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QUALIDADE DE VIDA E IMPLICAÇÕES SOCIAIS.

Por:   •  10/12/2019  •  Seminário  •  1.141 Palavras (5 Páginas)  •  209 Visualizações

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QUALIDADE DE VIDA E IMPLICAÇÕES SOCIAIS.

1.0 INTRODUÇÃO

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a definição de qualidade de vida é a:

“a percepção que um indivíduo tem sobre a sua posição na vida, dentro do contexto dos sistemas de cultura e valores nos quais está inserido e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”.

Trata-se de uma definição que contempla a influência da saúde física e psicológica, nível de independência, relações sociais, crenças pessoais e das suas relações com características inerentes ao respetivo meio na avaliação subjetiva da qualidade de vida individual.

A qualidade de vida é considerada como a percepção que o indivíduo tem da sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações (WHOQOL, 1994) e mesmo como uma questão ética (SANTIN, 2002), que deve, primordialmente, ser analisada a partir da percepção individual de cada um (GILL; FEISNTEIN, 1994).

Apesar de haver inúmeras definições, não existe uma definição de qualidade de vida que seja amplamente aceita. Cada vez mais claro, no entanto, é que não inclui apenas fatores relacionados à saúde, como bem-estar físico, funcional, emocional e mental, mas também outros elementos importantes da vida das pessoas como trabalho, família, amigos, e outras circunstâncias do cotidiano, sempre atentando que a percepção pessoal de quem pretende se investigar é primordial (GILL & FEISNTEIN, 1994).

2.0 METODOLOGIA

A unidade de estudo foi o Rio Apodi, com relação a sua cheia, tendo como foco as ruas, Antônio Guarjão (bairro São Geraldo), Rua Bevenuto Fialho (Centro), e a Rua Maria Fernandes de Aquino (São Benedito) na cidade de Pau dos Ferros no interior do Rio Grande do Norte (RN). A escolha das ruas justifica-se pelo fato de que, é uma área de risco construída próxima à passagem do rio Apodi.

A metodologia aplicada ao presente estudo foi de natureza descritiva e aplicada, com a utilização da metodologia quantitativa, para delinear a coleta, a descrição e análise dos dados. Os dados foram coletados através de um questionário com 6 questões estruturadas.

2.1 INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

O Instrumento para coleta dos dados foi um questionário composto de 6 questões sobre valores sociais e qualidade de vida.  A coleta de dados ocorreu no iniciou do mês de junho de 2019, sendo realizada pelos próprios autores.

3.0 TRATAMENTOS, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS.

Os perfis dos entrevistadores dos dados pesquisados estão nos quadros 1,2 e 3.

[pic 1]

Respostas

Gênero

80% feminino, 20% masculino

Idade

Idade média de 70, há 20 anos;

Escolaridade

60% Ensino Fundamental, 30% Ensino médio, 10% Graduação.

Quanto tempo reside na área.

70% entre 1 e 10 anos, 30% entre 10 e 20 anos

Fonte: Pesquisa aplicada

[pic 2]

Respostas

Gênero

70% feminino, 30% masculino

Idade

Idade média de 70, há 25 anos;

Escolaridade

30% Ensino Fundamental, 70% Ensino médio, 0% Graduação.

Quanto tempo reside na área.

1% há menos de 1 ano, 40% entre 20 e 40 anos, 50% entre 41 e 65 anos

Fonte: Pesquisa aplicada

[pic 3]

Respostas

Gênero

30% feminino, 70% masculino

Idade

Idade média de 80, há 25 anos;

Escolaridade

30% Ensino Fundamental, 50% Ensino médio, 20% Graduação.

Quanto tempo reside na área.

30% entre 10 e 20 anos, 30% entre 20 e 40 anos, 40% entre 41 e 65 anos

Fonte: Pesquisa aplicada

O Bairro Centro foi entrevistado áreas comerciais, para entendermos o ponto de vista deles.

3.1 IMPLICAÇÕES SOCIAIS E AMBIENTAIS DOS ENTREVISTADOS

Nos quadros 4, 5 e 6, descrevem-se as implicações sociais e ambientais dos participantes da pesquisa.

[pic 4]

Implicações sociais e ambientais

Respostas

Paisagem Urbana

60% gostam da paisagem urbana; 40% consideram a paisagem desconfortável.

Modificações

10% constataram a instalação de energia elétrica e o aumento de habitantes, 90% não informaram mudanças.

Vantagens

100% relataram um local calmo, e próximo ao centro.

Desvantagens

90% sem saneamento básico, sem calçamentos, sem iluminação pública apropriada. 10% relata que não há desvantagens.

Área de risco

60% acha que não é uma área de risco,

40% acha que é uma área de risco

Realocação

60% Não realocariam, pois gosta da rua onde mora.

40% Realocariam se fosse necessário.

Fonte: Pesquisa aplicada

Com relação à paisagem urbana 60% das pessoas comentaram que é uma paisagem bonita e tranquila, já 40% acha que poderia melhoras, segundo eles é uma área com muitos arbustos. Constatamos também que nos últimos 20 anos as únicas modificação existente na rua foi à colocação de energia elétrica e o aumento de habitações. Também constatamos que 20% das pessoas que acham que é uma área de risco, não aceitaria realocação por ter um apego emocional com a área.

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