PRECONCEITO RELIGIOSO NAS REDES SOCIAIS
Por: Carlos Velloso • 4/5/2018 • Artigo • 2.830 Palavras (12 Páginas) • 325 Visualizações
PRECONCEITO RELIGIOSO NAS REDES SOCIAIS
Jonathan David Oliveira [1]
Acadêmico do 1º Semestre do curso de Engenharia Civil/FAPAN
Marcia Elizabete[2]
Professora tal
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo apresentar os resultados de uma pesquisa realizada durante o 1º semestre do curso de Engenharia Civil, desenvolvida na disciplina de xxxxxxxxxx. O tema escolhido para a elaboração da pesquisa foi o preconceito religioso nas redes sociais. Foi proposto como objetivo analisar os efeitos dessa nova prática de preconceito que surgiu com o advento das mídias sociais. Para a elaboração do trabalho se utilizou de levantamento bibliográfico, focado em artigos e resultados de pesquisas científicas sobre a intolerância religiosa de tal modo que o tema possa ser abordado e compreendido com maior precisão e clareza. Com foco na intolerância religiosa praticada nas mídias sócias pela sociedade contemporânea.
Palavras Chave: Preconceito Religioso; Mídias Sociais; Liberdade.
ABSTRACT
This paper aims to present the results of a survey conducted during the 1st semester of Civil Engineering, developed in xxxxxxxxxx discipline. The theme chosen for the development of the research was religious prejudice in social networks. It was proposed to analyze the effects of this new practice of prejudice that arose with the advent of social media. For the preparation of the work was used in literature, focused on articles and results of scientific research on religious intolerance so that the issue can be addressed and understood more accurately and clarity. Focusing on religious intolerance practiced in media partners by contemporary society.
Keywords: Religious Prejudice ; Social media; Freedom.
INTRODUÇÃO
Sabe-se que não é fácil abordar o assunto religião, na atualidade, tendo em vista que é um tema complexo, de alta diversidade e peculiaridades. Logo, a própria tentativa de conceituar a palavra religião é intensamente arriscada.
Desde as antigas civilizações, percebe-se o culto ao sobrenatural como algo muito importante, mostrando que o espírito de religiosidade acompanha o homem desde os primórdios. Cada povo tem sua cultura própria, tem o culto ao sobrenatural como motivo de estabilidade social e de obediência às normas sociais. As religiões, as liturgias variam, mas o aspecto religioso é bem evidente. O homem procura algo sobrenatural que lhe transmita paz de espírito e segurança; A religião sempre desempenha função social indispensável. (OLIVEIRA, 1995, p.117)
Para que essa função social seja realizada, no entanto, é indispensável que os seres humanos possuam liberdade para o exercício da religião. Independentemente de cor, raça, crença, nível social, todos tem o direito à liberdade de expressão. No entanto não se deve confundir liberdade com apologia ao preconceito, seja ele de qual for a espécie.
Traçou-se como trajetória metodológica para o trabalho a pesquisa exploratória, que é utilizada para proporcionar maior familiaridade com o tema, procurando possíveis soluções para o problema, envolvendo levantamento bibliográfico, de tal modo que possa ser compreendido com maior precisão e clareza o tema abordado.
As mídia sociais estão em meio a um complexo fenômeno de interação entre os valores sociais e culturais, as relações de poder e a sociedade em geral. Representa a diversidade de pensamentos e a pluralidade cultural e expressionista exacerbada, incluindo as minorias sociais, políticas e sexuais. Entretanto, é comum encontrarmos discursos midiáticos que circulam dentro da cultura vigente e influenciados por valores relacionados à norma dominante. Estes discursos forjam um suposto consenso social a respeito de temas e modos de ver o mundo, construindo uma visão hegemônica e perpetuando desigualdades formais e materiais e preconceituosas.
Diante deste contexto, se destaca como problema do trabalho, a seguinte questão: No que intolerância religiosa interfere realmente em minhas relações, a não ser no aumento da hipocrisia da sociedade? Afinal, os que não são como eu são mais agressivos ou mais inteligentes, ou somos todos iguais em competência e sentimentos?
Preconceito não tem lógica. Ele reflete um puro medo de fazer parte de um grupo específico, de ser excluído seja lá por qual seja a diferença. Ou seja, medo de fazer parte de minorias ou entidades que representam alguma ameaça aos próprios valores e crenças. Inconscientemente, na maior parte das vezes, a "melhor" forma que algumas pessoas encontram de se proteger contra o medo é eliminando o objeto que causa temor, seja desqualificando, alardeando boatos ou trabalhando para minar a autoestima do alvo. E hoje a forma mais comum de se praticar tais ações é através das mídias sócias. Podemos citar como exemplo a intolerância religiosa de alguns grupos de políticos do alto escalão brasileiro explicita nas redes de comunicações, sejam virtuais ou não.
O Brasil é um Estado laico, ou seja, a Igreja e o Estado estão oficialmente separados. Isso não significa necessariamente o apagamento de todo e qualquer símbolo religioso dos estabelecimentos estatais. “O Estado laico não é um Estado ateu”, ressalta Moraes. A Constituição prevê a liberdade de religião e considera crime qualquer tipo de intolerância religiosa (Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, alterada pela Lei nº 9.459, de 15 de maio de 1997). (PRECONCEITO RELIGIOSO NA REDE, disponível em <http://pre.univesp.br/preconceito-religioso> Acesso: em 26 de Junho de 2016)
E atitudes como a de políticos ou grandes líderes religiosos tem uma grande influência na forma da sociedade lidar com questões relacionadas ao precogito. Muitas vezes, pessoas altamente influenciáveis passam a reproduzir a fala e o comportamento de alguém que as seduz com seu discurso odioso ou com sua simpatia, sem se darem conta de que no fundo não concordam com suas posições.
O QUE SÃO REDES SOCIAIS E MÍDIAS SOCIAIS?
O conceito de redes sociais precede a Internet e as ferramentas tecnológicas ainda que o termo não fosse popular no passado. Há algumas correntes que apontam a existência das redes sociais há anos. São comunidades, redes de relacionamentos, tribos. Já as mídias sociais passaram a ser interpretadas como as plataformas de Internet que facilitam e aceleram a conexão entre as redes (grupos) sociais.
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