de giro.

SISTEMA HIDRÁULICO

Alimentado por duas bombas hidráulicas duplas, acionada pela tomada de força do caminhão. Onde a principal é de palhetas e a secundária é de engrenagem.

A pressão de trabalho do sistema é de 220 Kg/cm2.

Ligação hidráulica entre a plataforma e a base giratória, através de conexão não utilizando mangueiras, permitindo giro contínuo em ambos os sentidos.

DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

• Medidor de carga através de sistema computadorizado e limitador de momento.

• Freio do enrolador.

• Alarme de sobre enrolamento.

• Freio automático do giro.

• Trava de segurança no gancho.

• Válvulas de contrabalanço nos guinchos.

• Válvulas de segurança e retenção nas linhas de fluxo dos cilindros das sapatas, elevação e extensão da lança.

• Nível de bolha, para alinhamento

Para maiores detalhes ver Anexo 1 – Manual do Equipamento.

3.3 - Interpretação da tabela de capacidade de elevação do guindaste.

Comprimento da haste ou comprimento da lança (A)

O comprimento da lança é a distância entre os pinos do pé da lança  (ou de articulação) e o centro da polia situada na ponta da lança.

Raio de operação ou raio de carga (B)

As capacidades indicadas na tabela variarão também de acordo como raio de carga. O raio é a distância, medida na horizontal, entre o centro de rotação do guindaste (pino central do giro) e o moitão (centro de gravidade da carga), quando a lança está com carga.

Devido a flexão da lança da máquina e ao estiramento dos tirantes, o raio poderá variar.

Figura 1 – Comprimento da Lança, Raio de Operação e Carga

Capacidade de carga

Para garantir a estabilidade do veículo transportador, independentemente do que ocorra na estrutura superior do guindaste, a capacidade de carga é ajustada pelo fabricante de acordo cm o quadrante de operação.

Quadrantes de operação são áreas específicas pela qual o guindaste passa durante o giro ou executa serviços.

A capacidade de levantamento variará em função do tipo de guindastes e do quadrante de operação desse guindaste.

Para determinar as variações de capacidade indicadas na tabela, o operador precisa saber:

        - O quadrante em que será feito o levantamento de carga;

        - Os quadrantes pela qual a carga passará durante o giro;

        - Os quadrantes em que será feita a descarga da carga.

Nunca se deve colocar um guindaste numa posição em que a tabela da carga indicar que a capacidade é insuficiente em um determinado quadrante, para não apresentar perigo de tombamento do equipamento.

Na tabela:

Quando o comprimento real da lança cair entre dois valores da tabela, deve-se usar a capacidade indicada para o primeiro comprimento da tabela, acima do real. Não fazer interpolação entre os valoras. Use sempre o comprimento maior.

                                                                        

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