Patologia das Cerâmicas
Por: marina.rfd • 15/5/2018 • Seminário • 2.373 Palavras (10 Páginas) • 190 Visualizações
Curso de Arquitetura e Urbanismo
PATOLOGIAS DAS CERÂMICAS
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. DEFINIÇÃO 4
3. IDENTIFICAÇÃO 5
4. CLASSIFICAÇÃO (congênita, construtiva, adquiridas e acidentais) 6
5. TIPOS 8
6. CONCLUSÃO 14
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 15
INTRODUÇÃO
A cerâmica tem uma enorme aplicação e importância na construção civil, pois envolve uma grande variedade de produtos que são utilizados, desde a parte estrutural até a estética. Os produtos mais utilizados são tijolos, revestimento de parede e piso, como azulejos, ladrilhos e pastilhas, além de telhas.
O produtos cerâmicos são empregados em todos o processo e partes de uma edificação, como fachada, construção de paredes, por ser um material relativamente leve, porém resistente e apresentar fácil manejo. Além disso, eles possuem grande variedade de propriedades, como cores, durabilidade, resistência, porosidade, as quais necessitam de cuidado tanto na elaboração e execução, quanto na manutenção.
Caso não se de a devida atenção nos processos pela qual a peça de cerâmica passa, essa pode sofrer patologias que afetaram suas propriedades e consequentemente sua durabilidade, estética e resistência. Ademais os produtos cerâmicos de revestimentos são os que mais sofrem com as patologias, pois seu técnica de elaboração, execução e manutenção requer maior cautela, e que se siga as normas técnicas severamente.
Assim, por erros nas etapas toda a edificação poderá ser afetada pelos problemas patológicos ocorridos nos produtos de cerâmica, diminuindo a valorização do edifício, a estética será abalada, a durabilidade e resistência há esforços poderão sofrer alterações também. Visto isso, é de fundamental importância o conhecimento da origem e os tipos de patologias.
DEFINIÇÃO
Patologias são problemas e deficiências físicas e fisiológicas em relação ao material, o que acarreta no não funcionamento esperado da peça. As patologias nas cerâmicas de revestimentos externo, interno, de piso, ou parede, geram perda de qualidade, redução de vida útil, desvalorização estética e econômica e perda de funcionalidade. A perda ou deformidade de características da cerâmica é devido a alteração de suas propriedades como dureza, brilho, resistência, porosidade, textura, coloração, por causa das patologias.
Segundo Sabbatini (2001) as patologias em cerâmicas geralmente iniciam-se em 3 etapas do processo de vida da peça, primeiramente na fase elaboração do projeto, execução e manutenção. Na elaboração o maior erro é a falta de projetos que atentam-se e respeitam os critérios de desempenho. Na execução há em muitas obras deficiência em relação a tecnologia de produção e instalação dos revestimentos. Enquanto os maiores equívocos na manutenção é o uso de produtos errados nas peças.
Além disso, os processos errôneos podem ocorrer de forma individual ou agrupada, assim como o aparecimento das patologias. Dessa forma, é necessário identificar os erros nos processos antes deles serem concluídos.
IDENTIFICAÇÃO
As patologias das cerâmicas possuem suas causas iniciadas em todos os processos que a peça passa, desde a elaboração, execução e manutenção. Assim é de fundamental importância saber identificar as causas e cadeia de consequências que fazem desencadear as patologias.
Para diagnosticar o problema Campante (2001) indica a análise do seguimento de um conjunto hierárquico das patologias. A qual inicia-se pela observação da exibição patológica, posteriormente através da causa imediata, seguido da natureza ou causa secundária e em fim na origem da deficiência. Além disso, a origem do problema patológico possui quatro classificações de acordo com os processos que estão relacionadas.
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Figura 1 Análise hierarquica das patologias. Fonte:Campante, Edimilson (2001).
CLASSIFICAÇÃO (congênita, construtiva, adquiridas e acidentais)
As patologias que ocorrem nas cerâmicas causam perda de qualidade, estética, funcionamento, entre outros fatores, os quais possuem uma origem do problema.
Assim, o conhecimento da origem é importante para que se possa começar a evitar esses processos errôneos, segundo a CCB, sendo 75% deles provenientes de desconhecimento ou descumprimento de normas técnicas.
Para o melhor entendimento e investigação das origens, elas são classificadas em quatro formas: congênitas, construtivas, adquiridas e acidentais.
- Congênitas
As patologias congênitas, conforme Marcia Taveira Roscoe, estão relacionadas com a fase de projeto, em decorrência do não cumprimento de normas técnicas, e de erros ou negligencia dos profissionais envolvidos. Ou seja, ausência, erros ou falhas no detalhamento e especificação dos materiais e processos, além de concepção inadequada dos revestimentos cerâmicos.
Dessa forma, há o aparecimento de patologias congênitas, as quais representam 40% dos problemas nas cerâmicas.
- Construtivas
As patologias construtivas, ainda segundo a autora, estão atreladas com a etapa de execução da obra, em que há ausência de técnica correta, negligencia dos profissionais e uso de materiais errados. Os problemas são devido a mão de obra desqualificada, contratação de empresas despreparadas, uso de produtos não certificados e falha ou inexistência de metodologia na colocação das peças.
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